O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, adiou a decisão sobre a possível retomada do horário de verão para a próxima semana, após intensas pressões de diversos setores, como bares, restaurantes e aviação, além da sociedade civil.
Durante uma reunião com diretores do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Silveira afirmou que a medida só será implementada se for considerada imprescindível para a economia de energia.
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Segundo o ministro, a discussão sobre o horário de verão é complexa e deve ser avaliada de forma transversal, levando em conta não apenas a economia, mas também as necessidades da sociedade e do setor produtivo.
A reação do setor aéreo foi imediata. Representantes das empresas aéreas destacaram a necessidade de um prazo mínimo de seis meses para que ajustes de horários e conexões entre voos possam ser feitos. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) alertou que a adoção repentina do horário de verão poderá causar mudanças nos horários de voos, impactando cidades brasileiras e internacionais que não adotam a nova hora legal de Brasília. Isso pode resultar em embarques perdidos e problemas de conectividade para os passageiros.
A ABEAR também enfatizou que a possibilidade de adiamento da medida para 2025 está em conformidade com o princípio da previsibilidade, essencial para a organização das operações logísticas e operacionais das companhias aéreas.
Desde 2019, quando a medida foi suspensa pelo governo Bolsonaro, o horário de verão, que consiste em adiantar os relógios em uma hora, deixou de ser adotado. Com essa mudança, os brasileiros passaram a acordar com o sol mais fraco, mas “ganharam” uma hora extra de luz solar ao final do dia.