O governador Tarcísio de Freitas e o ministro de Comércio Internacional do Canadá, Maninder Sidhu, discutiram, nesta quarta-feira (27/08), possibilidades de aumentar a relação comercial entre o Estado de São Paulo e o país da América do Norte. A comitiva do governo canadense, acompanhada de representantes de empresas do país, foi recebida no Palácio dos Bandeirantes pelo chefe do Executivo estadual. Ambos ressaltaram a importância da retomada das negociações comerciais entre o Mercosul e o Canadá, após o aumento de tarifas de importação pelos EUA.
“O que nós mais queremos é trazer as empresas canadenses para o Estado de São Paulo e também levar as nossas empresas para lá”, disse Tarcísio de Freitas. “Faremos todos os esforços necessários para que o acordo Mercosul-Canadá possa ser fechado e proporcionar aumento e melhoria das relações comerciais entre os países”, completou o governador. “O acordo com o Mercosul é realmente muito importante. Há dois dias retomamos essa intenção e vamos trabalhar para concluí-la. Não somos concorrentes, nós nos complementamos”, afirmou Maninder Sidhu.
O secretário Chefe da Casa Civil, Arthur Lima, acompanhou o encontro, assim como o chefe da Assessoria Internacional do governo paulista, Samo Tosatti. Participaram ainda a secretária de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende; o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan; e representantes da InvestSP, agência de promoção de investimentos de São Paulo. Já o ministro canadense estava acompanhado do embaixador do Canadá no Brasil, Emmanuel Kamarianakis, e de representantes do consulado em São Paulo.
Das empresas, participaram do encontro representantes da Blackberry, da Air Canadá, da Alcance Solutions, EM Fluids, CAE, PI2 Technologies, entre outros. Eles puderam fazer uma breve apresentação dos negócios realizados no Brasil, principalmente no Estado de São Paulo. Um dos relatos foi feito pelo representante da CAE, Luciano de Souza. A empresa, com sede em Guarulhos, atua com simuladores de aviação para treinamento de pilotos da Latam, Gol e Azul, além da aviação executiva. Atualmente, eles dispõem de 16 simuladores, fomentando a aviação brasileira.
