Mamografia é segura e essencial na prevenção do câncer de mama, afirma CBR em resposta a fake news
Notícia publicada em: 31 de outubro de 2024
O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) reforçou nesta quinta-feira (31) a importância e segurança do exame de mamografia na prevenção do câncer de mama, em resposta à crescente circulação de vídeos em redes sociais que questionam a eficácia e segurança do procedimento.
Segundo o CBR, a mamografia é fundamental para o diagnóstico precoce de alterações mamárias, o que aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento e pode reduzir a necessidade de intervenções invasivas.
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Esses vídeos, que ganharam popularidade na internet, levantam argumentos sem embasamento de que a mamografia pode causar câncer não só nas mães, mas em outras partes do corpo, além de inflamações e problemas de saúde. Em nota, o CBR aconselha pacientes e familiares a buscar informações seguras e comprovadas em fontes confiáveis, reiterando que o exame é seguro e eficaz quando realizado sob supervisão profissional e de acordo com protocolos reconhecidos globalmente.
A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para identificar o câncer de mama no estágio inicial, com capacidade de detectar lesões antes mesmo de serem palpáveis. Estudos populacionais de grande escala realizados nas últimas décadas indicam que o exame contribuiu para uma redução de até 30% na mortalidade por câncer de mama. Conforme orientado pelo CBR, mulheres com mais de 40 anos devem fazer mamografia anualmente, o que eleva a possibilidade de cura para até 98% quando o tumor é detectado precocemente.
O CBR lembra que, em alguns casos, especialmente em mulheres com mamas densas, pode ser necessário complementar o exame com ultrassom ou ressonância magnética, garantindo assim maior precisão diagnóstica. A entidade também destacou o problema da fila de espera para mamografias no Sistema Único de Saúde (SUS), atualmente com cerca de 77 mil brasileiros aguardando pelo exame, com espera média que ultrapassa 80 dias. As subnotificações podem fazer com que o tempo de espera real seja ainda maior, alerta o CBR.
Em seu comunicado, o CBR reafirma o compromisso com a saúde feminina e a luta contra a desinformação, reforçando a importância do acesso adequado a exames de prevenção e de combate às notícias falsas que ameaçam a prevenção e o tratamento de doenças.
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