“Lula e o drama do ‘sobrevivente’ dos R$ 46 mil por mês: um verdadeiro sacrifício presidencial”

Nesta terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma demonstração de desconexão com a realidade da maioria dos brasileiros ao afirmar que seu salário bruto de R$ 46 mil mensais “não é fácil de viver”. Segundo Lula, após descontos de Imposto de Renda e contribuição partidária, sobra cerca de R$ 21 mil para suas despesas pessoais. “Eu levanto todo dia, me olho no espelho e falo: ‘Oh Lula, eu quero aumento’. E eu falo: ‘Você não vai ter'”, brincou o presidente, em tom de deboche.

A declaração ocorre em meio à proposta do governo de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, enquanto ao mesmo tempo planeja aumentar a carga tributária sobre os mais ricos, como forma de compensar a renúncia fiscal. Lula defende uma justiça tributária que deve pesar mais sobre os “altos ganhos”, mas sua fala sobre cláusulas e impostos expõe um distanciamento preocupante das dificuldades reais enfrentadas por milhões de brasileiros que vivem com muito menos.

Enquanto o presidente brinca com aumentos salariais imaginários, milhões de trabalhadores enfrentam dificuldades para suprir suas necessidades básicas. O salário mínimo, embora reajustado para R$ 1.518 em 2025, ainda é insuficiente para garantir qualidade de vida a quem luta diariamente para sustentar suas famílias.

Aumentar impostos sobre empresas e cidadãos que geram empregos e riqueza pode comprometer ainda mais o crescimento econômico do país. A proposta de aumentar a tributação sobre aqueles que ganham mais de R$ 1 milhão por ano, se aprovada, pode desestimular investimentos e agravar a crise fiscal.

O desafio real do Brasil passa por fomentar um ambiente favorável ao emprego, à iniciativa privada e ao empreendedorismo, promovendo prosperidade para todos, e não por discursos que aumentem a divisão e pressionem ainda mais o contribuinte médio, que já sente no bolso o peso da alta carga tributária.

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