Pfizer esclarece sobre efeitos colaterais da vacina COVID-19

Recentemente, circulou nas redes sociais uma suposta lista de efeitos colaterais graves associados à vacina COVID-19 da Pfizer-BioNTech, intitulada Comirnaty. A lista, que menciona condições como trombose sanguínea, parada cardíaca, miocardite e morte neonatal, gerou preocupação e desinformação entre o público. No entanto, é importante contextualizar essas informações e entender o que realmente está documentado pela fabricante.

De acordo com a bula da vacina e documentos oficiais, a Pfizer reconhece efeitos colaterais, mas a maioria deles é classificada como muito rara ou desconhecida, com incidência extremamente baixa. Reações muito comuns, como dor no local da injeção, cansaço e febre, afetam cerca de 10% dos vacinados, enquanto eventos graves, como miocardite e pericardite, ocorrem em menos de 0,01% dos casos.

A lista amplamente compartilhada nas redes sociais é considerada enganosa. Muitos dos efeitos mencionados não estão diretamente associados à vacina ou são extremamente raros. Além disso, a Pfizer ressalta que monitora constantemente os relatos de eventos adversos e mantém as autoridades sanitárias informadas, seguindo rigorosos protocolos de segurança.

A Pfizer e outras fabricantes de vacinas destacam a importância da transparência na comunicação sobre efeitos colaterais. No entanto, é crucial que as informações sejam baseadas em dados científicos e não em especulações ou interpretações equivocadas. As vacinas contra a COVID-19 continuam sendo uma ferramenta essencial no combate à pandemia, com benefícios que superam amplamente os riscos.


A desinformação sobre os efeitos colaterais da vacina COVID-19 pode gerar medo e hesitação vacinal. É fundamental que as pessoas busquem fontes confiáveis, como órgãos de saúde e documentos oficiais, para tomar decisões informadas. A Pfizer reitera seu compromisso com a segurança e eficácia de suas vacinas, além de continuar monitorando e relatando eventuais reações adversas às autoridades competentes

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