Rio de Janeiro vive guerra urbana com megaoperação contra o Comando Vermelho
O Rio de Janeiro enfrenta uma escalada alarmante da violência armada na luta pelo controle territorial das favelas dominadas por facções criminosas. Em outubro de 2025, uma megaoperação policial desencadeada nos Complexos do Alemão e da Penha marcou mais uma etapa intensa dessa guerra urbana.
A megaoperação “Contenção”
Na manhã de 28 de outubro, cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, com apoio do Ministério Público, iniciaram a “Operação Contenção” contra o Comando Vermelho (CV), focada em prender lideranças e desarticular o projeto de expansão territorial da facção. A ação foi marcada por confrontos violentos, resultando na morte de 18 suspeitos, 2 policiais civis e pelo menos sete agentes feridos.
Até o momento, 56 pessoas foram presas, e 31 fuzis apreendidos. A operação, que busca frear a atuação do CV nos núcleos estratégicos da Penha e Alemão, teve como desafio a negativa do governo federal em atender pedidos de apoio, como o uso de blindados para proteger os agentes.
Guerra entre facções em Costa Barros
Nos dias anteriores à megaoperação, o Complexo da Pedreira, região em Costa Barros, foi palco de uma violenta disputa entre o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro (TCP). Entre o domingo 26 e a madrugada de segunda-feira (27), moradores viveram momentos de terror em meio a intensos tiroteios e ataques com granadas.
Tragicamente, uma idosa de 60 anos, Marli Macedo dos Santos, foi morta após invasão e tiroteio em seu imóvel, que ficou crivado de balas e marcas de explosões. A violência deixou dezenas de atingidos no meio do fogo cruzado e impacta profundamente as famílias que vivem nessas comunidades.
Contexto e consequências
Esse conflito armado reflete uma disputa histórica pelo domínio do tráfico de drogas, agravada pela ausência de controle do Estado e pela negação do governo federal em reconhecer o aspecto terrorista dessas organizações. A população sofre com o pânico constante, queda na qualidade de vida e medo nas suas próprias casas.
O governador do Rio, Cláudio Castro, reafirmou que a operação será permanente para tentar retomar o controle e destacou a necessidade de aprovação no Supremo Tribunal Federal (STF) de um plano estadual de segurança para essas regiões.
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