A Polícia Militar de São Paulo ultrapassou a marca de 900 missões de transporte de órgãos para transplantes, utilizando seus helicópteros Águia. Esse serviço, que é essencial para garantir que os órgãos cheguem em perfeitas condições para os pacientes, é uma verdadeira corrida contra o tempo.
A rapidez no transporte é determinante para o sucesso dos procedimentos, especialmente em casos como o do coração, que tem um tempo de isquemia de apenas quatro horas.
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Operando há 23 anos, o Comando de Aviação da PM já contabiliza 937 transportes de órgãos, somando mais de 370 horas de voo. A eficiência desse serviço se torna ainda mais importante nesta sexta-feira (27), que marca o Dia Nacional da Doação de Órgãos, reforçando a necessidade de conscientização sobre a doação.
As missões de transporte aéreo são coordenadas pela Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do estado, que aciona as aeronaves sempre que um órgão precisa ser deslocado com urgência entre cidades. “Quanto menor for o tempo de isquemia, mais rápido precisa ser feito o deslocamento entre os hospitais”, explica o tenente Régis Marques, do Comando de Aviação da Polícia Militar, destacando a importância de agir rapidamente para garantir que o órgão seja aceito pelo corpo do receptor.
O trabalho, que é realizado por uma equipe sempre de prontidão, envolve o transporte de órgãos em caixas térmicas lacradas, com gelo e substâncias para manter a temperatura ideal. Além do coração, pulmões e fígados, que possuem tempo de isquemia variando entre 4 e 12 horas, estão entre os mais transportados.
“É um dos trabalhos mais gratificantes que realizo aqui”, conclui o tenente Marques, que já atua no serviço há mais de um ano e meio.
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