O silêncio e a apologia política ao Hamas

O silêncio e a apologia política ao Hamas: Uma afronta à humanidade e à democracia Nos últimos meses, a Faixa de Gaza tem sido palco de uma terrível onda de execuções promovidas pelo Hamas, grupo que há décadas exerce um domínio violento sobre a região. Desde o início do cessar-fogo com Israel no início de 2025, o Hamas intensificou sua repressão interna, assassinando em público dezenas de pessoas, muitas vezes acusadas de colaboracionismo ou desafiar o regime. São execuções cruéis, feitas às vezes em frente a multidões que aplaudem a violência. Em um cenário já marcado por conflitos sangrentos e sofrimento extremo da população civil, o que torna ainda mais revoltante essa prática é o silêncio quase absoluto de setores políticos progressistas que, de forma incompreensível, defendem as ações do Hamas ou relativizam sua natureza terrorista. É absolutamente urgente que se faça uma reflexão profunda e sem concessões sobre o que realmente significa ser “humano” e defender os valores universais da liberdade. Afinal, como podem grupos que afirmam lutar pela diversidade, pelos direitos humanos e pela democracia apoiar uma organização que impõe a sharia — um regime de lei islâmica autoritário, que relega mulheres e minorias a papéis subalternos, viola direitos básicos e executa sumariamente adversários? A contradição não é apenas moral, mas absolutamente política e ética. O Hamas não é uma entidade abstrata ou um mero movimento de resistência que merece compreensão delicada. É uma organização com histórico de terrorismo comprovado, que executa sem julgamento seus opositores, usa civis como escudos humanos e aplica castigos cruéis sob a égide da sharia, de forma intolerante e retrógrada. O episódio recente de pelo menos 33 execuções, incluindo de membros dissidentes e até integrantes do próprio grupo, não pode ser justificado pela desculpa esfarrapada de “combate ao crime” ou “manutenção da segurança”. Executar inimigos com disparos em praça pública é um crime contra a humanidade, e o Hamas deve ser tratado como tal. Esse quadro se agrava quando políticos progressistas, frequentemente posicionando-se como paladinos dos direitos humanos, desviam o olhar, relativizam ou mesmo promovem a defesa do Hamas. Essa defesa ideológica denuncia uma confusão grave de princípios e prioridades, pois se usa a retórica da justiça social para apoiar uma organização que é autoritária, sectária e que oprime brutalmente a própria população que deveria proteger. Em nome de lógicas geopolíticas ou de ideologias anticolonialistas mal direcionadas, acabam por compactuar com práticas que destroem o tecido social, negam a diversidade verdadeira e impõem a repressão religiosa e política. É imprescindível que se questione a verdadeira natureza dos valores daqueles que dizem se alinhar com a democracia e a diversidade, mas ao mesmo tempo apoiam a sharia e o autoritarismo islâmico defendido pelo Hamas. Como é possível conciliar a defesa intransigente da liberdade de expressão e identidade com o suporte a um regime que censura, pune e silencia seus cidadãos? Como os mesmos grupos podem defender discursos de tolerância e pluralidade ao mesmo tempo que validam execuções sumárias e uma ordem social que nega direitos básicos às mulheres, aos LGBTs e a outros segmentos vulneráveis? O desconforto causado por essa incoerência exige uma resposta urgente e contundente da sociedade civil, dos jornalistas, formadores de opinião e dos próprios setores progressistas. Defender direitos humanos não pode ser um discurso seletivo que se dobra diante de interesses políticos ou ideológicos, mas sim um compromisso rigoroso e universal. É fundamental que haja uma rejeição clara e pública a toda forma de terrorismo, inclusive aquele praticado pelo Hamas, independente do viés político ou religioso. O mundo não pode erguer uma narrativa maniqueísta que só condena o terrorismo de um lado, criminalizando certas nações e grupos, mas fecha os olhos para a violência perpetrada por outros como o Hamas. O futuro da democracia e da humanidade depende do enfrentamento às verdadeiras violências e da defesa incondicional da dignidade humana. E isso passa necessariamente pelo reconhecimento do Hamas como organização terrorista e pela condenação internacional veemente das execuções e da imposição da sharia. Que estejamos atentos a essas contradições e exijamos coerência e justiça, para que o que pregamos como humanidade deixe de ser apenas discurso e se torne realidade. Defender a democracia, a liberdade e a diversidade não pode significar aceitar o silenciamento das vítimas, as execuções sumárias e a opressão religiosa. É hora de colocar na balança o que realmente significa ser “humano” e negarmos toda e qualquer justificativa ideológica a grupos que destroem vidas e negam direitos elementares. O verdadeiro progresso exige o reconhecimento do mal para só assim combatê-lo. Este é um chamado para que políticos progressistas repensem seus posicionamentos, abandonem o apoio cego a uma organização que viola valores democráticos e se coloquem a serviço de uma verdadeira justiça, que respeite e proteja os direitos humanos universais, independentemente de ideologias ou crenças religiosas. O silêncio ou a defesa do Hamas é uma afronta aos princípios da humanidade que todos deveríamos preservar.
“Não vamos abrir mão da democracia”, diz Messias após visto revogado

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou nesta segunda-feira (22) que sua geração tem um compromisso ético e político com a defesa da democracia no Brasil, e que é secundário o fato de os Estados Unidos terem revogado seu visto de entrada no país. A declaração foi dada durante o evento “Direito, democracia e crédito: construindo um desenvolvimento sustentável e equitativo”, sediado pelo BNDES no Rio de Janeiro. Messias destacou que a democracia brasileira não é uma escolha, mas um dever de envolvimento. Ele lembrou os impactos da ditadura no país, entre 1964 e 1985, mencionando desaparecimentos forçados, torturas e famílias destruídas. “Se eu tiver que perder meu visto para os Estados Unidos, para que filhos não percam os seus pais, eu perco meu visto. Não vale a pena”, afirmou Messias. “Não vamos abrir mão daquilo que nós acreditamos, daquilo que nós juramos defender. A democracia é um elemento fundamental. Nós não vamos abrir mão da nossa democracia”, complementou. O ministro ressaltou ainda que a redemocratização foi fruto de luta coletiva e que cabe às novas gerações preservar os avanços conquistados. O governo norte-americano já tinha revogado os vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Flávio Dino, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Também tiveram os vistos suspensos outros membros do governo brasileiro. O cancelamento de vistos de autoridades brasileiras faz parte de um pacote de medidas de retaliação que Donald Trump tem imposto ao Brasil em razão do julgamento e condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados pela tentativa de golpe de Estado. Durante o evento no BNDES, o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, prestou solidariedade a Jorge Messias e disse que a revogação do visto pelos Estados Unidos é uma “injustiça brutal”. “Eu nunca vi ele curvar a coluna vertebral para abrir mão da ética ou dos princípios, dos valores essenciais que a democracia e a República precisam. Nesses tempos, é muito importante ter esse tipo de postura. Esse sacrifício vai ser reconhecido ao longo da sua vida. E nós vamos continuar lutando”, disse Mercadante. Politica
Lula diz que manifestações são “espetáculo da democracia”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (22) que os protestos que levaram milhares de pessoas às ruas neste domingo contra a PEC da Blindagem e a proposta de anistia a envolvidos em atos golpistas foram “espetáculo da democracia”. Ao todo, 33 cidades tiveram manifestações, incluindo todas as capitais do país. Em São Paulo, cerca de 42,4 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista, segundo estimativa do Monitor do Debate Político no Meio Digital, vinculado à Universidade de São Paulo (USP). No Rio de Janeiro, cerca de 41,8 mil pessoas estiveram no ato em Copacabana, que reuniu artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan e Chico Buarque. “Quero saudar todos os artistas que se uniram ontem a dezenas de milhares de pessoas nas ruas de todo o Brasil para defender a justiça e lutar contra a impunidade e a anistia”, afirmou Lula. O presidente comparou os atos de domingo (21) a outros movimentos populares históricos pela redemocratização e as Diretas Já, movimento que teve como objetivo a retomada das eleições diretas ao cargo de presidente da República, durante a ditadura militar. “Isso nos traz a lembrança dos anos 70, durante a redemocratização, quando suas vozes [dos artistas] se somaram à voz de uma população que clamava pela liberdade. E das Diretas Já, nos anos 80, quando entoaram ao lado do povo o grito pelo direito de votar para presidente. Essa é a maior de todas as artes: o espetáculo da democracia”, apontou o presidente. Politica
Lula e o impacto do populismo: críticas à gestão que ampliou o Estado e afetou a economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue dividindo opiniões no cenário político brasileiro, especialmente entre os setores que defendem valores conservadores e liberais de direita. Para muitos críticos dessa ala, Lula representa a continuidade de um projeto populista que amplia o tamanho do Estado e interfere na economia de forma prejudicial ao desenvolvimento sustentável do país. Desde sua posse, Lula tem buscado implementar políticas que, segundo seus opositores, elevem os gastos públicos e ampliem o endividamento, gerando insegurança para investidores e sufocando a iniciativa privada. A ampliação da intervenção do governo em setores estratégicos é vista por essa corrente como um retrocesso para a competitividade e para a criação de empregos de qualidade. Além disso, a condução da política externa do presidente é alvo de críticas, pois privilegia alianças com regimes autoritários e países que desafiam valores democráticos e liberais, prejudicando a imagem do Brasil no cenário internacional. Para a direita, a gestão de Lula também não conseguiu afastar os escândalos de corrupção que marcaram seu governo anterior, comprometendo a confiança nas instituições públicas. Os defensores do pensamento conservador reforçam a importância de resgatar a liberdade econômica, fortalecer o setor privado e reduzir o tamanho do Estado como caminhos essenciais para a estabilidade, o crescimento e a ordem social no Brasil. O debate sobre os rumores do país permanece acirrado, com posições firmes de crítica ao modelo de governança adotado por Lula e seus aliados.
Tebet: Pec da Blindagem é risco à democracia e não interessa ao país

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, criticou nesta quarta-feira (17) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dificulta o andamento de processos criminais contra deputados e senadores, na forma como foi aprovada pela Câmara na noite de terça (16). “Esta pauta da Pec da Blindagem não atende ao interesse do povo brasileiro”, afirmou a ministra, que defendeu a votação de propostas “que são do interesse do povo brasileiro”, entre as quais citou a isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A Pec da Blindagem foi aprovada em dois turnos pelo plenário da Câmara, na terça à noite. O texto original previa que qualquer abertura de ação penal contra parlamentar depende de autorização prévia da maioria absoluta do Senado ou da Câmara, em votação secreta. Durante a madrugada desta quarta (17), entretanto, foi derrubado o voto secreto nas sessões para autorizar processos criminais contra senadores e deputados. O termo “secreto” foi derrubado por falta de quórum durante a votação de um destaque. Foram 296 votos a favor, mas o mínimo necessário para manter a regra era de 308 votos. Tebet classificou como “um risco à democracia como a conhecemos” a tentativa de alguns parlamentares de votar novamente, ainda nesta quarta, o mesmo destaque no texto, sob a alegação de que os deputados estavam dormindo quando o tema foi a votação. “O voto secreto foi derrotado legitimamente pelos parlamentares que foram contra essa peça”, afirmou. Ela disse esperar que os deputados repensem a estratégia e não “rasguem” o Regimento Interno e a Constituição, recolocando um tema já derrotado em nova votação. A ministra disse esperar que a Pec da Blindagem seja rejeitada pelo Senado. “O Brasil precisa de um sistema bicameral exatamente para isso, quando uma Casa falha, tem a outra para revisitar e dizer ‘à luz da Constituição, da lei e da moralidade pública, isso não pode passar, porque isso afronta diretamente o povo brasileiro’”, destacou Tebet. As falas foram proferidas durante um seminário sobre risco fiscal judicial, organizado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU). Politica
Ato em SP condena anistia e defende democracia e soberania nacional

No Dia Internacional da Democracia, o Fórum pela Democracia realizou na noite dessa segunda-feira (15), no teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o Tuca, a 12ª edição do ato Direitos Já! – Em Defesa da Democracia e da Soberania Nacional. Criado em 2019 como resposta à escalada autoritária no Brasil, o movimento Direitos Já! atuou na articulação da frente ampla que apoiou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Participaram do ato de ontem lideranças políticas de diferentes partidos, representantes da sociedade civil, artistas, intelectuais, juristas e líderes religiosos. O idealizador e coordenador-geral do movimento, Fernando Guimarães Rodrigues, leu um manifesto em defesa da democracia, da soberania nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), contra a ingerência dos Estados Unidos no Brasil e a anistia daqueles que atacaram o regime democrático no país. “Derrotamos uma tentativa de golpe de Estado desfechada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que, processados nos termos da lei, foram condenados por seus crimes. Contudo, a Justiça brasileira enfrentou uma agressiva tentativa de ingerência do presidente norte-americano Donald Trump em favor dos golpistas, com a imposição de tarifas de 50% às exportações brasileiras e um ataque indigno e ilegal ao ministro relator do caso na Corte Suprema”, disse. O manifesto propôs às forças democráticas do país uma grande mobilização em defesa da liberdade, dos direitos fundamentais e da soberania nacional. “Que a celebração do Dia Internacional da Democracia seja um marco da mobilização necessária para garantirmos a sobrevivência da liberdade, dos direitos fundamentais e da nossa soberania nacional que deriva da vontade popular e está definida na Constituição Federal”. Anistia De acordo com o manifesto, a pressão antidemocrática do governo norte-americano contra o Brasil resultou de articulações da família Bolsonaro e de parlamentares aliados, que estimularam a intervenção na política brasileira. “[Esses] são verdadeiros atos de traição aos interesses do nosso país. Agora, diante da condenação dos golpistas pelo STF, pressionam deslealmente o Congresso por uma anistia anticonstitucional para eles e para os que tentaram criar o caos com a depredação das sedes da Suprema Corte, do Parlamento e do Executivo em 8 de janeiro de 2023”. “O direito, contudo, já considera que anistiar quem violou as regras democráticas, e sequer reconhece a sua legitimidade, é a outra face do golpismo, que favorece a possibilidade de que novos ataques sejam desferidos contra o regime sem que os autores paguem por seus crimes”, diz o documento. Secretário-geral da ONU Em mensagem enviada aos organizadores do ato, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu a democracia e disse que viveu na pele uma ditadura. “Nossa legitimidade e nosso propósito derivam daqueles a quem servimos. Reafirmaremos a democracia como uma força de dignidade, inclusão e paz. E trabalhemos juntos para que ela produza resultados para todos. Uma democracia que exclui não é democracia. Aos que buscam desacreditar ou enfraquecer a democracia, digo o seguinte: eu vivi sob uma ditadura. E junto a muitos outros, ajudei a reconstruir a democracia em Portugal. E sei a diferença”. Momento difícil O ministro do STF, Gilmar Mendes, destacou o momento difícil pelo qual passa a democracia brasileira. Ele ressalvou, no entanto, que as instituições do país têm conseguido resistir aos ataques. “Raramente, nós vivemos um momento tão difícil nesses 40 anos de democracia, 37 anos da Constituição de 1988. Mas as instituições têm sabido ser resilientes e é fundamental o apoio da sociedade civil ao Supremo e a todas as instituições nacionais”, disse. Mendes que esteve presente no início do evento e deixou a mensagem gravada. Traição Último a discursar no ato, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, classificou como traidores os autores da tentativa de golpe e elogiou a Justiça por tê-los condenado à cadeia. “Se perdendo a eleição tentaram dar um golpe, imagine se tivessem ganho a eleição. E o pior: mesmo fora do governo, continuam trabalhando contra o interesse do povo brasileiro lá fora, espalhando fake news para prejudicar o emprego e as empresas no Brasil”. “Não pode haver delito maior para um político do que tramar contra a democracia brasileira. Então, fez muito bem o Poder Judiciário”, acrescentou. Alckmin encerrou sua fala lembrando uma das frases memoráveis de Ulysses Guimarães. “[Vim] trazer um abraço muito carinhoso, matar saudades de muitos aqui, conhecer amigos novos e lembrar o saudoso Doutor Ulysses: Traidor da Constituição é traidor da pátria. Viva a democracia”. Politica
Lula diz ao New York Times que soberania e democracia são inegociáveis

Em artigo publicado hoje (14) no jornal The New York Times com o título Democracia e Soberania Brasileiras São Inegociáveis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu os argumentos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a respeito do tarifaço imposto aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Lula ressaltou que nos últimos 15 anos, os Estados Unidos registraram um superávit de US$ 410 bilhões nas relações comerciais com o Brasil. Também disse que não há excessos nas cobranças de tarifas por parte do Brasil e que aproximadamente 75% das exportações aos Estados Unidos para o Brasil são isentas de impostos. O presidente brasileiro defendeu o multilaterialismo como melhor caminho para as relações entre os países, apontou os números favoráveis aos Estados Unidos na balança comercial entre os dois países e disse que a decisão de taxar os produtos brasileiros é política. Ao tratar a questão como política, Lula fez uma forte defesa da soberania brasileira e do judiciário. Ele criticou tanto as acusações de Trump de perseguição ao ex-presidente – condenado a 27 anos de cadeia por tramar um golpe de estado –, quanto os esforços de regulamentação das chamadas big techs, grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Outro ponto defendido pelo presidente Lula foi a implementação do sistema de pagamentos digital, o PIX, que possibilitou a inclusão financeira de milhares de cidadãos e empresas do país. Além de facilitar as transações e estimular a economia. A Amazônia foi outro tema tratado pelo brasileiro no artigo, recordando que nos últimos dois anos a taxa de redução do desmatamento caiu pela metade e que, no ano passado, a polícia brasileira apreendeu milhões de dólares utilizados em esquemas criminosos contra o meio ambiente. Por fim, o presidente Lula reafirmou a disposição de o Brasil negociar o tema das tarifas com os Estados Unidos, recordou que os dois países mantêm relações há mais de 200 anos, sendo que as diferenças ideológicas não podem prejudicar o trabalho conjunto das duas nações. Clique aqui e leia a íntegra do artigo Politica
Desfile de 7 de Setembro expõe o vazio do governo Lula e o desânimo da população

O desfile cívico-militar de 7 de setembro deste ano, que deveria ser uma grande celebração da Independência do Brasil, mais uma vez evidenciou o cenário de estagnação política e o esvaziamento do apoio popular ao governo Lula. Em Brasília, a presença irrelevante de público nas arquibancadas mostrou o afastamento da população, cansada de um governo que pouco entrega e muito empobrece o país. Apesar da tradicional pompa oficial, com a presença de ministros e das Forças Armadas, as arquibancadas estavam praticamente vazias. Imagens aéreas mostram um público reduzido e frio, especialmente para um feriado tão simbólico. Mesmo com a convocação de assessores e militantes para preencher o evento, não foi possível mascarar o fracasso do governo em mobilizar efetivamente a sociedade. O presidente Lula, ao invés de realizar um discurso firme e vibrante pela soberania nacional, limitou-se a acenar timidamente para um público distante e desinteressado, reforçando a sensação de desconexão com a população. Essa desconexão reflete também nas ruas, onde as mesmas manifestações oficiais não conseguem mais atrair apoio expressivo popular. A falta de entusiasmo popular expressa no desfile é um sintoma claro da crise política e econômica que o Brasil atravessa. Enquanto líderes da oposição e movimentos de direita ocupavam as ruas em diversas capitais, ecoando críticas veementes ao Supremo Tribunal Federal e pedindo anistia para presos políticos, o governo atual segue isolado em sua própria bolha. Este 7 de setembro reafirma a necessidade urgente de mudança e renovação política no país. O descaso da gestão Lula, marcado pelo discurso vazio e pelos resultados pífios, isolou ainda mais o governo diante do povo brasileiro.
Campanha quer valorizar papel do jovem na defesa da democracia

Valorizar os jovens e seu papel na defesa da democracia, além de fortalecer a expressão como manifestação cultural e ferramenta de transformação social. Essa é a ideia da campanha Amplifique Democracia, lançada nesta semana pelo Ministério da Cultura. A ação é coordenada pelo Instituto Trocando Ideias, que dá apoio técnico no auxílio e execução de políticas públicas para a cultura. Um dos propagadores dessas ações são os agentes Cultura Viva, jovens de 18 a 24 anos formados pela rede de Pontões de Cultura, que atuam no mapeamento, diagnóstico, formação, articulação e mobilização da rede de Pontos de Cultura no país. Além deles, os Agentes Territoriais de Cultura desenvolvem ações de mapeamento participativo, comunicação e mobilização social, além de receberem formação voltada ao desenvolvimento cultural e territorial de suas comunidades. Uma extensa programação foi destaque neste fim de semana com o Circuito Cultura Viva Hip-Hop, no Rio de Janeiro. Shows, batalhas de rimas e oficinas marcaram o evento. Lideranças do Hip-Hop aproveitaram a ocasião e se reuniram com gestores públicos para debater sobre políticas culturais. Cultura
DR com Demori: Edinho Silva fala sobre Trump, democracia e rumos do PT

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, é o convidado do próximo programa DR Com Demori. Na entrevista, o ex-prefeito de Araraquara (SP) reflete sobre as conquistas e os desafios que a legenda tem pela frente, especialmente diante do crescimento do fascismo no mundo. Além disso, Edinho comenta o impacto das políticas econômicas do governo Trump aplicadas ao Brasil. A atração vai ao ar às 23h desta terça-feira (26), na TV Brasil. Com início na militância em movimentos sociais ligados à igreja católica, Edinho Silva trilha uma carreira política em ascensão. Eleito novo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), ele assume a legenda em um momento decisivo. “Tenho dito que o desafio imediato, que é, no mínimo, uma luta de médio prazo, é a derrota do fascismo no Brasil”, afirma. Edinho Silva é o entrevistado desta semana do DR com Demori – Paulo Pinto/Agência Brasil Outro ponto destacado por Edinho é a necessidade de reconstruir a base do partido. “O PT precisa voltar a ter presença junto à nossa base social, junto às periferias, organização por local de trabalho e moradia. Ou seja, precisa voltar a ‘nuclear’. Eu acho que isso enfraqueceu muito”, diz. Edinho também comenta as ofensivas do governo dos Estados Unidos contra o Brasil que, para ele, são preocupantes para a conjuntura global. “O que me preocupa é que o Trump está semeando a terceira guerra mundial. Só que ela não será bélica, mas econômica. Ele vai provocar quebradeira em países com economias mais frágeis, menos diversificadas. Portanto, vai aumentar a pobreza no mundo. Porém, vai afetar uma parte da economia americana também”, analisa. Na entrevista ao DR Com Demori, o presidente do PT avalia que a democracia brasileira tem demonstrado sua resiliência, apesar das tentativas de golpe. “Mesmo com toda a nossa fragilidade do ponto de vista histórico, o Brasil tem instituições que funcionam”, assegura. Após a exibição na TV Brasil, o DR com Demori também fica disponível, na íntegra, no Youtube e no aplicativo da TV Brasil Play. O programa é transmitido em áudio, simultaneamente, na Rádio MEC, e as entrevistas ficam disponíveis em formato de podcast no Spotify. Politica



