A eleição para a prefeitura de São Paulo foi uma das mais disputadas do país. Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) garantiram vaga no segundo turno, com 29,49% e 29,06% dos votos válidos, respectivamente.
Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar, obteve 28,14% dos votos. Até o momento, 99,52% das urnas foram apuradas.
Ricardo Nunes
Atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes assumiu a gestão da cidade após a morte de Bruno Covas (PSDB) em 2021. Empresário no setor de controle de pragas, Nunes foi vereador de 2013 a 2020, destacando-se em pautas conservadoras e pela defesa da anistia a templos religiosos. Ele é apadrinhado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como um apoiador discreto. Durante sua campanha, Nunes enfrentou acusações de violência doméstica e de envolvimento em contratos suspeitos durante sua gestão como prefeito. Casado e pai de três filhos, Nunes tem sua base eleitoral na zona sul da cidade.
Guilherme Boulos
Guilherme Boulos, deputado federal e ativista do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), disputa pela segunda vez o segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo. Boulos é visto como a principal esperança da esquerda para retomar o controle da cidade, recebendo o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante sua carreira, Boulos foi preso e processado devido ao seu ativismo, mas nunca condenado. Ele conta com Marta Suplicy como vice em sua chapa. Casado e pai de duas filhas, Boulos possui um histórico familiar ligado à medicina e à imigração libanesa.
A disputa entre Nunes e Boulos marca mais uma etapa decisiva para o futuro da capital paulista, e os dois candidatos intensificarão suas campanhas nas próximas semanas.
