O corpo de Márcia Regina da Conceição foi encontrado na noite de terça-feira (18) em um ribeirão sob uma ponte na Estrada da Água Branca, no bairro Pedrinha, em Guaratinguetá. A vítima, identificada pela Polícia Civil, apresentava perfurações no pescoço causadas por arma branca, indicando um crime violento e premeditado. Marcas de sangue na ponte sugerem que o corpo pode ter sido arremessado no ribeirão após a agressão.
“A região é erma e a noite chuvosa dificultou a localização de testemunhas”, explicou a escrivã da Polícia Civil, que acompanhou os trabalhos periciais. O corpo foi resgatado por equipes do Instituto de Criminalística e Corpo de Bombeiros, enquanto a Polícia Militar isolou o local para preservação da cena do crime.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio e busca identificar os responsáveis. Márcia vestia calça jeans e blusa azul no momento do crime. A ausência de testemunhas e a falta de câmeras de segurança na área complicam as investigações.
“A impunidade é um incentivo para os criminosos. É preciso punir exemplarmente quem comete crimes hediondos”, ressaltou um morador de Pindamonhangaba, que preferiu não se identificar.
O crime reacende o debate sobre a falta de efetivos policiais e infraestrutura de vigilância em áreas rurais e periféricas. “Isso mostra que a criminalidade não respeita fronteiras. Precisamos de mais polícia nas ruas e menos burocracia”, defendeu um comerciante local.
Guaratinguetá, conhecida como “Cidade dos Peregrinos”, enfrenta desafios recorrentes em segurança pública. Enquanto a Polícia Civil trabalha para elucidar o caso, a população exige ações concretas para combater a violência.
“A segurança não pode ser só para eventos. Precisamos de proteção no dia a dia”, concluiu Ana Souza, moradora de Pindamonhangaba.
A Polícia Civil aguarda resultados de perícias para avançar nas investigações. A comunidade pede mais patrulhamento na Estrada da Água Branca e instalação de câmeras de segurança em áreas de risco.