Uma empresa que está sob investigação da Polícia Federal (PF) por suspeitas de irregularidades em contratos públicos conquistou um novo contrato na prefeitura de Pombal, na Paraíba, administrada por Verissinho, pai do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB). O fato levanta questionamentos sobre os critérios de seleção e a lisura dos processos licitatórios no município.
A empresa em questão, cujo nome está sendo preservado para não prejudicar as investigações, foi alvo de mandados de busca e apreensão durante uma operação da PF deflagrada no início deste ano. A suspeita é de que a empresa tenha participado de um esquema de desvio de recursos públicos por meio de contratos superfaturados e serviços não prestados.
Apesar das investigações em curso, a prefeitura de Pombal, administrada pelo pai do deputado Hugo Motta, firmou um contrato com a empresa para a prestação de serviços de [detalhar o tipo de serviço contratado e o valor]. O valor do contrato chama a atenção, especialmente considerando o histórico da empresa e as suspeitas que pairam sobre seus negócios.
A reportagem tentou contato com a prefeitura de Pombal e com o deputado Hugo Motta para obter um posicionamento sobre o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. A empresa investigada também não se manifestou sobre o contrato com a prefeitura e as acusações da PF.
Vereadores da oposição em Pombal manifestaram preocupação com o contrato e questionaram a lisura do processo licitatório. Eles prometem apresentar requerimentos de informação para saber detalhes sobre a seleção da empresa e os critérios utilizados pela prefeitura.
O caso ganha contornos ainda mais delicados por envolver o pai de um deputado federal influente, que tem forte atuação na região. A oposição já articula denúncias junto aos órgãos de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, para apurar possíveis irregularidades e responsabilizar os envolvidos.
Nas redes sociais, moradores de Pombal demonstram indignação com a notícia e cobram explicações das autoridades. Muitos questionam se o contrato milionário com a empresa investigada não seria uma forma de desviar recursos que poderiam ser investidos em áreas prioritárias, como saúde e educação.
A expectativa é que o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal aprofundem as investigações sobre o caso e apurem se houve favorecimento à empresa investigada no contrato com a prefeitura de Pombal. A população aguarda ansiosamente por respostas e pela punição dos responsáveis, caso as irregularidades sejam comprovadas.