10 mil casos de dengue em Pindamonhangaba

Notícia publicada em: 18 de abril de 2024

A cidade de Pindamonhangaba está enfrentando um aumento significativo nos casos de dengue este ano, conforme revelado pelo Boletim da Dengue divulgado na quinta-feira (18) pela Secretaria de Saúde. Até agora, foram registrados impressionantes 10.169 casos de dengue em 2024, um aumento drástico em comparação com os 2.507 casos confirmados em todo o ano de 2023. Infelizmente, nove pessoas já perderam a vida para a doença este ano.

Os dados atuais são baseados em resultados positivos registrados até o dia 13 de abril. No mesmo período do ano passado, foram registrados apenas 508 casos, destacando a gravidade da situação atual.

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Os bairros mais afetados são Araretama, Ipê, Moreira César, Liberdade, Mantiqueira, Vila São Benedito, Vila Rica, Santana, Vale das Acácias, Pasin e Cidade Jardim. Juntos, esses bairros somam 4.659 casos, representando 45,83% do total de casos na cidade.

Além da dengue, o boletim também registrou 17 casos de chikungunya, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Para combater o mosquito transmissor da doença, a Secretaria de Saúde tem intensificado as ações em toda a cidade e alertado a população para eliminar água parada. Recentemente, o município realizou limpeza nas ruas do Distrito de Moreira César e na região do Castolira. As equipes agora estão concentradas em áreas específicas da cidade, de acordo com as indicações da Secretaria de Saúde sobre os locais mais urgentes.

Paralelamente ao serviço de limpeza, agentes do Controle de Vetores estão realizando uma verdadeira força-tarefa em diversos bairros. “Estamos em uma época de muitas chuvas, registrando volume acima do normal. O grande volume de águas, aliado às elevadas temperaturas, gera condições ideais para a proliferação do mosquito da dengue, especialmente em locais onde existem objetos ou itens que podem acumular água. Desta forma, além do serviço da Prefeitura para limpeza, para posterior nebulização, precisamos da colaboração dos moradores, para que eliminem água parada dos seus quintais”, disse o diretor de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, André Pereira.

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