“Sem Reajuste em 2025: Prefeitura de Taubaté Desrespeita Servidores e Aumenta Tensão na Cidade”

A Prefeitura de Taubaté admite que servidores municipais não devem receber reajuste salarial em 2025, gerando insatisfação e mobilização entre os trabalhadores. A administração municipal justificou a decisão alegando limitações orçamentárias, mesmo com o último reajuste concedido em 2024 ter sido de apenas 4%.

Essa posição contrasta com as reivindicações dos servidores, que enfrentam uma defasagem salarial superior a 20%, considerando a inflação acumulada e a perda do poder de compra ao longo dos últimos anos. A inflação de 2024, por exemplo, foi de 5,48%, o que já justificaria um reajuste mínimo para recompor as perdas.

Em meio ao impasse, a Câmara de Taubaté promoveu audiências públicas para debater o dissídio salarial dos servidores municipais. Durante esses encontros, vereadores e representantes sindicais defenderam a valorização dos trabalhadores, destacando a importância de garantir reajustes anuais automáticos por meio de projetos de lei, como o gatilho salarial, para evitar inseguranças futuras.

Enquanto isso, a Prefeitura anunciou um aumento significativo no vale-alimentação, que passou a ser de R$ 500,00, beneficiando todos os servidores municipais, numa tentativa de mitigar os impactos da ausência do reajuste salarial.

A insatisfação dos servidores tem se traduzido em mobilizações, com protestos agendados para pressionar o governo municipal a rever a decisão e garantir o reajuste salarial e adicionais que consideram essenciais para manter o poder de compra e a dignidade no trabalho.

Em contrapartida, servidores da educação vinculados à Fundação Caixa Beneficente dos Servidores da Universidade de Taubaté (Funcabes) terão reajustes diferenciados, com aumentos que variam entre 5% e 25%, conforme anunciado pela secretária-adjunta de educação, Elisa Coelho. Essa medida, no entanto, não abrange todos os servidores municipais.

Enquanto o debate segue acirrado, a população e os trabalhadores acompanham atentos as negociações, que impactam diretamente a qualidade dos serviços públicos e a economia local, já que a defasagem salarial afeta o consumo e o bem-estar de milhares de famílias em Taubaté.

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