Tradicional Festa do Divino Espírito Santo de Cunha começa sexta, dia 11, rica em simbolismo cultural e religioso

Como parte da cultura e do calendário religioso da Estância Climática de Cunha, cidade do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, a Festa do Divino Espírito Santo terá início nesta sexta-feira, 11 de julho, mesclando religiosidade e arte popular e trazendo atividades que poderão ser aproveitadas pelo público até o dia 20 de julho. Ao lado da 30ª edição do Festival Acordes na Serra, que se estenderá até 27 de julho com uma programação musical que inclui nomes consagrados da MPB, jazz, blues, além de artistas locais e regionais, a Festa do Divino chega para agitar ainda mais a cidade com uma manifestação rica em simbolismos, verdadeira tradição do povo que faz questão de preservar seus costumes. De origem portuguesa e celebrada há mais de dois séculos, a comemoração em Cunha não ocorre na data de Pentecostes (50 dias após a Páscoa) como em outras cidades do Brasil: a tradição é celebrada sempre no terceiro domingo do mês de julho. A diferença se dá em virtude da colheita do milho, principal produto agrícola do município, pois a proposta é também agradecer por essa colheita. Por isso, é também popularmente conhecida como a Festa da Fartura.
Festival Acordes na Serra agita o mês de julho em Cunha

Festival Acordes na Serra agita o mês de julho em Cunha, a partir do dia 4, com a participação de artistas de diferentes estilos musicais Zeca Baleiro será a atração de sábado no primeiro final de semana da 30ª edição do festivalAs montanhas que rodeiam a Estância Climática de Cunha, cidade do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, acolherão, neste mês, a música, expressão artística que promete tornar a região ainda mais aconchegante assim que a 30ª edição do Festival Acordes na Serra começar na sexta-feira, 4 de julho.O evento, realizado pela Secretaria de Turismo e Cultura de Cunha, promoverá acesso gratuito do público à extensa programação musical, que se estenderá até 27 de julho, sempre de sexta a domingo, e contará com nomes consagrados da MPB, jazz, blues, além de artistas locais e regionais.Com horários variados, as apresentações do já tradicional festival terão a Praça da Matriz como palco principal, mas outros locais da cidade, como a Capela da Santa Casa e a Igreja da Matriz, também receberão as atrações.Segundo Marcelo Yoshinori Tokai, Secretário de Turismo e Cultura de Cunha, a expectativa é receber cerca de 40 mil pessoas durante todo o festival, um momento que a cada ano se mostra mais especial para Cunha. “A cidade se enche de música, valoriza nossos artistas e movimenta o turismo. Nosso objetivo é que cada pessoa que nos visitar tenha uma experiência cultural enriquecedora”, afirma o secretário.O primeiro final de semana já promete agitar o público com o show do cantor e compositor Zeca Baleiro, que subirá ao palco no sábado, dia 5, a partir das 22h. Outros nomes como Izzy Gordon, Banda Pífanos do Paraitinga, Orquestra Joseense e Mirella Costa também marcam presença na abertura do festival. Programação musical para todos os públicos A 30ª edição do Festival Acordes na Serra terá uma programação variada, reunindo nomes consagrados da MPB, jazz, blues e artistas locais e regionais.A cada semana um estilo diferente marcará as apresentações, de acordo com as seguintes temáticas: MPB – Música Boa Brasileira (primeiro fim de semana), Rock Weekend (segundo fim de semana), Raízes, com destaque para o sertanejo (terceiro fim de semana) e Homenagem ao Bourbon Fest, com jazz e blues (quarto fim de semana).MPB embala primeiro final de semana do FestivalA abertura do Festival Acordes na Serra será sexta-feira, 4 de julho, na Praça da Matriz,com o show de Izzy Gordon, a partir das 21h. Com mais de 30 anos de carreira e quatrodiscos lançados, a cantora paulista traz uma história de vida familiar dedicada à música:é filha de Dave Gordon, sobrinha de Dolores Duran e irmã de Tony Gordon. Seu primeiroCD, “Aos Mestres com Carinho – Homenagem a Dolores Duran”, de 2005, recebeu duaspré-indicações ao Grammy Latino e ao Prêmio TIM (Revelação). O mais recente trabalho é o disco “O dia depois do fim do mundo”, tratado musical com a música negra,que traz samba-jazz, blues, ragtime, bossas, sambas e afins.No sábado, a partir das 15h, na Praça da Matriz, o público poderá conferir a apresentação do Arraial Surreal, performance artística criada em 2022 pela Cuás – Ateliê Escola Livre de Arte e Cultura de Cunha. O projeto abrange o resgate cultural dacidade, a partir da criação de máscaras e figurinos confeccionados com materiais reciclados e naturais como papelão, garrafas pets e palha para dar vida a personagens inspirados em expressões populares e causos, como o “Bardoso”, o “Bobo”, o “Palhaço Risadinha (Chiquinho de Castro)”, milho gigante, pinhão, aves como jacu e saracura, entre outros.Em seguida, às 17h, sobe ao palco a banda Pífanos do Paraitinga, com o show inédito “Rio acima, Rio abaixo”. Sob direção do flautista Toninho Carrasqueira, e circulação pelos sete municípios por onde o Rio Paraitinga faz seu percurso, a banda apresentará releituras de temas tradicionais da cultura do Vale do Paraíba, juntamente com temasautorais inspirados nas manifestações regionais.Na Igreja Matriz, às 20h30, a Orquestra Joseense, sob o comando do maestro Wiliam Coelho, fará um concerto especial para os amantes da música clássica, incluindo a Sinfonietta Nº1 de Heitor Villa Lobos. A orquestra é um dos projetos que integram o Programa de Formação Artística da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, destinado a jovens a partir de 16 anos de idade, que tem como proposta a formação musical, o aperfeiçoamento de músicos instrumentistas e a capacitação para a profissionalização artística e difusão da música instrumental.Nome consagrado da MPB, Zeca Baleiro embala o público a partir das 22h, na Praça da Matriz, com músicas já consagradas como Telegrama, Lenha, Por onde andará Stephen Fry e Vô Imbolá, entre outras. Com sua mistura de ritmos e referências musicais diversas, canções líricas e a verve afiada de humor e ironia, o cantor e compositor acumula, ao longo de 28 anos de carreira, inúmeros prêmios e indicações, entre eles, Grammy Latino, APCA e Prêmio da Música Brasileira.Artista plural, também vem se dedicando à literatura, ao cinema e ao teatro, escrevendo musicais e compondo trilhas. Em 2019, ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro pela trilha sonora de “Paraíso Perdido”, filme de Monique Gardenberg.E, no domingo, a partir das 15h, a Banda Véllim promete colocar o público para dançar e cantar. Formada em Guaratinguetá/SP, é uma banda dedicada ao rock nacional, internacional e classic rock, com repertório potente e versátil, que entrega performances energéticas e de alta qualidade. O grupo nasceu no final de 2010, com o nome que carrega a inicial de cada integrante da formação original: Liz Marques (vocal), Márcio Ribeiro (bateria e vocal), Alexandre Bitencourt (guitarra), Renato Brow (baixo e vocal) e Flávio Chiaradia (teclado).A partir das 21h30, a artista Mirella Costa sobe ao palco da Praça da Matriz com o Tributo Elis Regina, show exclusivo em celebração ao aniversário de vida de uma das vozes mais importantes da música brasileira. Conhecida por acompanhar o artista Baco Exu do Blues, Mirella vem se destacando no cenário nacional pela voz potente e alta capacidade técnica e interpretativa. Acompanhada por Thiago Vitório, Carlinhos Noronha e Ivan Castro, ela interpretará canções que se eternizaram na
Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci

Projeto “Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci” integra Festival da Cerâmica de Cunha Na celebração dos 50 anos do festival, encontro histórico entre a tradição e a inovação da cerâmica brasileira terá participação de mestres da Amazônia De Icoaraci, Belém do Pará, para o tradicional Festival da Cerâmica de Cunha, realizado entre 13 e 22 de junho, na cidade de Cunha/SP, os ceramistas e mestres Marivaldo Sena da Costa e Família Sant’ana levam produções e saberes da cerâmica amazônica e suas raízes arqueológicas para a edição que comemora os 50 anos da cerâmica de alta temperatura na cidade. “Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci” integra a programação junto ao Ateliê Cerâmica Cosmos, do ceramista local Matheus Burger, entre 18 e 24 de junho – o projeto com Marivaldo e Família Sant’ana será estendido por dois dias após o encerramento oficial do festival, em 22 de junho. Além da exposição de trabalhos, os ceramistas ministrarão workshops, palestras e aulas e também marcarão presença em rodas de conversas com o público para troca de conhecimentos, experiências e vivências. Os mestres Marivaldo e Família Sant’ana participam do festival pela primeira vez, um movimento que aproxima a tradição da cerâmica amazônica da produção contemporânea de Cunha e, sobretudo, valoriza uma das expressões mais antigas da humanidade. Sobre os artistas Marivaldo Sena da Costa: a arte arqueológica da Amazônia O mestre Marivaldo Sena da Costa faz parte da terceira geração de uma família de artesãos – seus pais foram os seus primeiros professores na arte da cerâmica.Hoje, com 41 anos de profissão, ele é referência em Cerâmicas Arqueológicas da Amazônia, trabalho iniciado em 1998 e que o levou a ingressar, em 2016, no projeto “Replicando o Passado”, do Museu Paraense Emílio Goeldi, que lhe dá acesso a peças históricas para a produção de réplicas dentro de padrões originais. São do segmento arqueológico as obras que o artista levará para a exposição no Festival da Cerâmica de Cunha. O público conhecerá cerca de 35 peças, todas pequenas ou em formato miniatura, e que estarão à venda depois da exposição. Elas são do acervo da Bacuri, responsável pela produção do projeto “Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci”. As peças estarão em sintonia com o workshop que ele ministrará em dois módulos. No primeiro, com cerca de três horas de duração, será feita a montagem de uma estatueta marajoara com os alunos. No segundo, o grafismo Marajoara entrará em cena, em placas previamente rascunhadas. Com obras expostas em galerias de várias partes do Brasil e museus, como o MASP, Marivaldo, que também desenvolve trabalhos com a cerâmica Icoaraci/Paracuri e faz constantes pesquisas sobre a cultura Marajoara, Tapajônica, Maracá e Cunani, comenta sobre a expectativa de estar em Cunha. “Todo ceramista do Brasil tem vontade de estar nesse importante festival. Comigo não é diferente”, afirma. Cerâmica Família Sant’ana: arte com impacto social A Cerâmica Família Sant´ana é formada por cinco ceramistas que mantêm viva a tradição da arte cerâmica no Distrito de Icoaraci, perpetuando saberes culturais dos povos amazônicos pelos estudos e aplicações de grafismos em produtos inovadores, criativos e autorais. Há 50 anos em Icoaraci, considerado o maior polo produtivo de arte cerâmica da região Norte, a Cerâmica Família Sant’ana nasceu das mãos habilidosas de dona Fernanda, mãe de seis filhos. Entre eles, Rosa e Guilherme que seguiram os seus passos ao lado de outros integrantes da família: Marly, casada com Guilherme, a filha Maynara e seu esposo Sebastian. São 158 anos de experiência se a soma contemplar os tempos de ofício de cada um dos membros da família: Rosa (53), Guilherme (51), Marly (42), Maynara (6) e Sebastian (6). Eles apresentarão no festival uma linha de cerâmica Icoaraci composta de peças utilitárias produzidas no torno e decoradas com estilos de grafismos tipicamente Icoaracienses, desenvolvidos a partir da reprodução de peças arqueológicas originárias, principalmente das culturas Marajoara, Tapajônica e Maracá. O workshop “Modelando Amuletos com Solos Amazônicos” e a aula que será ministrada no Instituto Cultural da Cerâmica de Cunha (ICCC) terão como pano de fundo a história da construção do polo ceramista de Icoaraci alinhada à atuação da família. “A nossa cerâmica vem se consolidando como uma ponte entre o passado e o presente, construindo um diálogo com a juventude local e incentivando o público a mergulhar no universo da cerâmica de forma experimental”, explica Guilherme, animado com o intercâmbio em Cunha. “Voltaremos modificados para o nosso território”, conclui. Sobre o Projeto O projeto “Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci” é uma iniciativa contemplada pelo “Chamamento Público para realização de projeto no edital Fomento CULTSP PNAB n°. 17/2024, de FORTALECIMENTO DOS SABERES E FAZERES ARTESANAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO”, com apoio institucional do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Programa de Ação Cultural – ProAC. A coordenação está a cargo da Bacuri, projeto que nasceu a partir de pesquisas sobre o artesanato brasileiro, realizadas por Marcio Cardoso, fundador da Bacuri, com o objetivo de difundir o talento dos artesãos e buscar o reconhecimento da arte que realizam. Para o projeto “Da Mantiqueira à Amazônia: Intercâmbio entre ceramistas de Cunha e Icoaraci”, a coordenação geral e a diretoria de comunicação são de Stella Fernandes, gestora cultura e parceira do projeto. Festival da Cerâmica de Cunha Um dos mais tradicionais do calendário nacional, o Festival da Cerâmica de Cunha acontecerá de 13 a 22 de junho, com uma programação especial em comemoração aos 50 anos do primeiro forno Noborigama na cidade. Com o apoio do Instituto Cultural da Cerâmica de Cunha (ICCC) e da Prefeitura de Cunha, o festival terá atividades diversificadas entre exposições, palestras, workshops, aberturas de forno, performances com demonstrações ao vivo de ceramistas criando esculturas, modelagens e pinturas e as tradicionais competições de torno. De 19 a 22 de junho, acontecerá a Feira da Cerâmica, que reunirá uma variedade de produtos em cerâmica de artistas
Festival da Cerâmica de Cunha celebra os 50 anos

Festival da Cerâmica de Cunha celebra os 50 anos da cerâmica de alta temperatura Abertura do evento será dia 13 de junho e se estenderá até dia 22, durante o feriado de Corpus Christi, com programação especial sobre a história da cerâmica na cidade e a construção do primeiro forno Noborigama A cidade de Cunha recebe em junho o tradicional Festival da Cerâmica, um dos mais importantes do calendário nacional, ao reunir artistas de várias localidades do Brasil e do exterior. Este ano, o evento ganha uma nova data e acontece a partir de 13 de junho e se estende até dia 22, com uma programação especial em comemoração aos 50 anos do primeiro forno Noborigama na cidade. Para celebrar esse marco histórico, que é referência da cultura local e que deu a Cunha o título de Capital Nacional da Cerâmica de Alta Temperatura, o Festival terá atividades específicas que remetem à história dos primeiros ceramistas que trouxeram as novas técnicas para a cidade. A começar pela arte do Festival deste ano, de Alberto Cidraes, ceramista que integra o grupo que construiu o primeiro forno Noborigama em Cunha, na década de 70. Hoje, Cunha tem a maior concentração de Noborigamas fora do Japão, com seis fornos pela cidade. Entre os destaques da programação, a tradicional abertura de Fornada Noborigama no Ateliê Suenaga e Jardineiro, um dos mais antigos da cidade, no dia 14 de junho. Nos dias 19 e 20, duas palestras com ceramistas de Cunha: “Tudo Iniciou em Cunha: Minha Trajetória na Cerâmica”, com Cesar Augusto Barbosa, e “Forno Noborigama”, com Augusto Campos e Leí Galvão. Também no dia 20, o lançamento do documentário 50 Anos de forno Noborigama em Cunha, produzido por Gabriela Fernandes e Renata Pegorer. Primeiros ceramistas de Cunha: Da esq. p/a dir: Mieko Ukesekie, Alberto Cidraes e Kimiko Suenaga Segundo Giltaro Suenaga Jardineiro, um dos organizadores do Festival e representante da segunda geração de descendentes dos ceramistas japoneses que chegaram a Cunha na década de 70, a história da cidade se entrelaça com a da cerâmica e sua evolução. “Podemos identificar quatro fases da cerâmica na cidade – a denominada cerâmica das paneleiras, mais utilitária; depois a cerâmica artística com a chegada dos imigrantes e novas técnicas; em seguida, já nos anos 90, Cunha ganha destaque como referência com a chegada de ceramistas de outras localidades e o turismo da cidade começa a se desenvolver, e a fase atual de formação das novas gerações”, explica ele, entusiasta do projeto do Instituto Cultural da Cerâmica de Cunha – ICCC que leva aos jovens alunos da rede pública a história e a arte da cerâmica. Programação para todos os públicos Com o apoio do ICCC e da Prefeitura Municipal de Cunha, o Festival da Cerâmica deste ano contará com uma programação extensa e diversificada para atender todos que visitarem a cidade em busca de arte e cultura. Mais de 50 atividades estão programadas entre exposições, palestras, workshops e aberturas de forno. Tudo foi planejado para agradar aqueles que buscam aperfeiçoamento com renomados profissionais, como também o público em geral que quer se divertir e apreciar a cerâmica de Cunha. A tradicional Feira da Cerâmica, que ocupará o Parque Lavapés de 19 a 22 de junho, é o ponto alto do Festival ao promover muitas atrações e uma variedade de produtos em cerâmica de artistas de várias regiões do Brasil que expõem e comercializam seus trabalhos durante a feira. A Festa da Cerâmica reunirá várias atrações para o público que visitar a cidade no feriado de Corpus Christi Também estão programadas várias performances com demonstrações ao vivo de ceramistas criando esculturas, modelagens e pinturas, e as competições de torno que vão revelar os ceramistas que produzirem a peça mais alta e a de maior diâmetro. Tudo sempre acompanhado de apresentações musicais ao vivo, capoeira, congada e variada gastronomia para o público. Durante todo o Festival, o público poderá visitar a exposição René Le Denmat – “Torneando Histórias”, na Casa do Artesão, que contará com peças do acervo do renomado ceramista francês e das artistas Hideko Honma e Kimiko Suenaga, referências na arte da cerâmica, a partir da tradição japonesa. E, no ICCC, acontecerá a abertura de fornada, no dia 21, sábado, com a participação de ceramistas de Cunha e de outras regiões que vão fazer uma apresentação da técnica de queima em forno Smokeless, culminando com a retirada das peças do forno a lenha. Tradição e arte Cunha é reconhecida pela produção de cerâmica artística em fornos a lenha Noborigama, técnica que chegou ao Brasil com os imigrantes japoneses. Eles instalaram-se em Cunha em 1975 e, ao longo desses 50 anos, formaram novas gerações de ceramistas e atraíram muitos artistas que empregam outras técnicas e estilos. Atualmente, são mais de 70 ceramistas em seus ateliês, produzindo objetos de cerâmica de alta qualidade que são considerados obras de arte. O forno Noborigama surgiu no extremo oriente e se caracteriza pela superposição das câmeras de fogo. A queima da cerâmica utiliza madeira de eucalipto resinoso, pode durar mais de 30 horas seguidas e a temperatura pode chegar a 1.400 graus. Após três dias de resfriamento lento, as cerâmicas são tiradas do forno e disponibilizadas para o público dentro do ateliê. Como chegar ao Festival Cunha está a 230 km da capital paulista. O visitante deve seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) até a Saída 65, em Guaratinguetá. Depois seguir pela Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) até Cunha. Quem for de ônibus, também deve ir até Guaratinguetá. Na rodoviária há ônibus intermunicipal até Cunha. Os horários das partidas devem ser checados no local. Festival da Cerâmica de Cunha 2025 Programa 13/06 – Às 17 horas – Abertura Oficial – Inauguração da Exposição “René Le Denmat, “Torneando Histórias”, na Casa do Artesão. 14/06 – Às 10h, 13h e 16hs – Abertura de fornada Noborigama Ateliê Suenaga & Jardineiro. 19 a 22/06 – Das 10h às 19hs – Feira da
Feriado de Páscoa em SP: veja 9 destinos para relaxar ou se aventurar

Em meio a um superferiado, a celebração de Páscoa se torna também em oportunidade para fazer uma pausa e explorar novos destinos, seja para relaxar ou viver aventuras. O interior de São Paulo, com sua rica diversidade de paisagens e pequenas cidades encantadoras, se transforma em um convite irresistível para quem busca um refúgio longe da rotina. Entre montanhas, vales e cachoeiras, há uma infinidade de lugares para curtir o clima acolhedor e a tranquilidade que só cidades do interior podem oferecer. A Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo (Setur-SP) selecionou algumas cidades paulistas para quem quer desfrutar de atividades ao ar livre, como trilhas e passeios a cavalo, ou para relaxar em charmosas pousadas com gastronomia local. Diversas cidades paulistas oferecem opções para todos os gostos. Entre os destinos mais procurados, destacam-se: Socorro: No Circuito das Águas Paulista, é ideal para quem busca aventura, com atividades como rafting, tirolesa e quadriciclo. Para quem prefere tranquilidade, há pousadas com spas e cafés coloniais. Durante a Páscoa, muitos eventos especiais são oferecidos. Serra Negra: Com clima agradável e foco no bem-estar, é perfeita para quem quer descansar e desfrutar de boa gastronomia, com pratos típicos de Páscoa. Passeios a cavalo e trilhas completam a experiência. Holambra: Conhecida pela influência holandesa, a cidade encanta com seus campos de flores e gastronomia típica, como stroopwafel e croquete. Durante a Páscoa, há festivais de chocolate e feiras de artesanato. Águas de Lindóia: Famosa pelas águas termais, é um destino de relaxamento, com spas, piscinas aquecidas e o parque aquático Thermas Hot World, ideal para famílias. Brotas: Para os amantes de esportes radicais, oferece rafting, rapel e cachoeirismo. A cidade também tem opções de hospedagem aconchegante e restaurantes com comida caipira. Campos do Jordão: Com clima frio e arquitetura europeia, é conhecida por seus fondues e chocolates artesanais. Durante a Páscoa, há festivais gastronômicos e eventos culturais. Cunha: Tranquila e rodeada pela natureza, oferece trilhas, mirantes e cachoeiras. Durante o feriado, feiras de chocolates e doces caseiros são destaque. Monteiro Lobato: Com forte conexão literária, é perfeita para quem quer explorar a história de Monteiro Lobato e relaxar em meio à natureza, com trilhas e cachoeiras escondidas. Santo Antônio do Pinhal: Ao lado de Campos do Jordão, oferece tranquilidade, mirantes e jardins temáticos. É um ótimo destino para quem busca paz e contato com a natureza.
Festival da Cerâmica de Cunha Encera Edição com Abertura Tradicional de Fornada

O Festival da Cerâmica de Cunha encerra sua 16ª edição com a tradicional abertura de fornada, marcada para o dia 9 de novembro. O evento será realizado no Atelier Suenaga & Jardineiro, que celebra 40 anos de atividade e é um dos mais antigos e respeitados ateliês de cerâmica da cidade. A entrada é gratuita e não requer inscrição prévia.A cerimônia ocorrerá em três horários: 10h, 13h e 16h. Durante a abertura, os participantes poderão interagir com os ceramistas, aprender sobre o processo de queima das peças e apreciar as novas obras que refletem a fusão entre tradição e inovação. Giltaro Jardineiro, ceramista e um dos organizadores do festival, expressou sua expectativa: “O Noborigama é um símbolo de nossa herança cultural e a abertura da fornada é um momento de grande emoção.”Este ano, o festival contou com uma programação diversificada, que incluiu workshops, exposições e palestras sobre as várias facetas da cerâmica artística. A Feira da Cerâmica, realizada de 11 a 14 de outubro, foi um dos pontos altos do evento, atraindo cerca de 7.500 visitantes. “O festival é uma oportunidade única para artistas e admiradores da cerâmica se conectarem e trocarem experiências”, destacou Giltaro.Cunha é reconhecida como a Capital Nacional da Cerâmica de Alta Temperatura, famosa pela produção em fornos Noborigama, técnica trazida ao Brasil por imigrantes japoneses na década de 1970. Diretora do curta “Enquanto Eu Dormia” promove oficina gratuita de interpretação para cinema Hoje, mais de 70 ceramistas atuam na cidade, produzindo peças que são verdadeiras obras de arte.A abertura da fornada representa não apenas o encerramento do festival, mas também uma celebração da arte cerâmica e da história cultural da região. Os visitantes terão a chance de vivenciar um processo milenar que combina habilidade artesanal e inovação.
Exército Desperta o Vale do Paraíba com Tiros e Explosões em Treinamento Noturno

A Brigada de Infantaria Aeromóvel de Caçapava está realizando o exercício militar “Operação Fornovo III” nas cidades de São Luiz do Paraitinga
Vale do Paraíba enfrenta situação crítica de queimadas com focos em quatro cidades

O Vale do Paraíba se tornou a região mais crítica no estado de São Paulo em relação às queimadas. Quatro cidades concentram os maiores