Defesa Civil do Estado alerta para mudança no tempo e queda brusca de temperatura no fim de semana

A Defesa Civil do Estado informa que neste fim de semana haverá uma mudança brusca nas condições meteorológicas em todo território paulista, principalmente nos municípios da faixa leste, onde o cenário muda com o avanço de uma frente fria vinda do Sul, trazendo queda acentuada nas temperaturas e possibilidade de pancadas de chuva isoladas a partir do domingo (24). Na região metropolitana de São Paulo, os termômetros variam entre 14°C e 22°C; na Baixada Santista, entre 15°C e 19°C; e na Serra da Mantiqueira, entre 11°C e 21°C. O Vale do Paraíba e Litoral Norte registram mínimas de 15°C e máximas de 20°C, enquanto o Vale do Ribeira e Itapeva ficam entre 12°C e 21°C. Em Campinas e Sorocaba, as temperaturas oscilam de 15°C a 28°C. No oeste e noroeste paulista, a queda das temperaturas será mais discreta, pois a frente fria não avança para o interior do estado. Em Presidente Prudente e Marília as temperaturas ficam entre 18°C a 31°C, em Bauru e Araraquara, de 17°C a 29°C. Já nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, as variações ficam entre 18°C e 32°C, e, em Franca, Barretos e Ribeirão Preto, entre 19°C e 33°C. No domingo, com a mudança do tempo na Capital e Litoral, a Defesa Civil recomenda atenção especial com as rajadas de vento, que podem atingir velocidade moderada, além das chuvas e quedas de raios, que exigem cuidado redobrado em áreas abertas. Com o avanço da frente fria, o sábado (23) será marcado pela passagem do sistema pré-frontal, provocando sensação de calor e abafamento em todo o estado. Na região metropolitana de São Paulo, os termômetros variam entre 18°C e 33°C; já na Baixada Santista, entre 18°C e 29°C. Na Serra da Mantiqueira, as temperaturas oscilam de 17°C a 30°C, enquanto no Vale do Paraíba e Litoral Norte ficam entre 18°C e 29°C. O Vale do Ribeira e a região de Itapeva registram mínimas de 18°C e máximas de 30°C. Em Campinas e Sorocaba, as temperaturas variam de 20°C a 32°C; em Presidente Prudente e Marília, de 21°C a 35°C; e em Bauru e Araraquara, de 21°C a 34°C. Já nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, os termômetros vão de 21°C a 35°C, enquanto em Franca, Barretos e Ribeirão Preto as temperaturas podem alcançar os 37°C, com mínimas de 22°C. Além do calor, o destaque está também para a URA (umidade relativa do ar), que pode atingir índices críticos. Na Baixada Santista e Litoral Norte, os valores podem diminuir até 30%. Já a região metropolitana de São Paulo, a Serra da Mantiqueira e o Vale do Ribeira entram em estado de atenção, com índices entre 29,9% e 20%. Em Presidente Prudente, Marília, Vale do Paraíba, Sorocaba, Campinas, Bauru e Araraquara, a condição é de alerta, com valores entre 19,9% e 12%. O cenário mais crítico é esperado para Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Araçatuba e São José do Rio Preto, onde a URA pode ficar abaixo de 12%, caracterizando estado de emergência. Durante este período, a Defesa Civil orienta a população a evitar exposição ao sol nos horários mais quentes do dia, manter hidratação constante e redobrar cuidados com crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. A Defesa Civil do Estado segue monitorando as condições meteorológicas e reforça a importância de a população acompanhar os canais oficiais para atualizações e orientações de prevenção.
Surto de Norovírus no Litoral Paulista

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo confirmou a presença do norovírus em amostras de fezes humanas coletadas nas cidades do Guarujá e Praia Grande, na Baixada Santista. Este agente infeccioso, conhecido por causar gastroenterites, tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde devido ao aumento significativo no número de casos e ao risco de propagação para outras regiões do estado e do Brasil. O que é o Norovírus? O norovírus é um vírus altamente contagioso que causa gastroenterite, uma inflamação do estômago e intestinos. Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais. Embora a infecção geralmente não seja grave para a maioria das pessoas, pode levar a desidratação, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido. A transmissão do norovírus ocorre principalmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados com partículas fecais. Isso é particularmente preocupante em áreas onde o saneamento básico é inadequado. O vírus pode ser encontrado em superfícies contaminadas e é resistente a muitos desinfetantes comuns, o que facilita sua propagação. O Surto na Baixada Santista De acordo com dados recentes divulgados pela CNN, o surto associado ao novo vírus já ultrapassou 11 mil casos no litoral paulista, com destaque para a Baixada Santista. As autoridades sanitárias estão em alerta máximo devido ao aumento dos casos de gastroenterite nas últimas semanas. A infecção se espalhou rapidamente durante a alta temporada turística, quando as praias da região recebem um grande número de visitantes. Os primeiros casos começaram a ser notificados no final de dezembro, coincidentemente durante as festas de fim de ano. A SES-SP, em parceria com o Instituto Adolfo Lutz (IAL), está investigando as amostras coletadas para determinar a origem da infecção e identificar possíveis fontes de contaminação. Avião Cai em Ubatuba: Quatro sobreviventes e piloto preso nas ferragens Situação em Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião Até o momento, não há registros confirmados de surto de norovírus nas cidades de Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião. No entanto, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) informou que algumas praias do litoral norte estão consideradas impróprias para banho devido à presença de bactérias indicativas de poluição por esgoto. Em Ubatuba, foram identificadas quatro praias impróprias; em Caraguatatuba e São Sebastião, também foram registradas praias com condições insatisfatórias. As autoridades locais estão monitorando a situação e reforçando as orientações sobre higiene e segurança alimentar para evitar possíveis surtos. É importante que os turistas e moradores dessas regiões permaneçam atentos às condições sanitárias das praias e sigam as recomendações das autoridades. Contaminação e riscos de transmissão As principais hipóteses para a disseminação do norovírus incluem a contaminação da água do mar e dos alimentos consumidos in natura, especialmente frutos do mar. A densidade populacional das cidades da Baixada Santista, combinada com o aumento do fluxo turístico, cria um ambiente propício para a transmissão do vírus.Além disso, a possibilidade de que viajantes infectados levem o vírus para outras regiões do estado é uma preocupação constante entre as autoridades sanitárias. A mobilidade urbana e turística eleva os riscos de disseminação, especialmente em cidades que não possuem infraestrutura adequada para lidar com emergências sanitárias. Medidas emergenciais Diante da gravidade da situação na Baixada Santista, a SES-SP iniciou uma série de ações emergenciais em colaboração com órgãos de saneamento e prefeituras locais. Entre as principais medidas preventivas estão: Alerta nacional Embora o surto esteja concentrado na Baixada Santista, especialistas alertam para a necessidade de monitoramento em outras regiões do Brasil. O aumento da mobilidade dos cidadãos durante as férias pode facilitar a propagação do vírus para áreas sem infraestrutura adequada para lidar com surtos sanitários.As autoridades estaduais já realizaram reuniões técnicas com representantes das vigilâncias epidemiológicas dos municípios da Baixada Santista para discutir estratégias de contenção e prevenção. Além disso, espera-se que novos dados sobre a origem e os desdobramentos do surto sejam divulgados em breve pela SES-SP. Importância da informação A disseminação rápida das informações sobre o surto é crucial para garantir que a população esteja ciente dos riscos e das medidas preventivas necessárias. As campanhas informativas estão sendo veiculadas em diversos meios de comunicação para alcançar um público amplo. É fundamental que as pessoas estejam atentas aos sintomas associados ao novo vírus e busquem atendimento médico caso apresentem sinais graves como desidratação ou persistência dos sintomas por mais de 48 horas. O tratamento geralmente envolve hidratação adequada e repouso. O surto de norovírus na Baixada Santista destaca a importância das medidas preventivas em saúde pública, especialmente em áreas turísticas durante períodos festivos. A colaboração entre diferentes órgãos governamentais é essencial para investigar as causas da infecção e implementar ações eficazes para proteger a saúde da população. Enquanto isso, é crucial que todos permaneçam atentos às orientações das autoridades locais e adotem práticas higiênicas rigorosas para minimizar os riscos de contaminação. A vigilância contínua é necessária para evitar que surtos semelhantes ocorram no futuro, garantindo assim a segurança sanitária nas comunidades afetadas. Veja
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