A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou um novo reajuste na conta de luz para 2025, elevando a projeção de aumento para 6,3% , índice que supera a inflação oficial prevista para o ano. O número é preocupante para os consumidores brasileiros, que enfrentam uma alta crescente no custo da energia elétrica, afetando diretamente o bolso das famílias e a competitividade das empresas.
Esse ajuste, além de superar o índice do IPCA (5,05%), também reflete os problemas do setor energético nacional, marcados pela excessiva intervenção do governo, altos encargos setoriais e uma burocracia que encarece o serviço. O orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), responsável por subsídios e benefícios a setores específicos, foi planejado em R$ 8,6 bilhões, valor maior do que o previsto inicialmente, agravando a pressão sobre o preço final da energia.
Além disso, o sistema de bandeiras tarifárias mostra o suporte dos custos para o consumidor: após meses sob bandeira vermelha, que já implica custos adicionais, agora o patamar 2 da bandeira vermelha acarreta mais R$ 7,87 para cada 100 kWh consumidos, tornando a conta ainda mais pesada.
Para a direita, esse cenário evidencia a necessidade urgente de mudanças estruturais no setor elétrico brasileiro, com menos intervenção estatal, redução da carga tributária e foco em eficiência e competitividade. O modelo atual, marcado pelo peso excessivo dos subsídios cruzados e pela falta de privatização efetiva, penaliza diretamente a população e dificulta o crescimento econômico sustentável.
Consumidores e empresários seguem referências de políticas públicas ineficientes que, ao invés de promoverem desenvolvimento, ampliam o custo Brasil e limitam o potencial do país. A pressão sobre o governo para uma reforma profunda no setor energético cresce, enquanto os cidadãos veem que sua renda é corroída por aumentos constantes que refletem mais gestão e populismo fiscal.
