O conflito geracional no mundo do trabalho: entendendo a Geração Z

Recentemente, esteve em alta nas redes sociais uma discussão sobre a geração Z — composta por indivíduos nascidos entre o fim da década de 1990 e meados dos anos 2000 — e seu suposto desinteresse ou inaptidão para o trabalho. Uma das críticas frequentes estava relacionada à percepção de que eles têm baixa tolerância à frustração e uma expectativa por resultados rápidos e gratificação instantânea.

O que seria atribuído, em parte, ao ambiente digital em que cresceram. No entanto, essa frustração com as “novas gerações” está longe de ser novidade. O suposto conflito de gerações tem sido recorrente na história da humanidade. Sócrates, há mais de 2 mil anos, já expressava sua preocupação com a juventude da época, descrevendo-os como “verdadeiros tiranos”. Hesíodo, em 720 a.C., chamava a juventude de seu tempo de “insuportável, desenfreada, simplesmente horrível”. O conflito de gerações existe desde que o mundo é mundo.

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Mas, também é fato que a complexidade das relações geracionais tem se intensificado. Hoje, ao menos três gerações trabalham juntas — geração X, millennials e geração Z —, até mesmo sem diferenças hierárquicas. A geração X se formou com uma expectativa em relação à estabilidade em uma carreira linear.

Essa percepção foi transmitida aos millennials, que somaram ao caldo uma preocupação também com questões de sustentabilidade e propósito. Já a geração Z acrescentou outro fator importante à sua receita de carreira: o próprio bem-estar.

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