Economia da Argentina Deve Crescer Mais que o Dobro do Brasil em 2025, Apontam Projeções Oficiais

A economia da Argentina está projetada para registrar um crescimento robusto em 2025, com expectativas de expansão superiores ao dobro dos impostos previstos para o Brasil, segundo análises recentes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Banco Mundial.

De acordo com o relatório da OCDE, a Argentina deve apresentar um crescimento de 2,7% em 2025, após uma contração estimada de 3,3% em 2024. Em comparação, o Brasil tem uma previsão de crescimento de aproximadamente 1,9% para o mesmo ano, refletindo um ritmo de recuperação mais lento e gradual. A OCDE destaca que a Argentina enfrenta desafios significativos, como inflação alta, reservas cambiais, baixas e ajustes fiscais, mas espera que os esforços de reforma e melhoria no clima internacional promovam a retomada econômica no próximo ano.

O Banco Mundial reforça esse otimismo sobre a Argentina, elevando sua previsão de crescimento do país para 5,5% em 2025, a mais alta da América Latina. Esse impulso é direcionado a setores estratégicos como agricultura, energia e mineração, além da adoção de medidas que favoreceram a estabilidade macroeconômica e a confiança dos investidores. A entidade ressalta que estas projeções vêm após dois anos de execução de recessão na Argentina, sinalizando uma forte recuperação.

Em contrapartida, o Brasil projeta um crescimento econômico mais moderado. Conforme análise da consultoria Deloitte, o país cresceu cerca de 3,4% em 2024, impulsionado pela demanda interna, mas deve desacelerar em 2025 devido à pressão inflacionária, juros elevados e desaceleração no consumo e investimentos. A expectativa para o Brasil é de crescimento próximo de 2% em 2025, um cenário mais estável, porém menos acelerado que o da vizinha Argentina.

A disparidade nas projeções entre os dois países tem múltiplas causas, incluindo o contexto interno de cada um e as reformas em curso. Na Argentina, o governo busca consolidar a melhoria econômica por meio de reformas estruturais e ajustes fiscais, enquanto o Brasil enfrenta desafios fiscais e financeiros que limitam uma retomada mais ágil.

Este cenário coloca a economia argentina como uma das lideranças regionais no próximo ano, em um momento em que as economias latino-americanas em geral enfrentam incertezas causadas por dívidas comerciais globais, altas taxas de inflação e volatilidade cambial.

Compartilhe esse post :

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest