Bairros como Araretama e Vale das Acácias concentram 44% dos casos; população é orientada a eliminar água parada
O Boletim da Dengue divulgado nesta quarta-feira (19) pela Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba revelou 132 casos confirmados da doença em 2025, sem óbitos registrados até o momento. Os números referem-se a resultados positivos até 15 de março, período em que, no ano passado, foram contabilizados 13.991 casos. Em 2024, o município enfrentou um surto histórico, com 23.538 confirmações e 18 mortes.
Sete regiões concentram 43,94% dos casos (58 ocorrências):
Bairros | Casos |
---|---|
Araretama | – |
Liberdade | – |
Vale das Acácias | – |
Jardim Regina | – |
Mombaça | – |
Parque São Domingos | – |
Santa Luzia | – |
A Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada em janeiro de 2025 apontou índices críticos em áreas como Moreira César, Karina-Ramos e Centro de Moreira, com infestação do mosquito Aedes aegypti acima de 6% – caracterizando risco grave. A Secretaria de Saúde reforça que a participação da população é essencial para evitar um novo surto.
Equipes do Controle de Vetores estão em força-tarefa nos bairros prioritários, com visitas estendidas até 19h para inspecionar residências e orientar moradores. “A eliminação de criadouros é urgente. Pneus, vasos de plantas e ralos devem ser verificados diariamente”, alerta Ricardo Costa Manso, responsável pelo setor.
Além da dengue, 3 casos de chikungunya foram registrados em 2025. A doença, também transmitida pelo Aedes aegypti, exige a mesma prevenção: eliminação de água parada e uso de repelentes.
- Verifique ambientes internos e externos para eliminar água acumulada.
- Use telas em janelas e portas para evitar a entrada do mosquito.
- Denuncie focos via Prefeitura ou Unidades de Saúde.
COMPARATIVO HISTÓRICO
Ano | Casos | Óbitos |
---|---|---|
2023 | 2.507 | – |
2024 | 23.538 | 18 |
2025 | 132* | 0 |
A Secretaria de Saúde manterá ações intensivas nos bairros de risco e promoverá campanhas educativas para envolver a comunidade. “A prevenção é coletiva. Cada ação individual evita novos casos”, ressalta o órgão