O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta segunda-feira (22), que estará presente no funeral do Papa Francisco, que será realizado no próximo sábado (26), na Praça de São Pedro, no Vaticano. A cerimônia promete reunir líderes religiosos e chefes de Estado de diversos países para prestar as últimas homenagens ao pontífice argentino, falecido no último domingo (21).
Lula embarcará rumo à Itália acompanhado de uma comitiva composta por ministros e representantes da diplomacia brasileira. O Itamaraty destacou a importância da presença do Brasil no funeral de Francisco, considerado uma das figuras mais influentes do século XXI, especialmente pelo seu papel em favor da justiça social, do meio ambiente e dos direitos dos mais pobres.
“Francisco foi um papa do povo. Sempre estendeu a mão aos mais necessitados e lutou por um mundo mais justo. Sua partida deixa um vazio enorme, mas seu legado seguirá vivo”, disse Lula em nota oficial divulgada pela Presidência da República.
Relação de proximidade
Ao longo dos últimos anos, Lula e Francisco mantiveram uma relação respeitosa e próxima. Em 2020, o então ex-presidente foi recebido pelo Papa no Vaticano, em uma audiência privada na qual conversaram sobre combate à pobreza, desigualdade e defesa da democracia. O encontro foi visto como um gesto de acolhimento por parte do pontífice, reforçando a afinidade entre os dois líderes.
Funeral histórico
O funeral do Papa Francisco será presidido pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, e não contará com a tradicional celebração de canonização papal, atendendo ao desejo pessoal de Francisco por uma cerimônia mais simples. Ele será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, em vez da tradicional cripta da Basílica de São Pedro.
Além de Lula, já confirmaram presença o presidente argentino Javier Milei, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e outros líderes da Europa e América Latina.
O evento será transmitido ao vivo para o mundo todo e deve reunir milhares de fiéis na Praça de São Pedro, em um último adeus ao primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica.