O boneco Labubu, sucesso entre jovens e adultos apaixonados pela cultura pop e design, tem ganhado destaque nas redes sociais e vitrines pelo mundo. No entanto, apesar da aparência fofa e carismática, o brinquedo não é indicado para crianças, conforme alertam especialistas e o próprio fabricante, Pop Mart.
Apesar da popularidade crescente, o Labubu é classificado como um art toy e direcionado para colecionadores acima de 15 anos. Diferentemente dos brinquedos comuns, ele não passa pelos rigorosos testes de segurança exigidos para produtos infantis. Muitas vezes, contém peças pequenas, detalhes frágeis e usa materiais e tintas que não podem ser seguros para o público infantil, representando risco de invasão, alergias ou acidentes.
O boneco é famoso pela sua mistura de elementos fofos e motivos considerados “macabros”, o que também levanta questionamentos espirituais por parte de líderes religiosos e influenciadores digitais, que alertam para o impacto simbólico das figuras, que fogem do design típico de brinquedos infantis.
Produzido principalmente como peça de colecionador, o Labubu é vendido em embalagens surpresa (“caixas cegas”) e pode custar cerca de R$ 127 em importadoras brasileiras, setor em que já há registros de falsificações que movimentam milhares de dólares no mercado paralelo.
Os especialistas recomendam que famílias com crianças evitem o contato dos pequenos com esses colecionáveis. A orientação é guardar os bonecos em locais fora do alcance infantil, como vitrines fechadas, para evitar acidentes e manter a integridade das peças.
Além dos cuidados físicos, a conscientização sobre a adequação do brinquedo à faixa etária é fundamental para garantir um ambiente doméstico seguro e tranquilo. O Labubu, portanto, deve ser visto como um objeto cultural e artístico para adultos, e não como um brinquedo comum destinado às crianças.