Post de Trump reacende esperança bolsonarista em sanções dos EUA contra Moraes

A recente postagem do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas redes sociais, reacendeu a expectativa entre apoiadores de Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de sanções americanas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua mensagem, Trump afirmou que “Bolsonaro e sua família estão sendo vítimas de uma perseguição política injusta”, e ressaltou que “os Estados Unidos devem agir contra aqueles que violam os direitos humanos e a liberdade de expressão, incluindo Alexandre de Moraes”.

Essa declaração fortaleceu a articulação bolsonarista, que há meses busca apoio internacional para pressionar o governo americano a impor sanções contra Moraes, acusado por esse grupo de abuso de poder e censura. A base para essas possíveis sanções é a Lei Global Magnitsky, que permite aos EUA restringir vistos, congelar bens e proibir a entrada de estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos.

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro tem sido um dos principais interlocutores dessa causa junto a parlamentares republicanos e ao próprio governo Trump, defendendo que Moraes é responsável por ações autoritárias contra opositores políticos no Brasil. Para os bolsonaristas, a manifestação de Trump representa um reconhecimento internacional da suposta injustiça cometida contra o ex-presidente e seus aliados.

Por outro lado, o governo brasileiro, sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, mantém uma postura de cautela e prepara uma resposta diplomática, visando preservar as relações bilaterais. Especialistas destacam que, apesar do impacto simbólico, as sanções têm efeitos limitados e podem ser revertidas por futuras administrações americanas.

De toda forma, o post de Trump reacende a polarização política no Brasil e coloca Alexandre de Moraes no centro de uma disputa que ultrapassa as fronteiras nacionais, envolvendo interesses geopolíticos e ideológicos.

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