Evento inédito do Núcleo de Cuidados em Oncologia acontece quarta, dia 1º – Prefeitura Municipal de Ubatuba

O Núcleo de Cuidados em Oncologia realiza, na quarta-feira, 1º, o 1º Encontro de Integração e Humanização da Rede de Cuidados em Oncologia, no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto. O evento reunirá profissionais da Saúde, gestores e especialistas de diferentes áreas para discutir estratégias voltadas à integração e à humanização do atendimento a pacientes oncológicos. A programação inclui apresentações culturais, palestras e rodas de conversa com especialistas reconhecidos nacionalmente, abordando temas que vão desde o diagnóstico até os cuidados paliativos e promovendo a troca de experiências entre diferentes setores da rede de atenção à Saúde. A proposta de integrar a rede de cuidados reflete um dos maiores desafios do sistema de Saúde: a fragmentação do atendimento. Em oncologia, o paciente percorre diversas etapas e serviços — da atenção primária ao hospital especializado — e a falta de coordenação pode comprometer a qualidade do tratamento. Além disso, o aspecto da humanização é fundamental. Estudos apontam que a escuta ativa, a comunicação clara e o suporte emocional aumentam a adesão ao tratamento, reduzem a ansiedade e contribuem para a qualidade de vida. A prática da humanização, entretanto, exige preparo, protocolos integrados e sensibilização das equipes, fatores que encontros como este buscam fortalecer. De acordo com estimativas do Observatório de Oncologia, o Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer em 2024. Apenas em 2022, foram mais de 244 mil óbitos por câncer no país. Outro dado relevante é que aproximadamente 625 mil pessoas no Brasil necessitam de cuidados paliativos, sendo o câncer uma das principais causas dessa demanda. Pesquisas realizadas com pacientes oncológicos apontam média de 58,5 pontos em qualidade de vida numa escala de 0 a 100, com grande impacto negativo no aspecto social. Ao mesmo tempo, foi identificada alta satisfação com equipes médicas e de enfermagem, o que mostra que a experiência de cuidado influencia diretamente o bem-estar do paciente. Esses dados revelam que o desafio não está apenas no acesso ao tratamento, mas também na forma como ele é oferecido: com integração, acolhimento e dignidade. O encontro também celebra os dois anos de implantação do Núcleo de Apoio ao Paciente Oncológico Francine Maia, espaço que tem se consolidado no município como referência em suporte e acolhimento a pacientes e familiares. O núcleo atua oferecendo orientação, acompanhamento e atividades que buscam tornar o enfrentamento da doença menos solitário e mais humano. Inscrições podem ser feitas previamente pelo link ou presencialmente, antes do evento.   Confira a Programação: 8h – Credenciamento e Café de Boas-vindas 9h – Abertura cultural 9h15 –Apresentação das autoridades 9h40 – Comemoração de 2 anos de implementação do Núcleo de Apoio ao Paciente Oncológico Francine Maia 10h– Experiências exitosas dos Núcleos de Apoio de Cuidado em Oncologia do Litoral Norte 11h20 – Palestra “Acolhimento e comunicação no cuidado oncológico” com a psicóloga Luciana Telles Ferri. Luciana Telles Ferri é psicóloga especialista em psico-oncologia, tanatologia e cuidados paliativos. Atua na Abrale, coordena o Comitê de Cuidados Paliativos da entidade e integra grupos nacionais de referência, como o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer. 12h – Intervalo 13h30 – Apresentação cultural 13h45 – Apresentação da Rede de Cuidados em Oncologia do Litoral e convidados 14h – Palestra “Oferta de Cuidado Integrado” com a coordenadora CIH AME Caraguatatuba –  Giselle Oliveira. 14h20 – Painel “Integração e Humanização da Rede de Cuidado em Oncologia – fortalecendo fluxos e compreendendo a trajetória do paciente” Mediadora: Dra. Rosielly Melo, oncologista e oncogeneticista do HRLN Participantes: Edna Silva Pinheiro, articuladora da política estadual de humanização, psicóloga com especialização em psicologia hospitalar e psicanálise lacaniana. Giselle Oliveira, coordenadora CIH AME Caraguatatuba. Dr. Renato Buono, especialista em cuidados paliativos do HRLN. Prefeitura de Ubatuba

Médicos alertam para cuidados no volante durante gestação e puerpério

Médicos alertam para cuidados no volante durante gestação e puerpério

O início da gestação é comumente marcado por vertigens, náuseas e vômitos, além de cansaço e sonolência. Com a evolução da gravidez, edemas, câimbras e contrações abdominais se somam à lista de sintomas e podem dificultar a concentração necessária para a condução de um veículo. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).  Durante o 16° Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego, em Salvador, a obstetra e membro da comissão científica da Abramet Lilian Kondo destacou que tanto a gestação quanto o puerpério são períodos que exigem maior atenção da mulher ao assumir o volante.  No caso de motoristas gestantes, as recomendações, segundo ela, incluem:  evitar trajetos longos; em caso de mal-estar, parar o veículo e pedir ajuda; programar paradas frequentes para se alongar e se movimentar; usar meias de compressão em viagens acima de quatro horas; e utilizar equipamentos de segurança.  Nesse último quesito, a médica destaca que é recomendado afastar o banco do volante ao máximo, mas de forma que não prejudique a direção, além de utilizar o cinto de segurança de forma que a faixa subabdominal fique o mais baixo possível e nunca por cima da barriga. Já a faixa diagonal deve ser posicionada passando lateralmente ao útero.  Para puérperas, não há prazo definido para o retorno à condução de veículos. Alguns países, segundo Lilian, orientam aguardar de duas a seis semanas. “A condição essencial é que a mulher esteja fisicamente e emocionalmente apta e sem fazer uso de medicamentos que prejudiquem a condução”.  *A repórter viajou à convite da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) Fonte

Médicos do trabalho lançam guia com cuidados para evitar adoecimento

Campanha alerta para falhas na prescrição de antibióticos em hospitais

A Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) lançou nesta quinta-feira (21) um guia com orientações sobre como cuidar da saúde no ambiente laboral. O documento foi distribuído, em formato digital, para sindicatos, empresas e órgãos públicos, e destaca a importância de encontros periódicos, não apenas no momento da admissão ou rescisão de contratos, com funcionários. Segundo a entidade, em junho, mais de 330 mil brasileiros maiores de 18 anos de idade solicitaram ao governo federal afastamento das atividades profissionais. Desse total, 76% dos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram motivados por doenças.  “Um número que se repete mês após mês, com pequenas variações, compondo um ciclo silencioso de alto impacto econômico e social”, avaliou a Anamt. Os dados mostram que lesões por esforço repetitivo, dores lombares e doenças crônicas recorrentes ocupam o topo do ranking dos motivos de afastamento, seguidas por transtornos mentais e comportamentais.  >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp O comunicado destaca uma “percepção equivocada” da atuação do médico do trabalho já que ela não passa, necessariamente, pelo diagnóstico de uma doença. De acordocom a Anamt, a contribuição do médico do trabalho acontece, sobretudo, no campo da prevenção, seja identificando sinais e sintomas junto ao trabalhador e orientando sobre como proceder na sequência; seja apoiando empresas a criarem ambientes e práticas saudáveis capazes de reduzir os riscos de adoecimento. Guia A publicação aborda questões que vão desde a relevância de exames ocupacionais como admissional, periódico e mudança de função até a necessidade de o trabalhador estar atento a detalhes do local de trabalho e da rotina para apontar eventuais problemas que precisam ser corrigidos pelo empregador, incluindo a existência de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, entre outros. O guia alerta ainda para questões “aparentemente banais”, mas que podem desencadear quadros clínicos agudos ou graves, como exposição a variações de temperatura, ao som em alto volume e a produtos químicos, além de levantar peso excessivo ou fazer o mesmo movimento repetidas vezes, o que pode implicar em lesões na coluna e nos membros. Outro destaque do documento diz respeito a máquinas sem proteção e à obrigatoriedade do uso de equipamento de proteção individual (EPI) indicado para cada função. Fonte

Novo complexo de saúde em Tremembé

A proposta visa substituir o atual Centro de Saúde, que opera nas instalações da secretaria de saúde, por um espaço mais adequado e bem equipado. Essa mudança tem como objetivo primordial oferecer à população um ambiente de atendimento mais eficiente e condizente com suas necessidades.