A Economia Brasileira sob a Ótica da Direita: Análise do Governo Bolsonaro e Críticas ao Atual Governo

A economia brasileira passou por diversas transformações ao longo dos anos, com cada governo implementando suas próprias políticas econômicas. Durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), a economia brasileira enfrentou desafios significativos, mas também apresentou alguns avanços. Vamos analisar o desempenho econômico do governo Bolsonaro e discutir as críticas à gestão atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo Bolsonaro herdou uma economia em crise, mas inicialmente, a inflação se manteve sob controle, próxima da meta do Banco Central, e houve um aumento na confiança do setor empresarial, especialmente no agronegócio e no setor financeiro. No entanto, a pandemia de COVID-19 interrompeu essa trajetória, levando a uma recessão em 2020, com o PIB caindo 3,3%. Em 2021, a economia começou a se recuperar, com um crescimento de 5,0% do PIB, impulsionado pela retomada da produção pós-pandemia. No último ano do governo, em 2022, o PIB cresceu 2,9%, e o desemprego caiu para 7,9%, a menor taxa desde 2014. Além disso, as contas do governo federal registraram um superávit primário de R$ 54,1 bilhões em 2022, após oito anos no vermelho. Apesar dos avanços, o governo Bolsonaro enfrentou críticas por sua política ultraliberal, que, segundo alguns analistas, não conseguiu superar a estagnação econômica de longo prazo. A desregulamentação e a precarização do trabalho aumentaram, e os salários reais caíram, afetando a renda média dos trabalhadores. Além disso, a pobreza e a desigualdade aumentaram, com mais de 33 milhões de pessoas passando fome em 2022. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta desafios significativos, como a necessidade de retomar o crescimento econômico sustentável e reduzir a desigualdade. No entanto, críticos da direita argumentam que as políticas intervencionistas e a expansão dos gastos públicos podem levar a um aumento da inflação e do déficit fiscal, comprometendo a estabilidade econômica. Além disso, a reação do governo Lula à crise econômica tem sido vista por alguns como excessivamente dependente de medidas assistencialistas, em vez de promover reformas estruturais que incentivem o crescimento econômico a longo prazo. A falta de uma agenda clara de reformas econômicas é um dos principais pontos de crítica da oposição. A economia brasileira sob o governo Bolsonaro enfrentou desafios significativos, mas também apresentou sinais de recuperação no final do mandato. No entanto, as políticas ultraliberais foram criticadas por não resolverem a estagnação econômica de longo prazo. Já o governo atual enfrenta o desafio de equilibrar o crescimento econômico com a redução da desigualdade, enquanto é criticado por suas políticas econômicas. A busca por um equilíbrio entre crescimento e justiça social continua sendo um dos principais desafios para o Brasil.
Dr. Isael Domingues: O Político que Transformou Pindamonhangaba e Pode Ser um Candidato Forte a Deputado Estadual

O ex-prefeito de Pindamonhangaba, Dr. Isael Domingues, tem sido mencionado como um possível candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal (PL) nas eleições de 2026. Com uma carreira marcada por transformações significativas na cidade, Isael Domingues acumula reconhecimento e apoio popular, o que pode ser crucial em sua futura candidatura. Durante seu mandato como prefeito, Isael Domingues implementou diversas melhorias que mudaram a cara da cidade. Ele foi eleito em 2016 com 46,60% dos votos válidos e reeleito com mais de 75% dos votos em sua segunda eleição, demonstrando a confiança da população em seu trabalho. Além disso, sua gestão foi marcada por investimentos em educação, saúde e infraestrutura, tornando Pindamonhangaba um modelo de desenvolvimento regional. Isael Domingues mantém uma boa amizade com o governador Tarcísio de Freitas e o deputado André do Prado, o que pode ser fundamental para sua candidatura. Além disso, ele também conta com o apoio do deputado Márcio Alvino, que tem sido um aliado importante em sua nova jornada política. O apoio dessas figuras políticas influentes pode catapultar sua campanha e garantir um forte respaldo eleitoral. Recentemente, Isael Domingues enfrentou desafios legais, incluindo condenações por improbidade administrativa, que podem afetar sua elegibilidade. No entanto, sua defesa argumenta que as decisões são injustas e que medidas judiciais estão sendo tomadas para reverter essas condenações. Dr. Isael Domingues é um político experiente e respeitado, com um histórico de sucesso em Pindamonhangaba. Seu possível retorno à cena política como candidato a deputado estadual pode ser um divisor de águas, especialmente com o apoio de figuras como Tarcísio de Freitas, André do Prado e Márcio Alvino. Ainda que enfrentando desafios legais, sua popularidade e habilidade política o tornam um candidato forte para o futuro.
A Polarização Política no Brasil: Impactos Financeiros na Vida da População

A polarização entre esquerda e direita no Brasil tem moldado não apenas o cenário político, mas também o cotidiano financeiro da população. Enquanto as disputas ideológicas dominam o debate público, os efeitos práticos dessa divisão são sentidos no bolso dos brasileiros, seja por meio de políticas econômicas, ajustes fiscais ou mudanças no mercado de trabalho. A divisão entre esquerda e direita no Brasil ganhou força nas últimas décadas, especialmente após os governos do PT (Partido dos Trabalhadores) e a ascensão de figuras como Jair Bolsonaro. Enquanto a esquerda defende políticas sociais e intervenção estatal na economia, a direita prioriza a redução de gastos públicos, reformas liberais e menor interferência do Estado. Essa disputa se reflete em decisões que impactam diretamente a vida financeira da população, como ajustes na taxa de juros, políticas de emprego e investimentos em setores estratégicos. Governos de esquerda, como os de Lula e Dilma Rousseff, priorizaram programas sociais, como o Bolsa Família, e investimentos em infraestrutura. Essas medidas trouxeram benefícios imediatos para as camadas mais pobres, aumentando o poder de consumo e reduzindo a desigualdade. No entanto, politicos apontam que a expansão dos gastos públicos, sem uma base fiscal sustentável, levou a déficits crescentes e ao aumento da dívida pública, o que pode resultar em ajustes futuros, como cortes de benefícios ou aumento de impostos. Por outro lado, governos de direita, como o de Bolsonaro, focaram em reformas econômicas liberais, como a reforma da Previdência e a redução de impostos para empresas. Essas medidas visam atrair investimentos e estimular o crescimento econômico, mas também podem levar a cortes em programas sociais e ao aumento do desemprego em setores dependentes do Estado. Além disso, a política de juros altos adotada pelo Banco Central para controlar a inflação pode encarecer o crédito para famílias e pequenas empresas, impactando o consumo e o investimento. A constante alternância de governos com agendas opostas gera incerteza no mercado, afetando a confiança de investidores e a estabilidade econômica. A desvalorização da moeda, a alta da inflação e o aumento da dívida pública são alguns dos efeitos colaterais dessa instabilidade. Para a população, isso se traduz em custos mais altos para produtos básicos, dificuldades no acesso ao crédito e um mercado de trabalho mais volátil. Com as eleições de 2026 mostrando uma ascensão de partidos de centro-direita, como o PSD e o PL, o cenário político brasileiro continua em transformação. A polarização tende a persistir, mas a busca por um equilíbrio entre políticas sociais e ajustes fiscais pode ser crucial para garantir uma recuperação econômica sustentável. Enquanto a briga política segue, o desafio é encontrar um caminho que minimize os impactos negativos na vida financeira da população, garantindo ao mesmo tempo crescimento econômico e redução das desigualdades. A polarização pode ser inevitável, mas seus efeitos práticos precisam ser mitigados para o bem de todos os brasileiros.
O paradoxo do emprego e da informalidade no Brasil

*Fernando Valente Pimentel O Brasil vive uma situação paradoxal. De um lado, registrou-se, em 2024, o recorde de vagas formais e o menor nível de desemprego da série histórica. Mas, de outro, a informalidade teima em persistir em todo o País e, de modo mais acentuado, em alguns bolsões. Sete estados têm mais da metade de sua força de trabalho atuando sem carteira assinada, segundo dados da Pnad Contínua do IBGE. Tal cenário nos leva a refletir sobre o tripé “qualificação, formalidade e produtividade”. São três pilares que, quando desalinhados, criam um desequilíbrio capaz de frear o progresso e o crescimento sustentado. A informalidade não é um problema exclusivamente brasileiro, mas aqui assume proporções que nos distanciam bastante do mundo desenvolvido. A taxa média dentre os membros OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) varia entre 10% e 15%, beirando a 5% nos países nórdicos. No Brasil, oscila entre 36% e 38%. No Pará, Piauí, Maranhão, Ceará, Amazonas, Bahia e Paraíba, mais de 50% dos trabalhadores estão na informalidade. Até mesmo Santa Catarina, exemplo de desenvolvimento industrial, convive com uma taxa de 25% a 26%, também acima da média das nações ricas. Esse é um desafio que não se resolve apenas com políticas públicas genéricas, mas com ações regionalizadas e sensíveis às particularidades de cada região. STF libera privatização das escolas em São Paulo Um dos mitos que precisamos desconstruir é a ideia de que a informalidade é sempre uma escolha. Sim, há, hoje, quem prefira trabalhar por conta própria, seja pela flexibilidade, seja pela falta de atratividade dos empregos formais ou até mesmo pela diminuição da diferença de renda entre o trabalho informal e o informal: conforme dados do IBGE, em 2015 quem tinha carteira assinada ganhava 73% mais do que os que não eram registrados. Em 2024, apenas 31% No Rio de Janeiro, por exemplo, fatores como criminalidade e distância do local de trabalho pesam na decisão. Muitos, em todo o nosso país, estão na informalidade por falta de opção. E é aí que entra a qualificação. Sem uma base educacional sólida, que prepare as pessoas para os empregos do presente e do futuro, fica difícil reduzir ampliar o índice de vagas com carteira assinada e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade. A propósito, a questão da produtividade é crucial. A riqueza de um país não se sustenta sem ganhos recorrentes nesse quesito. Mas, a informalidade, em muitos casos, é um obstáculo a esses ganhos. Trabalhadores informais tendem a ter menos acesso a treinamentos, tecnologias e condições adequadas para produzir mais e melhor. Isso cria um ciclo vicioso: baixa produtividade gera menos riqueza, que, por sua vez, limita os investimentos em educação e infraestrutura, perpetuando a informalidade. Assim, é preciso refletir se os dados atuais do emprego, como já tivemos em outros momentos, não é um voo de galinha… A solução, claro, não é simples. Não existe uma “bala de prata” que resolva todos os problemas de uma vez. Porém, há caminhos. Um deles é fortalecer a base industrial, setor que historicamente oferece mais empregos formais e mais bem remunerados. Estados com uma indústria robusta já mostram que essa é uma direção promissora. Outro caminho é pensar em formas flexíveis de trabalho que combinem proteção social e adaptação às necessidades das pessoas. O MEI (Microempreendedor Individual) é um exemplo interessante, pois permite que trabalhadores informais contribuam para a previdência social, ainda que de maneira modesta. Cabe ponderar, ainda, que o Brasil é plural. Não há solução única para um “continente” com realidades tão diversas. O que funciona no Sul pode não fazer sentido no Nordeste. O que atrai um jovem na capital pode não interessar a um trabalhador rural. Por isso, políticas públicas precisam ser desenhadas com sensibilidade regional e um olhar atento às diferentes formas de trabalho que coexistem no País. Seja um emprego formal, um trabalho autônomo ou uma ocupação temporária, o importante é que todos tenham acesso a condições dignas e oportunidades de crescimento. Afinal, o desafio é equilibrar o tripé: “qualificar as pessoas para que possam escolher entre a formalidade e a informalidade sem abrir mão de seus direitos”; “reduzir a informalidade sem engessar a economia”; e “aumentar a produtividade sem perder de vista a diversidade de realidades que compõem o Brasil”. Não é uma tarefa fácil, mas seu enfrentamento é essencial para que promovamos ampla inclusão socioeconômica, crescimento sustentado do PIB e geração massiva de empregos dignos em todas as modalidades hoje existentes. *Fernando Valente Pimentel é o diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Nova frente fria chega ao Brasil

Após semanas de calor intenso que marcaram o verão de 2025, uma nova frente fria avança pelo Brasil e promete trazer alívio para diversas regiões. O sistema, que começará a atuar no próximo sábado (9), inicialmente no Rio Grande do Sul, será responsável por uma queda significativa nas temperaturas e pelo aumento das chuvas em partes do Sul e Sudeste do país. A mudança no padrão climático encerra um período de calor extremo que atingiu máximas superiores a 40°C em várias localidades. O Início da Mudança: Rio Grande do Sul na Linha de Frente O Rio Grande do Sul será o primeiro estado a sentir os efeitos da frente fria. A partir da noite de sábado (9), o sistema começa a atuar na região, trazendo chuvas e temperaturas mais amenas. O contraste entre o ar quente que predomina atualmente e a chegada do ar frio deve provocar temporais em algumas áreas, com possibilidade de rajadas de vento, trovoadas e até granizo. No domingo (10), as máximas em cidades como Porto Alegre, Iraí e Torres não devem ultrapassar os 28°C, um alívio considerável em relação aos dias anteriores, quando os termômetros chegaram a registrar mais de 40°C. Em localidades como Bagé e Pinheiro Machado, as mínimas podem cair para 14°C ou 15°C durante a madrugada, marcando uma transição para temperaturas mais amenas. Avanço pelo Sul e Sudeste Ao longo do fim de semana, a frente fria continuará avançando em direção ao Sudeste. Em Santa Catarina e no Paraná, espera-se uma redução moderada nas temperaturas máximas, com quedas entre 3°C e 5°C. Já no Sudeste, incluindo São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o impacto será mais limitado. Embora as temperaturas não devam atingir os picos recentes, o resfriamento será passageiro e acompanhado por chuvas ocasionais. Projeto de Lei do Senador Flavio Bolsonaro sobre o furto de celulares No Sudeste, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro devem registrar aumento da nebulosidade e chuvas isoladas a partir da segunda-feira (11). No entanto, as máximas ainda permanecerão elevadas em comparação ao Sul, com variações menores na sensação térmica. Fim do Bloqueio Atmosférico A chegada dessa frente fria também marca o enfraquecimento do bloqueio atmosférico causado pela Alta Semi-Estacionária do Atlântico Sul (ASAS). Esse sistema de alta pressão foi responsável por inibir a formação de chuvas nas últimas semanas, resultando em temperaturas extremamente altas no Sul e Sudeste do Brasil. Com o avanço da frente fria, áreas de baixa pressão atmosférica voltam a se formar no interior do país, favorecendo um aumento das precipitações. Apesar disso, especialistas alertam que o volume total de chuvas ainda deve ficar abaixo da média histórica em algumas regiões devido à persistência parcial desse bloqueio atmosférico. A exceção será o Norte do Brasil, onde instabilidades climáticas podem provocar chuvas acima da média nos próximos meses. O calor extremo registrado nas últimas semanas trouxe impactos significativos para a população e para setores como agricultura e saúde pública. No Rio Grande do Sul, por exemplo, as altas temperaturas afetaram colheitas importantes como soja e milho, além de aumentar os casos de desidratação e outros problemas relacionados ao calor. A chegada da frente fria é vista como um alívio necessário para essas condições adversas. No entanto, o contraste térmico entre o ar quente instalado sobre o país e o ar frio que avança pode gerar eventos climáticos severos, como tempestades localizadas. Por isso, autoridades recomendam atenção redobrada nos próximos dias para possíveis alertas meteorológicos. Previsão para os Próximos Dias Nos próximos dias, espera-se um cenário mais equilibrado em grande parte do Brasil: Essa transição climática representa uma quebra no padrão atmosférico que vinha predominando desde fevereiro. Embora a mudança traga conforto térmico para muitas regiões, especialistas reforçam que fenômenos como ondas de calor podem se tornar mais frequentes devido às mudanças climáticas globais. A nova frente fria chega como um divisor de águas após semanas marcadas por calor extremo no Brasil. Enquanto alivia as altas temperaturas no Sul e parte do Sudeste, também traz consigo riscos associados ao choque térmico entre massas de ar quente e frio. Para os próximos dias, a recomendação é acompanhar as atualizações meteorológicas e estar preparado para eventuais temporais. Essa mudança climática não apenas oferece um respiro à população brasileira como também reforça a importância do monitoramento contínuo das condições atmosféricas em tempos de instabilidade global crescente Valeemacao
Ondas de calor podem favorecer sangramentos no nariz; veja cuidados

As ondas de calor que ocorrem em São Paulo podem favorecer sangramentos no nariz. Os mais vulneráveis ao problema são crianças e idosos, pois têm a parte interna do órgão mais sensível. Segundo os otorrinolaringologistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), beber líquido, hidratar a parte interna das narinas com soro e evitar ambientes quentes com ar seco e empoeirado podem ajudar a evitar a situação. O sangramento no nariz durante a exposição a altas temperaturas ocorre porque o calor causa um processo chamado vasodilatação. Os vasos sanguíneos do órgão se expandem, aumentando o fluxo de sangue na região, que pode não suportar e romper. Piora a situação a baixa umidade do clima quente, que torna o ar seco e facilita a desidratação da região interna das narinas. Pessoas com rinite alérgica e outras condições inflamatórias podem sofrer mais com o problema. LEIA TAMBÉM: Pinda realiza ações de prevenção ao uso de álcool e drogas para estudantes Caso ocorra sangramento no nariz, a orientação é, primeiro, manter a calma. Em seguida, inclinar o tronco para a frente, fazer uma “pinça” com os dedos polegar e indicador e apertar a ponta do nariz por cinco minutos. Essa manobra facilita na coagulação e na regeneração da parede do vaso rompido. Uma das soluções pode ser colocar gelo – ou qualquer item gelado – no local, pois induzirá a vasoconstrição. O processo inverso da vasodilatação “contrai” os vasos sanguíneos, parando o sangramento no nariz. É contraindicado colocar papel, pano ou qualquer outro objeto dentro do nariz para cessar o sangramento. Ao introduzir itens nas narinas com vasos dilatados e mucosa ressecadas pela baixa umidade, é possível romper outros vasos ou machucar as paredes do órgão, piorando a situação. A otorrinolaringologista do HSPE Maria Dantas Costa Lima Godoy aconselha a procurar por atendimento com especialistas caso a situação seja recorrente. “Se o quadro for de sangramento no nariz que começa e para repetidas vezes ou contínuo, isto é, não para de sangrar, o ideal é realizar uma avaliação médica para entender o que está acontecendo”, comenta. Sangramento contínuo do nariz pode indicar quadros crônicos e agudos de sinusite ou rinite e problemas de coagulação e sistêmicos. Outra forma de evitar o sangramento é realizar a higiene ambiental. Para isso, mantenha os espaços limpos sem poeira, arejados, resfriado e com a umidade adequada a partir do uso de umidificadores ou de potes com água próximo de onde o paciente vai ficar. Valeemacao
Dengue: associação revela aumento dos casos e alerta sobre prevenção no Carnaval

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alerta sobre a prevenção à dengue durante o Carnaval. Segundo a instituição, pode ocorrer o aumento dos casos da doença provocado pelo intenso movimento de pessoas no feriado, o que facilita a disseminação do vírus para regiões onde a transmissão ainda é controlada. A Abramed revela, ainda, que os números de janeiro de 2025 sobre a dengue são os maiores desde outubro de 2024. Por exemplo, nas semanas de 19/01 a 01/02 de 2025, a taxa de positividade chegou a 19,3%, a maior desde outubro do ano passado. Dengue em Pindamonhangaba: Alerta para o aumento de casos e a importância da prevenção Mesmo que a taxa de positividade tenha caído para 22,7% na terceira semana de 2025, compreendida de 12 a 18 de janeiro, e para 19,3% na quarta e quinta semanas, de 19/01 a 01/02, a Abramed afirma que o índice é alto. “A média móvel da positividade, quando comparada com as últimas cinco semanas, confirma a tendência de alta nos casos, já que considera todas as semanas do mês de janeiro”, diz um trecho da nota da associação. Carnaval No feriado de Carnaval, milhões de pessoas vão para diferentes cidades e estados para participar dos blocos e desfiles. O movimento de pessoas, conforme a Abramed, além de facilitar a disseminação do vírus da dengue onde a doença está em fase de controle, faz com que pessoas infectadas, ainda assintomáticas, contribuam para a propagação do vírus. “Isso cria um cenário perigoso, onde áreas menos afetadas acabem enfrentando um aumento de casos após o período festivo”, destaca a nota da entidade. Além disso, o período de Carnaval ocorre em pleno verão – cuja época é marcada por temperaturas elevadas e alta incidência de chuvas, elementos que formam condições climáticas ideais para a reprodução do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A Abramed destaca que o contato próximo entre as pessoas no Carnaval também é um fator de preocupação. Cenário epidemiológico de dengue Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses até 15/02, atualizados em 21/02, apontam que o Brasil já registrou 365.456 casos prováveis de dengue em 2025. Nesse cenário, 160 pessoas morreram pela doença e 387 óbitos estão em investigação. São Paulo lidera em número de casos e de mortes. Com 232.543 registros de dengue, o estado paulista teve 125 mortes por dengue até agora em 2025. Fonte: Brasil 61 Valeemacao
Desaprovação Recorde de Lula: Um Mandato que tropeça nos próprios erros

Recentemente, uma pesquisa realizada pelo instituto Quaest revelou que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um recorde, superando a aprovação em oito estados brasileiros. Essa tendência é particularmente notável em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde a desaprovação ultrapassa os 60%. Além disso, em Pernambuco e Bahia, redutos tradicionais do PT, a desaprovação superou a aprovação pela primeira vez, indicando um desgaste significativo do governo Lula. A pesquisa Quaest, realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro, entrevistou mais de 10 mil brasileiros em oito estados, representando 62% da população do país. Os resultados mostram que a desaprovação ao governo Lula é generalizada, refletindo uma insatisfação crescente com as políticas adotadas. O terceiro mandato de Lula tem sido criticado por ser um “museu de velhas novidades”, incapaz de se conectar com as demandas atuais da sociedade. A falta de inovação e a repetição de políticas antigas são vistos como fatores que contribuem para o desgaste do governo. Além disso, a comunicação do governo é frequentemente questionada, com muitos argumentando que Lula está isolado em um núcleo restrito de aliados, sem ouvir amplamente as opiniões da população. STF Julgará Bolsonaro por Tentativa de Golpe em 2025 A queda da aprovação em Pernambuco e Bahia é particularmente significativa, pois esses estados são tradicionalmente considerados redutos do PT. A desaprovação em Pernambuco subiu de 33% para 50%, enquanto a aprovação caiu de 66% para 49%. Na Bahia, a desaprovação aumentou de 33% para 51%, e a aprovação diminuiu de 66% para 47%. Esses números indicam que o governo Lula está enfrentando desafios mesmo em suas bases eleitorais mais fortes. A perspectiva de direita sobre essa situação tende a enfatizar a necessidade de políticas mais eficazes e inovadoras para enfrentar os desafios do país. A crítica ao isolamento do presidente e à falta de diálogo com diferentes setores da sociedade é vista como um ponto crucial para a queda da popularidade do governo. Além disso, a direita argumenta que o governo precisa adotar medidas mais duras para combater problemas como a inflação e a insegurança pública, que afetam diretamente a vida dos cidadãos. A desaprovação recorde ao governo Lula reflete uma insatisfação generalizada com as políticas adotadas. A necessidade de inovação e de um diálogo mais amplo com a sociedade é vista como essencial para reverter essa tendência. A perspectiva de direita destaca a importância de medidas firmes e eficazes para enfrentar os desafios do país, argumentando que o governo precisa se adaptar às novas realidades e ouvir mais amplamente as demandas da população. Para o futuro, é crucial que o governo Lula busque se reconectar com as demandas da sociedade e implemente políticas inovadoras que atendam às necessidades atuais do país. A continuidade do diálogo com diferentes setores da sociedade e a adoção de medidas eficazes para combater problemas como a inflação e a insegurança pública são fundamentais para reverter a tendência de desaprovação. Valeemacao
Prioridades do Brics no Brasil serão paz e meio ambiente, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (26), que as ações dos países do Brics visam reduzir as assimetrias nas relações internacionais. Para Lula, as prioridades do Brasil na presidência do bloco servirão para avançar em agendas já amplamente discutidas, como a paz e a preservação do meio ambiente, e propor debates sobre novos desafios, como a inteligência artificial. “Neste momento de crise, nossa responsabilidade histórica é buscar soluções construtivas e equilibradas”, disse. “Os Brics também continuarão a ser peça chave para que os ideais da Agenda 2030, do Acordo de Paris e do Pacto para o Futuro possam ser cumpridos. A presidência brasileira vai reforçar a vocação do bloco como espaço de diversidade e diálogo em prol de um mundo multipolar e de relações menos assimétricas”, reforçou. As declarações de Lula foram feitas em participação de sessão da Primeira Reunião de Sherpas da Presidência Brasileira do Brics, bloco de 11 países liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento em Braília serviu para apresentar as prioridades brasileiras no comando do grupo, que são: Brasília (DF), 26/02/2025 – Ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e presidente Lula participam da sessão especial de abertura da primeira reunião de sherpas da presidência brasileira do Brics – Marcelo Camargo/Agência Brasil Urgências Para Lula, a cooperação em saúde é uma das maiores urgências do Sul Global. Ele destacou que será lançado um mecanismo de defesa da saúde mundial e lembrou que as experiências anteriores, como a pandemia de covid-19, devem resultar em ensinamentos para os países. “A pobreza, a falta de acesso a serviços básicos e a exclusão social são o terreno fértil para doenças como tuberculose, malária e dengue e outras que, juntas, ameaçam cerca de 1 bilhão e 700 milhões de pessoas no mundo. Durante a nossa presidência pretendemos lançar uma parceria para a eliminação de doenças socialmente determinadas e doenças tropicais negligenciadas”, afirmou Lula. “A ausência de acordo em torno do tratado sobre pandemias, mesmo após o covid-19 e a pandemia mpox, atesta a falta de coesão da comunidade internacional diante de graves ameaças. Sabotar os trabalhos da Organização Mundial da Saúde [OMS] é um erro com sérias consequências”, ressaltou. Além da saúde, Lula comentou brevemente sobre cada uma das prioridades do Brasil no Brics, entre elas o uso de moedas locais em operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos dos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais-financeiras das nações em desenvolvimento. “A atual escalada protecionista na área de comércio e investimentos reforça a importância de medidas que busquem superar os entraves à nossa integração econômica. Aumentar as opções de pagamento significa reduzir vulnerabilidades e custos. A presidência brasileira está comprometida com o desenvolvimento de plataformas de pagamento complementares, voluntárias, acessíveis, transparentes e seguras”, garantiu. O presidente ainda ressaltou que, ao mesmo tempo em a inteligência artificial oferece oportunidades extraordinárias, também traz desafios éticos, sociais e econômicos. Nesse sentido o Brasil está propondo a Declaração de Líderes sobre Governança da Inteligência Artificial para o Desenvolvimento. “Essa tecnologia não pode se tornar monopólio de poucos países e poucas empresas. Grandes corporações não têm o direito de silenciar e desestabilizar nações inteiras com desinformação. Mitigar os riscos e distribuir os benefícios da revolução digital é uma responsabilidade compartilhada”, disse Lula. Para o presidente, o Brics “precisa tomar para si” a tarefa de recolocar o Estado no centro dos debates para uma governança “justa e equitativa” dessa tecnologia, sob o amparo das Nações Unidas. “Qualquer tentativa de desenvolvimento econômico hoje passa pela inteligência artificial. Não podemos permitir que a distribuição desigual dessa tecnologia deixe o Sul Global à margem”, afirmou. Brasília (DF), 26/02/2025 – Reunião de sherpas no Itamaraty- Marcelo Camargo/Agência Brasil Negociações Os sherpas são os negociadores enviados pelos países integrantes do Brics com a responsabilidade de conduzir as discussões que culminarão com a Cúpula de Líderes, agendada para os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro . A reunião de sherpas é presidida pelo embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e sherpa do Brasil no Brics. Na sessão especial com o presidente Lula, além dos representantes de países-membros do Brics – Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, participaram embaixadores de países parceiros – Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Valeemacao
Brasil vai aplicar reciprocidade em caso de taxação dos EUA, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que, em uma eventual taxação do governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros, vai aplicar o princípio da reciprocidade. “É lógico. O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais. O presidente norte-americano, Donald Trump, vem prometendo aplicar tarifas abrangentes a diversos países com superávit comercial com os Estados Unidos (vendem mais do que compram dos americanos), como a China e até a parceiros mais próximos como México e Canadá. O Brasil vive situação oposta, tem déficit comercial, comprou mais do que vendeu aos americanos, e ainda não foi taxado diretamente, mas deve receber reflexos da guerra de tarifas. Lula lembrou que a Organização Mundial do Comércio (OMC) permite a taxação de até 35% para qualquer produto importado. “Para nós, o que seria importante seria os Estados Unidos baixarem a taxa, e nós baixarmos a taxação. Mas se ele, ou qualquer país, aumentar a taxa de imposto para o Brasil, nós iremos utilizar a reciprocidade, nós iremos taxar eles também”, disse. “Isso é simples, é muito democrático. Não há por que ficar tentando colocar uma questão ideológica nisso. O que eu acho é que o mundo está precisando de paz, de serenidade”, acrescentou o presidente, defendendo que “a diplomacia volte a funcionar” e que a harmonia entre os países seja restabelecida. Para Lula, os Estados Unidos estão se isolando do mundo, mas também precisam de boas relações com outros países. “Nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo o todo tempo”, disse, lembrando que o atual governo abriu 303 novos mercados para produtos brasileiros. Bravatas Na entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, Lula também alertou que não se deve ter preocupação com as “bravatas” do presidente Donald Trump, já que “ninguém pode viver de bravata a vida inteira”. “É importante que a gente comece a selecionar as coisas sérias para que a gente possa discutir”, afirmou. “Tem um tipo de político que vive de bravata. O presidente Trump fez a campanha dele assim. Agora, ele tomou posse e já anunciou [que pretende] ocupar a Groenlândia, anexar o Canadá, mudar o nome de Golfo do México para Golfo da América. E já anunciou reocupar o Canal do Panamá”, acrescentou Lula. Deportações O presidente brasileiro afirmou ainda que o governo vai recepcionar os cidadãos que forem deportados dos Estados Unidos para o Brasil. A previsão é que, na próxima sexta-feira (7), um novo voo com brasileiros chegue ao país, vindo do estado norte-americano da Louisiana para Fortaleza, no Ceará. “Nós estamos conversando, com o Itamaraty [Ministério das Relações Exteriores] e a Polícia Federal, para que a gente comece a ter todos esses dados lá em Louisiana, onde eles embarcam, para que a gente possa se preparar para recebê-los aqui e fazer com que eles cheguem no seu destino de origem”, disse Lula na entrevista. “Nós estamos muito atentos, a Polícia Federal, Ministério da Justiça, Ministério dos Direitos Humanos e o Itamaraty, para que a gente dê cidadania a esses companheiros quando chegam ao Brasil, inclusive com assistência médica, para saber se as pessoas estão com algum problema de saúde. E nós vamos tratar como se deve tratar um ser humano, com muito carinho e muito respeito”, afirmou o presidente. Lula explicou ainda que o governo brasileiro trata a situação como repatriação e não deportação. “São companheiros e companheiras brasileiras que foram para lá à procura de um mundo melhor, à procura de sorte, à procura de emprego melhor e que não conseguiram se legalizar, não foram aceitos pelo governo americano”, acrescentou. No último dia 24 de janeiro, um avião fretado pelo governo dos Estados Unidos pousou em Manaus com 88 brasileiros deportados. Os cidadãos estavam algemados e relataram maus-tratos durante o voo. A Polícia Federal, então, fez a intervenção, exigiu a retirada das algemas, e o presidente Lula determinou que Força Aérea Brasileira transportasse as pessoas até o destino final, que era o Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. O Brasil concordou com a realização de voos de repatriação, desde 2018, para abreviar o tempo de permanência de seus nacionais em centros de detenção norte-americanos, por imigração irregular e já sem possibilidade de recurso. Ao tomar posse em janeiro deste ano, Donald Trump prometeu intensificar as deportações de cidadãos estrangeiros que estejam irregulares nos Estados Unidos. “Nós tivemos contato com o caso mais grave, que foi o avião que teve problema, na sua pressurização. Esse avião parou em Manaus, e aí as pessoas estavam acorrentadas para descer do avião. E eles queriam levar as pessoas acorrentadas para Minas Gerais”, contou Lula. “Enquanto eles estão dentro do avião no território americano, eles são cidadãos que pertencem à política e à lei dos Estados Unidos, mas, quando eles chegam no território nacional, que o avião abre a porta, eles estão submetidos à legislação brasileira e disso nós vamos cuidar”, afirmou o presidente. Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Valemacao