A Polícia Civil de Taubaté continua investigando a morte de Bryan Schroll, de 9 anos, ocorrida após ele ter passado mal na EMEF José Sant’Anna de Souza. Apesar de o laudo definitivo ainda não ter sido divulgado, as investigações apontam para a possibilidade de envenenamento por substância tóxica.
Os primeiros exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) indicaram hemorragia cerebral e AVC como causa da morte, com indícios da presença de uma substância tóxica. A polícia aguarda os resultados de exames complementares para identificar a substância exata e determinar como Bryan teve contato com ela.
A delegacia responsável pelo caso está colhendo depoimentos de funcionários da escola, colegas de classe e familiares de Bryan. Imagens das câmeras de segurança da escola estão sendo analisadas para tentar identificar qualquer comportamento suspeito ou acesso a substâncias perigosas.
A morte de Bryan levanta preocupações sobre a segurança na escola, já que três outras crianças apresentaram sintomas semelhantes nas semanas seguintes:
- Menino de 6 anos: Passou mal no mesmo dia que Bryan, com vômitos e dor de cabeça.
- Aluno de 13 anos: Relatou fezes com gosma e dor abdominal em 10 de março.
- Menina: Encaminhada à UPA em 13 de março após náuseas e vômitos.
As autoridades investigam se há alguma ligação entre esses casos e a morte de Bryan. A Prefeitura de Taubaté coletou amostras de alimentos e água da escola para análise, mas os resultados ainda não foram divulgados.
Enquanto as investigações prosseguem, a Secretaria de Educação reforçou a proibição de alimentos trazidos por alunos, professores ou funcionários para dentro da escola, medida que já existia mas não era cumprida. Pais cobram medidas adicionais para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos.
O caso continua a gerar grande comoção e expectativa na comunidade, que aguarda respostas sobre as causas da morte de Bryan e as medidas que serão tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam.