O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), anunciou na segunda-feira, 2 de setembro de 2024, a antecipação das festividades natalinas para 1º de outubro.
Em um movimento que levanta suspeitas, Maduro afirmou que “setembro já tem cheiro de Natal” e que, como gesto de agradecimento ao povo, decretaria o início das celebrações mais cedo. Contudo, essa decisão parece ser mais uma tática para desviar a atenção dos venezuelanos das crises política e econômica que se aprofundam no país.
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Não é a primeira vez que Maduro utiliza o Natal como uma cortina de fumaça para ocultar a realidade sombria que aflige a Venezuela. Em 2020, em meio ao caos gerado pela pandemia de Covid-19 e pela pressão econômica, o presidente já havia antecipado as celebrações para 15 de outubro. No ano seguinte, repetiu a manobra, decretando a chegada do Natal em 4 de outubro. Esses movimentos são amplamente vistos como tentativas desesperadas de manipular a opinião pública, mascarando a incapacidade de seu governo em resolver os problemas fundamentais que assolam o país.
Enquanto Maduro se empenha em criar uma atmosfera de “paz, felicidade e segurança”, a realidade é que milhões de venezuelanos continuam a sofrer com a falta de alimentos, medicamentos e serviços básicos. A antecipação do Natal, longe de ser um gesto de solidariedade, revela-se uma estratégia cínica para distrair a população da verdadeira gravidade da crise.
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