Inca estima 73,6 mil novos casos de câncer de mama no Brasil em 2025

Inca lança relatório sobre câncer de mama no Brasil

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançou nesta sexta-feira (3), no mês do Outubro Rosa, que conscientiza sobre o câncer de mama, a publicação Controle de câncer de mama no Brasil: dados e números 2025, com informações sobre incidência, mortalidade, fatores de risco, prevenção, acesso a exames e tratamento para ajudar profissionais de saúde e gestores pelo país.  Segundo o Inca, o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil. São estimados 73.610 novos casos este ano. Em 2023, foram contabilizadas mais de 20 mil mortes pela doença no país. Entre 2020 e 2023, houve redução da mortalidade entre mulheres na faixa entre 40 e 49 anos.  De acordo com o relatório, o Sudeste é a região com maior incidência da doença, e Santa Catarina, no Sul, registra a maior taxa entre as unidades da federação. Em relação à mortalidade, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste lideram, e as maiores taxas estão em Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente.  A chefe da Divisão de Detecção Precoce e Organização de Rede do Inca, Renata Maciel, disse que nos últimos 3 anos tem melhorado o tempo entre o diagnóstico e o primeiro tratamento, com destaque na Região Sul, que tem o maior percentual de casos tratados em 60 dias.  “A mortalidade em mulheres de 80 anos ou mais tem aumentado e tem reduzido essa mortalidade em idades mais jovens. O maior percentual de mortes está na população entre 50 e 69 anos”, disse.  Para Renata, ainda se tem que melhorar a cobertura do rastreamento, que é baixa no Brasil. “Precisamos aumentar essa cobertura para 70%, e hoje a gente tem uma variação em alguns estados do Norte em torno de 5,3% e no Espírito Santo, de 33%. É muito baixo. Nosso foco é centrar esforços nesse rastreamento organizado para que as mulheres façam a mamografia a cada dois anos”. O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde , José Barreto, lembra que o rastreamento e o diagnóstico precoce fazem parte da proposta do programa Agora Tem Especialista, lançado pelo governo federal.  “Estamos com o propósito de redução da fila de espera no tratamento. O tempo é vida no câncer. Incorporamos novos medicamentos”, afirmou.  Confira reportagem do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, sobre a publicação do Inca Fonte

Inca lança relatório sobre câncer de mama no Brasil

Inca lança relatório sobre câncer de mama no Brasil

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançou nesta sexta-feira (3), no mês do Outubro Rosa, que conscientiza sobre o câncer de mama, a publicação Controle de câncer de mama no Brasil: dados e números 2025, com informações sobre incidência, mortalidade, fatores de risco, prevenção, acesso a exames e tratamento para ajudar profissionais de saúde e gestores pelo país.  Segundo o Inca, o câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil. São estimados 73.610 novos casos este ano. Em 2023, foram contabilizadas mais de 20 mil mortes pela doença no país. Entre 2020 e 2023, houve redução da mortalidade entre mulheres na faixa entre 40 e 49 anos.  De acordo com o relatório, o Sudeste é a região com maior incidência da doença, e Santa Catarina, no Sul, registra a maior taxa entre as unidades da federação. Em relação à mortalidade, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste lideram, e as maiores taxas estão em Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente.  A chefe da Divisão de Detecção Precoce e Organização de Rede do Inca, Renata Maciel, disse que nos últimos 3 anos tem melhorado o tempo entre o diagnóstico e o primeiro tratamento, com destaque na Região Sul, que tem o maior percentual de casos tratados em 60 dias.  “A mortalidade em mulheres de 80 anos ou mais tem aumentado e tem reduzido essa mortalidade em idades mais jovens. O maior percentual de mortes está na população entre 50 e 69 anos”, disse.  Para Renata, ainda se tem que melhorar a cobertura do rastreamento, que é baixa no Brasil. “Precisamos aumentar essa cobertura para 70%, e hoje a gente tem uma variação em alguns estados do Norte em torno de 5,3% e no Espírito Santo, de 33%. É muito baixo. Nosso foco é centrar esforços nesse rastreamento organizado para que as mulheres façam a mamografia a cada dois anos”. O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde , José Barreto, lembra que o rastreamento e o diagnóstico precoce fazem parte da proposta do programa Agora Tem Especialista, lançado pelo governo federal.  “Estamos com o propósito de redução da fila de espera no tratamento. O tempo é vida no câncer. Incorporamos novos medicamentos”, afirmou.  Fonte

Brasil Open de Apneia Indoor será realizado em Ubatuba – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Em Ubatuba será realizado 10º BRASIL OPEN AIDA de Apneia Indoor, entre os dias 10 e 12 de outubro, edição especial por marcar o décimo Open e a terceira realização consecutiva no mesmo município. O torneio, disputado em piscina, tem homologação internacional da AINDA, competição que será realizada na Piscina Municipal. O evento também terá atletas da Espanha e competidores de pelo menos cinco estados brasileiros. Em 2023, o belga Lancelot veio ao OPEN de Ubatuba e cravou o recorde nacional da Bélgica (179 m) na dinâmica com nadadeiras bifins (DYNB) — um exemplo do caráter internacional do torneio. “Ubatuba reúne tradição esportiva, público apaixonado e estrutura de segurança de padrão internacional. O Brasil Open AIDA é mais que um campeonato: é uma vitrine do alto rendimento, uma porta de entrada para novos praticantes e um motor de desenvolvimento esportivo, cultural e turístico para a cidade”, destacou o apneísta e organizador da competição, Carlos Tiozzo.  Fundada em 2000, a AIDA Brasil é a seção nacional da Associação Internacional para o Desenvolvimento da Apneia (AIDA) — entidade criada em 1992, na Suíça, e maior referência mundial do esporte. Nos últimos anos, os AIDA OPENs no país já homologaram marcas de diversas nacionalidades e passaram por cinco regiões, em sete estados e mais de 10 cidades. Entre as presenças confirmadas em Ubatuba estão nomes que ajudaram a projetar o Brasil no cenário da apneia: Ricardo Bahia, multirrecordista de apneia indoor e ex-atleta de alto rendimento da Marinha do Brasil (Guinness World Records); Carol Schrappe, detentora de 15 recordes sul-americanos na apneia de profundidade; Marcio Tatagiba, recordista continental; Rodrigo Macedo, paulista, campeão brasileiro de apneia indoor, com recordes pan-americano e sul-americano. “Ubatuba reúne tradição esportiva, público apaixonado e estrutura de segurança de padrão internacional. O Brasil Open AIDA é mais que um campeonato: é uma vitrine do alto rendimento, uma porta de entrada para novos praticantes e um motor de desenvolvimento esportivo, cultural e turístico para a cidade”, destacou o apneísta e organizador da competição, Carlos Tiozzo. Formato e disciplinas O 10º BRASIL OPEN AIDA de Apneia Indoor será disputado nas categorias masculina e feminina, com troféus no Open e no Estadual, nas seguintes disciplinas: – Estática (STA) – permanência em apneia; – Dinâmica com nadadeiras bifins (DYNB) – distância horizontal; – Dinâmica sem nadadeiras (DNF) – distância horizontal; – Dinâmica com monofin (DYN) – distância horizontal. Programação – 10/10 (sexta) – 13h30–16h: treino de reconhecimento de piscina e congresso técnico – 11/10 (sábado) – 07h30–12h: Estática (STA) | 13h–17h: DYNB – 12/10 (domingo) – 08h–12h: DNF | 13h–15h: DYN | 15h–20h: solenidade de premiação Prefeitura de Ubatuba

SP confirma 2 mortes de intoxicação por metanol no estado Agência Brasil

SP confirma 2 mortes de intoxicação por metanol no estado este ano| Agência Brasil

O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo informou neste sábado (27) que foram registradas duas mortes por intoxicação por metanol no estado desde junho – uma em São Bernardo do Campo e outra na capital paulista. No período, foram confirmados seis casos de intoxicação pela substância no estado. O CVS informou que, atualmente, há dez casos sob investigação com suspeita de intoxicação por consumo de bebida contaminada, na capital paulista..  “A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos, e que a população adquira apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa e prevenindo casos de intoxicação que podem colocar a vida em risco”, disse o CVS, em nota. O que é metanol  O metanol é uma substância líquida, inflamável e incolor. É amplamente utilizado como solvente, na fabricação de combustíveis, plásticos, tintas e medicamentos. Tem grande potencial de intoxicação, e quando consumido pode levar à morte mesmo em doses pequenas. A substância não pode ser destinada diretamente para consumo humano. Alerta A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgou um alerta nessa sexta-feira (26) após o estado de São Paulo registrar casos de intoxicação por metanol, nos últimos 25 dias, pelo consumo de bebida alcóolica adulterada. Os casos foram considerados fora do padrão por terem ocorrido em um curto período de tempo e também pela relação com ingestão de bebida alcóolica. Foram nove notificações enviadas ao sistema de alertas do governo federal pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas (SP), unidade de referência em toxicologia no estado e que atende diversos municípios paulistas. “O Ciatox recebeu, nos últimos dois anos, casos de intoxicação por metanol a partir de consumo de combustíveis por ingestão deliberada em contextos de abuso de substâncias, frequentemente associada à população de rua. Contudo, de acordo com a notificação de hoje, a ingestão se deu em cenas sociais de consumo alcóolico, incluindo bares, e com diferentes tipos de bebida, como gin, whisky, vodka, entre outros. São registros inéditos no referido centro toxicológico”, informou a Senad.  A secretaria chama a atenção para “surtos epidêmicos”.  “O cenário de adulteração é particularmente relevante do ponto de vista de saúde pública, pois episódios dessa natureza frequentemente resultam em surtos epidêmicos com múltiplos casos graves e elevada taxa de letalidade, afetando grupos populacionais vulneráveis e exigindo resposta rápida das autoridades sanitárias”, acrescentou a nota.  * Colaborou Guilherme Jeronymo, de São Paulo Fonte

SP confirma 2 mortes de intoxicação por metanol no estado este ano| Agência Brasil

SP confirma 2 mortes de intoxicação por metanol no estado este ano| Agência Brasil

O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo informou neste sábado (27) que foram registradas duas mortes por intoxicação por metanol no estado este ano – uma em São Bernardo do Campo e outra na capital paulista. Desde junho, foram confirmados seis casos de intoxicação pela substância no estado. O CVS informou que, atualmente, há dez casos sob investigação com suspeita de intoxicação por consumo de bebida contaminada, na capital paulista..  “A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos, e que a população adquira apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa e prevenindo casos de intoxicação que podem colocar a vida em risco”, disse o CVS, em nota. O que é metanol  O metanol é uma substância líquida, inflamável e incolor. É amplamente utilizado como solvente, na fabricação de combustíveis, plásticos, tintas e medicamentos. Tem grande potencial de intoxicação, e quando consumido pode levar à morte mesmo em doses pequenas. A substância não pode ser destinada diretamente para consumo humano. Alerta A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgou um alerta nessa sexta-feira (26) após o estado de São Paulo registrar casos de intoxicação por metanol, nos últimos 25 dias, pelo consumo de bebida alcóolica adulterada. Os casos foram considerados fora do padrão por terem ocorrido em um curto período de tempo e também pela relação com ingestão de bebida alcóolica. Foram nove notificações enviadas ao sistema de alertas do governo federal pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas (SP), unidade de referência em toxicologia no estado e que atende diversos municípios paulistas. “O Ciatox recebeu, nos últimos dois anos, casos de intoxicação por metanol a partir de consumo de combustíveis por ingestão deliberada em contextos de abuso de substâncias, frequentemente associada à população de rua. Contudo, de acordo com a notificação de hoje, a ingestão se deu em cenas sociais de consumo alcóolico, incluindo bares, e com diferentes tipos de bebida, como gin, whisky, vodka, entre outros. São registros inéditos no referido centro toxicológico”, informou a Senad.  A secretaria chama a atenção para “surtos epidêmicos”.  “O cenário de adulteração é particularmente relevante do ponto de vista de saúde pública, pois episódios dessa natureza frequentemente resultam em surtos epidêmicos com múltiplos casos graves e elevada taxa de letalidade, afetando grupos populacionais vulneráveis e exigindo resposta rápida das autoridades sanitárias”, acrescentou a nota.  * Colaborou Guilherme Jeronymo, de São Paulo Fonte

Brasil avança, mas ainda tem 4,2 milhões em atraso escolar

Em todo o país, 4,2 milhões de estudantes estão dois anos ou mais atrasados na escola. Eles representam 12,5% de todas as matrículas no Brasil. As informações são do Censo Escolar 2024, analisadas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Apesar de ainda representarem uma importante parcela dos estudantes, os dados mostram que ao longo dos anos a distorção da relação idade-série vem diminuindo. Em 2023, eram 13,4% em atraso escolar. A análise divulgada nesta quinta-feira (25) mostra que, apesar da melhora geral, o país ainda tem desafios no enfrentamento do atraso escolar. O Unicef aponta desigualdades principalmente quando se leva em consideração a raça/cor e gênero dos estudantes. A distorção idade-série entre estudantes negros da educação básica é quase o dobro da registrada entre brancos, respectivamente 15,2% e 8,1%. O atraso também atinge mais meninos do que meninas, chega a 14,6% entre eles e a 10,3% entre elas. Para a especialista de educação do Unicef no Brasil, Julia Ribeiro, o atraso escolar não deve ser visto como um fracasso unicamente do estudante, mas deve levar em consideração a conjuntura social e deve ser preocupação de diversos agentes, desde a família, aos governos, terceiro setor e comunidade escolar. “Quando a gente fala em fracasso escolar, muitas vezes a gente responsabiliza o estudante, né? A gente precisa entender isso como uma cultura, como um conjunto de fatores que faz ou que contribui para que esses meninos e meninas comecem a reprovar, que eles entrem em uma situação de atraso escolar ou uma situação de distorção idade-série e fiquem mais propensos a abandonar a escola”, diz. E complementa: “Quando o estudante entra em atraso escolar, ele passa a se sentir não pertencente à escola. Então, sobretudo, o convite que a gente faz é compreender que a situação singular acontece de forma diferente para os estudantes, acontece de forma diferente nos diferentes territórios. Então, compreender os motivos que estão por trás é algo que é fundamental. Para isso, é preciso ouvir os estudantes”. Uma pesquisa realizada pelo Unicef e Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), em 2022, mostrou que 33% dos adolescentes acreditam que a escola não sabe nada sobre a sua vida e da sua família. “A escola é o espaço que os estudantes passam mais tempo de sua vida, é um equipamento público que está presente em todos ou em quase todos os territórios. Então, ela é a política pública que está mais presente na vida dessas crianças e de suas famílias. Um terço dos estudantes dizerem que as escolas não sabem nada sobre sua vida e a vida de sua família é algo que é muito forte. Certamente para os estudantes que estão em um processo de desvinculação, se perceber não tão pertencente a esse espaço é algo muito significativo”, ressalta Ribeiro. Abandono  Como destacado por Ribeiro, uma das consequências mais preocupantes do atraso escolar é o abandono dos estudos. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora os indicadores tenham melhorado ao longo dos últimos anos, muitos adultos (25 anos ou mais) ainda não têm ensino médio completo. Em 2024, o país alcançou o maior percentual da série histórica, 56% da população adulta com ensino médio completo. Em 2016, início da série, eram 46,2%. Maior escolaridade possibilita maior participação cidadã na sociedade, além de conferir melhores salários e melhores condições socioeconômicas. De acordo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ter um diploma de ensino superior no Brasil pode mais que dobrar o salário.  Para contribuir com governos e escolas, em parceria com o Instituto Claro e apoio da Fundação Itaú, o Unicef desenvolve a estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar,  voltada para a elaboração, implementação e o monitoramento de políticas de enfrentamento da cultura de fracasso escolar nas redes públicas de ensino.  “Acreditamos na mudança e na transformação social por meio da educação e para alcançar esse objetivo é fundamental conhecer os desafios para estabelecer estratégias de enfrentamento. Trajetória de Sucesso Escolar do Unicef vem fazendo isso com excelência, oferecendo uma visão ampla do cenário atual e uma nova perspectiva para milhões de estudantes”, diz a diretora de Desenvolvimento Humano Organizacional, Cultura e Sustentabilidade da Claro e vice-presidente do Instituto Claro, Daniely Gomiero.   Educação

Com direito a recorde mundial, Brasil brilha no Mundial de natação

Com direito a um recorde mundial, o Brasil conquistou, nesta quarta-feira (24), mais seis medalhas (dois ouros, três pratas e um bronze) no Mundial de natação paralímpica que está sendo disputado em Singapura. O grande destaque do dia foi a vitória da equipe mista de revezamento 4×100 metros livre 49 pontos (para atletas com deficiência visual). A equipe formada pela pernambucana Carol Santiago, a paraense Lucilene Sousa, o fluminense Thomaz Matera e o paulista Guilherme Batista nadou a prova em 4min23s48 para ficar com o ouro estabelecendo um novo recorde mundial. O melhor tempo anterior da prova era da Ucrânia, 4min25s78 registrados no Mundial de Manchester, em 2023. OURO E RECORDE MUNDIAL: ✅ A equipe do revezamento 4×100 medley 49 pontos, formada por Carol Santiago, Lucilene Sousa, Thomaz Matera e Guilherme Batista, concluiu a prova com 4min23s48 e atingiu o novo recorde. ⏱️ Parabéns, pessoal! 👏❤️#brasilparalimpico #brasilparalímpico… pic.twitter.com/ySp20XWtKI — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) September 24, 2025 O outro ouro brasileiro nesta quarta foi conquistado pelo mineiro Gabriel Araújo na prova dos 200 metros livre para a classe S2 (comprometimento físico-motor) com o tempo de 3min58s45. “Foi uma prova diferente de todas que eu já nadei até hoje. Mostra o que é um trabalho bem feito, um planejamento bem feito, uma boa rotina de treinos”, declarou. Nesta quarta, o Brasil também garantiu três pratas, com o catarinense Talisson Glock nos 400 metros livre S6 (comprometimento físico-motor), com a fluminense Mariana Gesteira nos 100 metros costas da classe S9 e com a equipe do revezamento 4×100 metros livre S14 (deficiência intelectual). FINAL DE 4º DIA DE PROVAS EM #singapore2025 E ADIVINHEM? É PÓDIO PARA O BRASIL! 🇧🇷🇧🇷 A equipe do revezamento 4x100m livre misto S14, formada por Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares, Beatriz Carneiro e Arthur Xavier conquistou a PRATA com o tempo de 3m45s36. 🥈💦 Parabéns,… pic.twitter.com/J4e6mKAFnt — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) September 24, 2025 Para terminar, a fluminense Lídia Cruz conquistou a medalha de bronze nos 50 metros costas da classe S4 (comprometimento físico-motor). EBC Esporte

São Paulo vence clássico e avança na Copa do Brasil Feminina

O São Paulo venceu o clássico com o Corinthians por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (24) no estádio Gabriel Marques Silva, em Santana de Parnaíba, e garantiu a classificação para a semifinal da Copa do Brasil Feminina. 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐈𝐔 𝐒𝐄𝐌𝐈𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋! 🇾🇪#FutebolFemininoTricolor#VamosSãoPaulo 🇾🇪 pic.twitter.com/LpR5EJbuwm — São Paulo Feminino (@SaoPauloFC_Fem) September 24, 2025 As Soberanas abriram o placar aos 42 minutos do primeiro tempo graças a um golaço de falta da meia Camilinha. Porém, as Brabas do Timão precisaram de apenas cinco minutos para deixar tudo igual, com toque de primeira de Vic Albuquerque. Após o intervalo o São Paulo marcou em outras oportunidades, com Carol Gil e Isa Guimarães, para garantir o triunfo final e a classificação. Bahia segue avante Outra equipe a avançar na competição foi o Bahia, que, jogando em Bragança Paulista, superou o Bragantino por 3 a 1 na disputa de pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo normal. 🙌🏽 ESTAMOS NA SEMIFINAL!#MulheresDeAço fazem história novamente e avançam na Copa do Brasil Feminina. Triunfo nos pênaltis dentro da casa do adversário, o Red Bull Bragantino, por 3 a 0 e show da goleira Yanne. No tempo normal, 1 a 1 e gol da atacante Cassia. Nosso adversário… pic.twitter.com/AzEy7zxerK — Esporte Clube Bahia (@ecbahia) September 24, 2025 EBC Esporte

Brasil tem mais alunos em cursos a distância que em presenciais

O Brasil atingiu, pela primeira vez, a marca de 10.227.226 de estudantes no ensino superior, em 2024. O número é 2,5% maior que o registrado em 2023 (9,97 milhões de matrículas). Entre 2014 e 2024, as matrículas na educação superior aumentaram 30,5%. Do total de matrículas, 5,01 milhões ingressaram no ensino superior no ano passado. Os dados constam no Censo da Educação Superior 2024, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). EaD O levantamento mostra que as matrículas em educação a distância (EaD) são mais da metade (50,7%) do total de inscritos na graduação, e tiveram um aumento de 5,6% entre 2023 e 2024.  Enquanto o número de matrículas em cursos presenciais diminuiu 0,5%, no mesmo período. Para o presidente do Inep, Manuel Palacios, a expansão da educação a distância, por meio de novas tecnologias, permitiu que uma parte da população tivesse acesso ao ensino superior, em especial os cidadãos que trabalham durante o dia. “A educação a distância proporcionou a ampliação da oferta e atendeu estudantes que, de outra forma, não teriam acesso à educação superior.” Manuel Palacios ainda que a recente regulamentação que prevê três formatos de cursos superiores – presenciais, semipresenciais e a distância – em diferentes áreas deverá descentralizar a educação superior nos próximos anos.  “Eu acredito que vamos conhecer polos com mais recursos e mais infraestrutura para atender os estudantes da educação superior, em um modelo intermediário entre o campus universitário clássico e a educação totalmente à distância”, prevê. Em 2024, a matrícula na modalidade EaD estava presente em 3.387 municípios brasileiros (61%), por meio de campi das instituições de ensino superior ou de polos, alta de 97%, se comparado com o ano de 2014. Grau acadêmico Em relação ao grau acadêmico, predominam no país os cursos de graduação no bacharelado (60%). Os tecnológicos representam 20,2% das matrículas e os de licenciatura, 16,9%. Porém, de 2014 a 2024, as matrículas nos cursos tecnológicos cresceram 99,5%. No bacharelado, o crescimento é de 20,4% no mesmo período, enquanto nos cursos de licenciatura aumentaram em 17,2%. Matrículas Na média nacional, um terço dos (33%) dos concluintes do ensino médio, em 2023, se matricularam na educação superior, em 2024.  Considerando a rede de ensino federal, 64% dos concluintes do ensino médio seguiram diretamente para a educação superior, proporção acima da média nacional. Já na rede estadual, que concentra a maior parte dos estudantes, o índice foi de 27%. Entre os alunos da rede privada, a taxa chegou a 60%, patamar próximo ao registrado pela rede federal. Em relação aos alunos estrangeiros, em 2024, 21,6% dos matriculados vieram do continente africano, com destaque para os angolanos. Os venezuelanos representam o maior número de alunos estrangeiros na educação superior no Brasil. Instituições de ensino O país tem, ao todo, 2.561 instituições de educação superior, sendo 2.244 privadas e 317 públicas. Em 2010, havia 2.370 instituições. Em nota, a Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMes), entidade que representa a educação superior privada no país, destaca que cerca de 90% das instituições do país são particulares e totalizam 79,8% das matrículas de graduação, sendo responsáveis por mais de 8 milhões de estudantes. Entre as instituições de ensino superior públicas, 43,8% são estaduais (139), 38,5%, federais (122) e 17,7%, municipais (56). A maioria das universidades brasileiras é pública (56,3%), informou o Inep. Quase três quintos das instituições federais são universidades e 33,6% são Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets). Cursos Em 2024, 45.772 cursos de graduação e quatro cursos sequenciais foram ofertados. Em média, as instituições de educação superior oferecem 17,9 cursos de graduação.  3,6% ofertam 100 ou mais cursos de graduação; 28,5% ofertam até dois cursos de graduação. Quase 80% dos cursos de graduação são na modalidade presencial. Ingresso No ano passado, mais de 5 milhões de alunos ingressaram em cursos de graduação, crescimento de 0,3% em relação a 2023. Se considerado o tipo de rede, entre 2023 e 2024, houve um aumento no número de ingressantes na rede pública (1,1%) e na rede privada de 0,2%. Do total de ingressantes, 88,5% começaram a graduação em instituições privadas. Cursos com mais matrículas A pedagogia foi o curso com maior número de ingressantes, somando 4,48 milhões de matrículas. Em seguida, esteve o curso de administração (4,40 milhões de matrículas) e direito (3,49 milhões). Veja outros cursos com grande número de alunos matriculados: contabilidade (2,07 milhões); enfermagem (1,92 milhão); sistemas de informação (1,76 milhão); gestão de pessoas (1,73 milhão); psicologia (1,32 milhão); educação Física (1,26 milhão). Fim da graduação Em 2024, mais de 1,3 milhão de estudantes concluíram cursos de graduação, sendo 80,8% na rede privada e 19,2% na rede pública. Entre 2023 e 2024, o número de concluintes na rede pública apresentou queda de 0,3%, enquanto na rede privada o decréscimo foi de 3,6%. Na saída do ensino superior, o curso de pedagogia também teve o maior número de concluintes, com 1,83 milhão. Na sequência, aparecem direito (1,61 milhão) e administração (1,58 milhão). Docentes Em uma década, de 2014 a 2024, a quantidade de docentes na graduação na rede pública cresceu 14,42%, passando de 159.922  para 182.980. Na rede privada, a força de trabalho regrediu -19,54%% no mesmo período, caindo de 187.622, em 2014, para 150.963, no ano passado. O Censo da Educação Superior aponta que, tanto na rede privada quanto na rede pública, a média de idade dos profissionais é de 43 anos. A maioria é do sexo masculino nas instituições públicas, enquanto nas privadas é o feminino. A maior parte dos doutores atua na rede pública, enquanto na rede privada predomina os docentes com mestrado. Em relação ao regime de trabalho, a maioria dos docentes da rede pública trabalha em tempo integral. E na rede privada, prevalece o regime parcial. Educação

Brasil conquista mais quatro ouros e três pratas no Mundial de natação

A equipe brasileira continua brilhando no Mundial de natação paralímpica disputado em Singapura. Nesta terça-feira (19), o Brasil chegou ao total de 19 pódios na competição, após a conquista de mais quatro ouros e três pratas, assumiu a quarta colocação do quadro de medalhas. Os destaques brasileiros no terceiro dia do torneio realizado em Singapura foram as medalhas douradas da estreante Beatriz Flausino, nos 100 metros peito da classe SB14 (deficiência intelectual), da pernambucana Carol Santiago, tetracampeã nos 50 metros livre da classe S12 (baixa visão), do mineiro Gabriel Araújo, tricampeão nos 100 metros costas da classe S2 (comprometimento físico-motor), e da equipe do revezamento 4×50 metros medley 20 pontos. Beatriz Flausino, que disputa o seu primeiro mundial aos 21 anos de idade, completou a prova dos 100 metros peito SB14 com tempo de 1min12s61 para ficar com o ouro. A prata também ficou com uma brasileira, a paranaense Débora Carneiro, que completou a distância em 1min15s08. “Que emoção. Faz muito tempo que eu quero nadar para este tempo, para mostrar que realmente consigo fazer um minuto e 12 segundos. Não tenho palavras para a realização de um sonho, estou muito feliz”, declarou Bia. É OURO PARA O BRASIL! 🥇🇧🇷 Beatriz Flausino completamente absoluta, com o tempo de 1m12s61, conquista a primeira posição na prova dos 100m peito SB14. 💦 É CAMPEÃ! 👏#brasilparalímpico @Caixa @loteriascaixa @CAIXAEsportes pic.twitter.com/Gn7QRuOlLT — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) September 23, 2025 Já Carol Santiago chegou a Singapura na condição de favorita nos 50 metros livre da classe S12. Ela nadou fez o tempo de 27s29 para garantir o tetra. Nesta mesma prova, a prata também foi conquistada por uma brasileira, a paraense Lucilene Sousa (27s89). “Esta é a minha prova favorita, na qual você não pode errar nada, precisa acordar rápido. Eu fico sempre feliz em trazer uma medalha de ouro para o Brasil e contribuir. Eu esperava um tempo um pouco melhor, mas fico feliz com o resultado e por fazer o hino tocar mais uma vez. É sempre uma emoção, é grandioso demais o sentido que tudo isso tem”, declarou a pernambucana. Quem também entrou na piscina cercado de grande expectativa foi Gabriel Araújo. Com o tempo de 1min54s58 o mineiro triunfou nos 100 metros costas S2. “Eu me senti muito bem na prova. Dei meu máximo. Fiquei até meio emocionado com meu resultado. É uma prova que me deixa um pouco nervoso ainda, por já ter errado ela [em Tóquio 2020]. Mas, graças a Deus, estou muito concentrado e bem focado”, afirmou Gabrielzinho. Nos 50 metros borboleta da classe S5 (comprometimento físico-motor), o paulista Samuel Oliveira nadou em 31s98 e conquistou a prata, ficando atrás apenas do chinês Jincheng Guo (31s28). Na última disputa desta terça, o Brasil venceu o revezamento 4×50 metros medley 20 pontos com a equipe formada pelos paulistas Samuel Oliveira, Tiago Oliveira e Alessandra Oliveira e pela catarinense Mayara Petzold. Os brasileiros completaram a prova em 2min30s94. O REVEZAMENTO É SÓ NA PISCINA, PORQUE NO PÓDIO SÓ DA BRASIL. É MAIS UM OURO!! 🥇🥇🥇🥇 No revezamento 4x50m medley misto 20 pontos, a nossa SELEÇÃO formada por Samuel Oliveira, Tiago Oliveira, Alessandra Oliveira e Mayara Petzold cravou o tempo de 2m30s94 e garantiu o QUARTO… pic.twitter.com/XDgG68WeLK — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) September 23, 2025 EBC Esporte