No último sábado (9), o Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina deu início à sua mais nova exposição, “Sonoridades de Matriz Africana”.
O evento contou com uma roda de conversa com artistas que exploram a rica diversidade cultural do continente africano. A mostra apresenta uma coleção de esculturas e tambores que destacam a importância dos instrumentos de percussão nas tradições afro-brasileiras, especialmente no candomblé.
Com entrada gratuita, a exposição é uma verdadeira celebração das raízes africanas, utilizando batutas nas cores das bandeiras africanas e peças em cerâmica que imitam a madeira dos tambores originais. Os organizadores enfatizam que esses instrumentos não são apenas objetos musicais, mas também símbolos de comunicação espiritual e preservação da ancestralidade.
“Os tambores são guardiões de histórias únicas, interligando vivos e ancestrais”, explica Lu Chiata, uma das curadoras da exposição.
A mostra busca homenagear a pluralidade cultural da África, mostrando como cada tambor possui formas e sonoridades distintas que refletem as práticas de seus povos. Mauro Celso Barbosa, gestor cultural do museu, ressalta a importância de trazer essas narrativas para o espaço museológico: “Criar novas narrativas é essencial para enaltecer nossa Brasilidade”.
