Anvisa proíbe lote falso de chá e suplementos inseguros para o consumo

Anvisa proíbe lote falso de chá e suplementos inseguros para o consumo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (23) a apreensão de um lote falso do Chá Pronto Para Consumo Multi Extrato. Esse lote não foi produzido pela A&CL Indústria e Comércio de Produtos Naturais, que é a verdadeira fabricante do chá. A decisão atinge apenas os produtos do lote 2306, com o número de registro ES000233-0.000043 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A partir da determinação, os produtos ficam proibidos de serem comercializados, distribuídos, fabricados, consumidos e divulgados. “A medida foi motivada após uma denúncia informar que o produto era falsificado. Além disso, a A&CL Indústria e Comércio de Produtos Naturais confirmou que não produziu o lote citado, e o registro ES000233-0.000043, impresso no rótulo dos produtos, já foi cancelado pelo Mapa”, disse a Anvisa, em nota.  Também foi determinado o recolhimento de todos os lotes dos suplementos Zeólita Clinoptilolita Standard e Zeólita Clinoptilolita Premium, comercializados pela empresa Zeoclin Ltda. A ação proibiu a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a divulgação e o consumo dos produtos.  “A determinação da Anvisa teve como causa a inclusão, nos suplementos em questão, de um ingrediente que não teve a segurança de uso e eficácia comprovada pela Agência. Além disso, a propaganda dos produtos associa o seu uso a propriedades terapêuticas, como a captura de poluentes e toxinas, prática não permitida a produtos classificados como alimentos”.   Fonte

Anvisa restringe venda de azeite, sal do himalaia e chá; confira

Anvisa proíbe anel que permite medir glicose sem picada de agulha

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (20), a apreensão do azeite extra virgem Ouro Negro, proibindo a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e o consumo do produto. O azeite foi denunciado por ter origem desconhecida e desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O rótulo indica importação pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) está suspenso na Receita Federal. Em outra medida, a Anvisa suspendeu 13 lotes do sal do himalaia moído 500g, da marca Kinino, com validade até março de 2027. A determinação segue recolhimento voluntário da própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio, após análises do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, apontarem teor de iodo abaixo do permitido. A iodação do sal é uma medida de saúde pública obrigatória no Brasil para prevenir distúrbios por deficiência de iodo, como tireoide e complicações no desenvolvimento fetal. Outro item que sofreu ação de fiscalização da Anvisa e deve ser retirado de circulação é o chá do milagre (Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre). A proibição ocorreu porque a composição e a classificação do produto são desconhecidas. Outra irregularidade constatada pela Anvisa foi a divulgação do chá nas redes sociais Facebook e Instagram, indicando o produto com finalidade medicinal, associando o uso a benefícios terapêuticos, como emagrecimento, tratamento da ansiedade e da insônia, prevenção de câncer, estimulante sexual, entre outros. Esta prática não é permitida para alimentos e chás. As empresas foram procuradas pela Agência Brasil, mas não se manifestaram até a publicação do texto.  Fonte

Anvisa proíbe venda de produtos de cannabis e cogumelos

Anvisa proíbe venda de café torrado, whey e suplementos; veja marcas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de produtos à base de cannabis das empresas Hemp Vegan e Cannafy. Também foi alvo de fiscalização da Anvisa a empresa De Volta às Raízes, que vende produtos feitos com cogumelos. A Resolução 3.987/2025, com a lista de itens vetados, foi publicada no Diário Oficial da União, da última quinta-feira (10). De acordo com a Anvisa, os produtos da Hemp Vegan não têm registro ou autorização da agência e são “fabricados por empresa desconhecida”. A proibição determinada se aplica a todos os lotes de produtos derivados de cannabis da marca: – Produtos com Fitocanabinoides (CBG, CBG, CBDA) – Bálsamos Tópicos de CBD – Gotas de CBD Fullspectrum Vegano – CBD Gummies Fullspectrum – CBD Paste Fullspectrum Vegan – CBD + CBG Drops – Marca Hemp Vegan – CBD + CBDA Fullspectrum – Parches Musculares – 50 mg de CBD A Agência Brasil entrou em contato com a Hemp Vegan, mas não recebeu retorno. O espaço segue aberto para manifestação da empresa. Cannafy Outra empresa alvo da fiscalização foi a Cannafy Serviços de Internet, que comercializa produtos que não possuem registro ou autorização na Anvisa, fabricados por empresa que também não possui autorização de funcionamento na agência. Estão proibidos todos os lotes dos seguintes produtos: – Produtos de cannabis da marca CBDM Gummy – Produtos de cannabis da Marca Canna River – Produtos de cannabis da Marca Rare Cannabinoid No site da Cannafy, a empresa informou que não fabrica nem comercializa produtos de cannabis no Brasil e que cumpre rigorosamente toda a legislação brasileira aplicável a esses produtos. “Apenas facilitamos o contato entre pacientes brasileiros e fornecedores estrangeiros, e atuamos para garantir que todas as importações tenham sido previamente autorizadas pela Anvisa, conforme dispõe a Resolução Anvisa RDC n. 660/2022”, diz a nota. De Volta as Raízes Por fim, a agência sanitária proibiu a comercialização de todos lotes dos produtos feitos com cogumelos da De Volta às Raízes, “sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa” e fabricados por empresa que não possui autorização para fabricação de medicamentos.  Os produtos são os seguintes: – Cogumelo Tremella – Cogumelo Reish – Cordyceps Militaris – Cogumelo do Sol – Cogumelo Juba de Leão – Cogumelo Chaga – Cogumelo Cauda de Peru Em seu site, a empresa explica que os cogumelos são utilizados na Medicina Tradicional Chinesa, “mas não se enquadram como medicamentos, portanto, estão dispensados de registro no Ministério da Saúde conforme a Resolução nº 240/2018”. Fonte

Anvisa alerta para anúncios falsos sobre canetas emagrecedoras

Anvisa manda apreender lotes falsos de Mounjaro e remédio para câncer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou falsos anúncios, em redes sociais e na internet, sobre a venda de medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras, incluindo o Mounjaro (tirzepatida). Em nota, a agência alertou que os falsos anúncios atraem pacientes oferecendo medicamentos mais baratos ou mesmo de forma gratuita, via governo federal, mas após a realização de cadastro. “Atenção: os anúncios são falsos. A Anvisa não comercializa qualquer medicamento ou serve de intermediária para a sua venda. Os anúncios simulam, inclusive, o site oficial da agência. O domínio gov.anvisa.org não pertence à agência”, informou. No comunicado, a entidade destaca ainda que pacientes só devem comprar medicamentos por meio de farmácias e drogarias regularizadas. “Se você encontrar publicações desse tipo, denuncie! E não clique em links relacionados”.   Fonte

Anvisa suspende venda de cosméticos capilares e produtos com ozônio

Anvisa suspende venda de cosméticos capilares e produtos com ozônio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento, venda, distribuição, fabricação, propaganda e uso de 69 cosméticos de uso capilar produzidos pela empresa Cosmoética. Resolução publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (6) estabeleceu as mesmas medidas de suspensão para o produto Truss Máscara Capilar Selante Blond, da Vegan do Brasil Indústria de Cosméticos, e para diversos produtos à base de ozônio da marca Ozonteck. De acordo com a agência, os produtos produzidos pela Cosmoética Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda não tinham registro da Anvisa, foram apenas notificados. A notificação é um procedimento mais simples e rápido, usado para cosméticos de baixo risco. O mesmo se aplica à máscara capilar da Truss, que precisa ter registro na Anvisa, mas foi apenas notificada. Confira os produtos da Cosmoética que foram suspensos: Realinhamento Térmico – Buran Profissional (todos)   Realinhamento Térmico – MS Professional (todos)    Realinhamento Térmico – Tarrare Profissional (todos)    Intensive Liss Triviê (Botox Matizador) (todos)    Organic Liss Extreme IS Profissional Hair (todos)   Gloss Liss – Liberty Hair (todos)   Fusion Liss Orient Beauty (todos)   Progressiva Santore (todos)   Progressiva Megarepair Luna System (todos)   Creme Progressiva Luna System (todos)   Liso Em Casa Progressiva New Gold (todos)   Progressiva Glowme (todos) Progressiva Diversi Hair (todos)  Sellin Pro Alfalea Progressiva (todos)   Progressiva Care (todos)   Progressiva JL Professional (todos)   Alinhamento Orgânico Naus (Progressiva) (todos)   Liss Extreme – Profissional Zelo Hair (todos)   Progress Liss (Progressiva Matizadora) Roma Care (todos)   Lisse Parfait Costabello (Progressiva Matizadora) (todos)   Nordestina True Liss Cosmetics (Selagem) (todos)   High Liss Sellene Profissional (Progressiva Matizadora) (todos)   Progressiva Perfect Liss (todos)   Selagem Chilena Ledebut (todos)   Prohibida Bravie (todos)   Complexo Redutor – Terrare Profissional (todos)   Liberadah Bravie (todos)   Volume Control – Profissional Zelo Hair (todos)   Ocean Shine Florac Cosmetics (todos)   Educ Hair Edumi (todos)   Release Ledebut (todos)   Extreme Reduct Dona Lara (todos)   Hair Perfect Premium Tresaav (todos)   Gloss Alisamento Térmico Definitivo SA Carrias (todos)   Liso de Milhões Beleza Rara (todos)   Esse Liso É Um Luxo – Savassi (todos)   Liso Perfeito – SA Carrias (todos)   BTX Premium – Asaphepro (todos)   Expert Premium Botox Florac Cosmetics (todos)   Botox Collagen BTX Karseell (todos)   Botox Espelhado Matizador Fino Cheiro (todos)   Less Sizer Botox Matizador Diversi Hair (todos)   Botox Blueberry Umecthair (todos)   Botox Queen Hair (todos)   Botox Violet Mask Ledebut (todos)    Botox Branco Perla Profissional (todos)   Botox Matizador Kalainne (todos)   Botox Matizador Rute Rezende (todos)   Botox XG Forest Hair (todos)    Selagem 500ml Saint Glamour Beauté (todos)   Alisamento Algas + (Selagem) (todos)   Extreme Gold Selagem Gold RT Professional (todos)   Selagem Perla Profissional (todos)   Selagem Extreme Blond Kalainne (todos)   Selagem Algas Fino Cheiro (todos)  Multicream SSB Selagem Latorre Paris (todos)    Selagem Kalainne (todos)    Perfect Smooth (Selagem) Damy Monteiro Cosméticos (todos)    Gloss Selagem Umecthair (todos)    Selagem Chinesa Niza Freitas (todos)    Selagem 1L Saint Glamour Beauté (todos)    Selagem Kelsi Cosméticos (todos)    Selagem Orgânica Forest Hair (todos)    Selagem Gold – Ledebut (todos)    Selagem Matizadora Rute Rezende (todos)  Premium Master (Selagem) Liriu Cosméticos (todos)   Selagem Extreme Kalainne (todos)   Realinhamento Térmico – Oriente Beauty (todos)   Máscara Realinhamento (todos)   Ozônio A ação de fiscalização atingiu também a +Briefing Agência de Publicidade e Representações Ltda, responsável pela marca Ozonteck. Os cosméticos à base de ozônio produzidos pela empresa devem ser recolhidos, e sua comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso, suspensos. A lista inclui oito linhas de produtos como sabonetes, creme dental, tônico capilar e condicionadores, de uso adulto e infantil. De acordo a Anvisa, apesar de serem registrados como cosméticos, o fabricante alega que os itens têm atividade farmacológica, o que não é permitido para esse tipo de produto. Confira os produtos da Ozonteck que foram suspensos: Sabonete Líquido OX3 Ozonteck (todos)  Tônico Capilar Ozonizado Revita Tonic Ozonteck (todos)  Creme Dental Ozonizado Ozon Fresh Ozonteck (todos)   Gel Corporal Ozonizado Mind Chai Ozonteck (todos)  Óleo de Girassol Ozonizado Sofh Ozonteck (todos)  Gel Massageador Ozonizado Life Shii Ozonteck (todos)   Leave In Kids Ozon Splash Ozonteck (todos)  Condicionador Kids Ozon Splash Ozonteck (todos) Denúncias O órgão reforça que produtos sem registro ou regularização não oferecem garantia de qualidade, segurança e eficácia, representando sérios riscos à saúde. A agência não recomenda o uso de produtos irregulares e informa que denúncias podem ser feitas por meio da Ouvidoria da Anvisa ou pela Central de Atendimento (0800 642 9782).   Fonte

Anvisa suspende ampolas de glicose e importação de radiofármacos

Anvisa suspende ampolas de glicose e importação de radiofármacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de ampolas de glicose produzidas pela Samtec Biotecnologia Ltda. De acordo com a resolução, a medida atinge o produto Glicose – 25% Solução Injetável Caixa com 200 Ampolas de 10 ml, apenas referente ao lote que tem como data de validade 31/07/2026.   O produto teve sua comercialização, distribuição e uso suspensos após parecer da prefeitura de Joinville (SC), que confirmou desvio de qualidade no lote. As ampolas continham um material escuro espalhado no líquido do medicamento.   Radiofármacos   A agência também determinou a suspensão de importação dos medicamentos radiofármacos fabricados pelos Laboratórios Bacon S.A.I.C. Os radiofármacos são medicamentos usados na medicina nuclear para diagnóstico de doenças ou tratamento médico.   De acordo com  Anvisa, em inspeção realizada na empresa em setembro de 2025, foi verificado o descumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF) para produção de algumas categorias de medicamentos.  As normas de boas práticas precisam ser cumpridas à risca para garantir que os produtos estejam completamente livres de microrganismos como bactérias, fungos e vírus.    Estão suspensos os seguintes medicamentos, dos lotes fabricados a partir de 26 de setembro:  Neurobac Radiofarma   Ciprobac Radiofarma   Cloreto de Estanho Radiofarma   Disida Radiofarma   MAA Radiofarma   Pirofosfato Radiofarma  Linfofast Radiofarma   Fitato de Sódio Radiofarma   DTPA Radiofarma   Osteobac Radiofarma   Sestambi Radiofarma  Fonte

Anvisa: não há registros que relacionem paracetamol a autismo

Anvisa: não há registros que relacionem paracetamol a autismo

O Brasil não tem suspeitas que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez com casos de autismo. É o que afirmou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira (24), depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou a existência de ligação entre o uso de analgésico na gravidez e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O caso ganhou repercussão no Brasil, sobretudo entre as mães de crianças com o diagnóstico de autismo. Pelas redes sociais ou em grupos de maternidade, relatos de preocupação e sentimento de culpa. Para Rayanne Rodrigues, a preocupação maior foi com a “desinformação”. Estudante de Farmácia e mãe de uma criança com autismo nível dois de suporte, ela relata a empatia pelas mulheres que carregam o sentimento de culpa.  “Nós, como mães atípicas, ficamos preocupadas com o tamanho da desinformação que é repassada para frente. Uma mulher grávida já não tem um leque assim muito grande de medicamentos que pode ser tomado durante a gestação. Não é o meu caso, mas tem muitas mães que se culpam pelo filho ter o transtorno, ficam se perguntando o que elas fizeram de errado na gestação. E aí vem uma situação dessa e acaba culpabilizando mais ainda a mãe, sendo que nós não temos culpa. Vários fatores podem ocasionar o autismo.” Para tranquilizar a população, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou nas redes sociais um recado sobre a falta de comprovação científica. “O Tylenol é causa do autismo? Mentira! Não existe nenhum estudo que comprove uma relação entre o paracetamol e o Tylenol com o autismo. Esse tipo de mentira coloca a sua vida e a vida do seu bebê em risco. A Organização Mundial de Saúde, a Anvisa, as principais agências internacionais de proteção à saúde, já deixaram claro: o paracetamol é medicação segura. Aliás, o autismo foi diagnosticado e identificado muito antes de existir paracetamol.”  Repercussão mundial Após a declaração de Trump, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nota relatando que “atualmente não há evidências científicas conclusivas que confirmem” a ligação do autismo e o paracetamol na gravidez. Na nota, a OMS também citou que nenhuma das muitas pesquisas sobre o assunto encontrou associação consistente. A Agência de Medicamentos da União Europeia também disse que “atualmente não há novas evidências que exijam alterações nas recomendações atuais de uso” do medicamento pela instituição.  Apesar disso, a FDA dos Estados Unidos, agência reguladora equivalente à Anvisa no Brasil, anunciou ter começado o processo para modificar a bula do paracetamol no país, para refletir as supostas evidências, e informou que emitiu alerta para médicos dos Estados Unidos sobre o medicamento.  No Brasil, a Anvisa informa que o paracetamol é classificado em norma como medicamento de baixo risco e, por isso, faz parte da lista de produtos que não exigem receita médica. De acordo com a agência, a liberação de medicamentos no país segue “critérios técnicos e científicos rigorosos” para garantir qualidade, segurança e eficácia. Mesmo assim, esse tipo de remédio passa por monitoramento. Fonte

Anvisa proíbe venda de café torrado, whey e suplementos; veja marcas

Anvisa proíbe venda de café torrado, whey e suplementos; veja marcas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão de todos os lotes do café torrado e moído extraforte e do café tradicional da marca Câmara, de empresa desconhecida, além de proibir a comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso do produto. Em nota, a Anvisa informou que a medida foi tomada depois que uma portaria da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado do Rio de Janeiro confirmou a origem desconhecida do produto. As empresas indicadas como fabricantes na embalagem, segundo a agência, não estão regulares. De acordo com o comunicado, laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, do Rio de Janeiro, encontrou fragmentos de corpo estranho, semelhantes a vidro, no lote de número 160229 do café. “Todas as unidades e lotes do café estão proibidos”, reforçou a Anvisa. Suplementos A Anvisa determinou ainda o recolhimento de todos os alimentos, incluindo suplementos alimentares, fabricados pela empresa Axis Nutrition Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. A comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso também foram suspensos. Segundo a agência, a medida foi tomada após inspeção sanitária realizada entre os dias 15 e 17 de setembro, que verificou “falhas graves nas boas práticas de fabricação de alimentos pela empresa”. Dentre as irregularidades listadas pela Anvisa estão: ausência de responsável técnico legalmente habilitado; falhas no controle de qualidade e segurança de água potável; ausência de registros das operações e fluxo de produção cruzado para as operações realizadas; falta de precisão no Programa de Controle de Alergênicos; ausência de rastreabilidade dos produtos e das matérias-primas usadas; falhas nos critérios de seleção das matérias-primas; ausência de controle de qualidade e de estudos de estabilidade dos produtos acabados. Por fim, a agência determinou a apreensão de todos os lotes do produto Whey Isomix Definition da marca Proteus, da fabricante Nutrimix A. Suplementos SLU. Com isso, o produto está proibido de ser comercializado, distribuído, fabricado, importado, divulgado e usado. Segundo a Anvisa, a decisão foi tomada depois que a empresa Unlimited Alimentos e Suplementos SLU Ltda., verdadeira responsável pelo Whey Isomix Definition da marca Proteus, comunicou que a fabricação do suplemento foi interrompida desde o início de 2024. “A empresa informou também que não possui nenhuma relação com a Nutrimix A. Suplementos SLU, empresa descrita em algumas embalagens do produto disponível no mercado”, destacou o comunicado. Denúncias A agência alertou que produtos irregulares não oferecem garantia de qualidade, segurança e eficácia, representando sérios riscos à saúde. “Por isso, a Anvisa não recomenda a sua utilização. Tais produtos podem ser denunciados à Agência, através da Ouvidoria ou da Central de Atendimento (0800 642 9782)”. Fonte

Anvisa proíbe venda de azeite Los Nobles e de suplemento alimentar

Anvisa proíbe venda de azeite Los Nobles e de suplemento alimentar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão do azeite de oliva da marca Los Nobles em todo o território nacional. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (16) e proíbe a comercialização, distribuição, importação, propaganda e uso do produto. De acordo com a agência, o produto é de origem clandestina, não possui anuência da Anvisa nem registro na Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica (Anmat), um organismo descentralizado do Ministério da Saúde da Argentina, responsável por garantir a qualidade, a segurança e a eficácia de medicamentos, alimentos e dispositivos médicos no país. Suplemento alimentar Na mesma resolução, a Anvisa proíbe ainda a venda de um suplemento alimentar que promete emagrecimento. O produto Zempyc Natural tem sido comercializado por meio de sites, plataformas eletrônicas e redes sociais, mas tem origem e composição desconhecidas. De acordo com a Anvisa, o produto utiliza denominação irregular e é divulgado por meio de propagandas enganosas que alegam queima de gordura, redução do apetite, aceleração do metabolismo, da energia e da disposição. A agência afirma ainda que o rótulo do produto traz o nome de uma empresa farmacêutica que, procurada, “declarou que não localizou em seus controles internos, nenhum produto com a denominação de Zempyc”. Fonte

FDA exige alerta sobre riscos cardíacos em vacinas de COVID-19 para jovens

Um alerta importante feito recentemente por um cardiologista durante uma audiência no Congresso americano parece ter sido coletado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão responsável pela aprovação e fiscalização de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, equivalente à Anvisa no Brasil. Após registros e estudos que documentaram casos de mortes súbitas por infarto fulminante em jovens, possivelmente relacionados à vacinação contra a COVID-19, a agência sanitária americana determinou que as farmacêuticas Pfizer e Moderna atualizem as bulas de suas vacinas com informações sobre os riscos possíveis de efeitos adversos cardíacos. A nova rotulagem obrigatória passa a informar que os maiores riscos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento do coração) são observados principalmente em homens entre 16 e 25 anos, com casos documentados representando cerca de 38 em um milhão nessa faixa etária, segundo estudos recentes do próprio FDA. Isso representa mais do que o triplo do risco estimado para outras faixas etárias. Vinay Prasad, novo diretor médico do Centro de Avaliação e Pesquisa da FDA, destacou que estudos baseados em exames de ressonância magnética cardíaca apontam para a persistência de sinais de dano no miocárdio meses após a manifestação da miocardite, o que pode indicar um prognóstico reservado e não benigno para alguns pacientes. Cerca de 92% dos casos com esses sinais são em homens, conforme dados monitorados. A FDA reforçou, porém, que esses casos são raros e que a maioria dos pacientes apresenta melhora, mas ressalta a necessidade de transparência e informação clara para médicos e pacientes sobre esses riscos. A atualização nas bulas das vacinas Comirnaty (Pfizer) e Spikevax (Moderna) é uma medida para garantir essa ampliação da segurança e do conhecimento público. Além disso, a agência avisa que pesquisas para avaliar possíveis efeitos cardíacos de longo prazo continuam em andamento. A vacinação permanece uma ferramenta fundamental no controle da pandemia, mas com monitoramento rigoroso e configurações conforme novas evidências surgem. No Brasil, a Anvisa também acompanha os dados e mantém a recomendação do uso das vacinas como seguras e eficazes, ressaltando que as manifestações cardíacas pós-vacinação são extremamente raras e investigadas com cuidado para confirmar possíveis relações causais. Este artigo é um resumo das atualizações oficiais da FDA sobre o tema, com base em estudos científicos, declarações da agência e informações públicas recentes. A atualização do alerta cardíaco visa maior conhecimento e cuidado especial com os grupos de risco demarcados.