Aumento Alarmante de Casos de Dengue em Pindamonhangaba em 2024: Ações e Prevenções

Pindamonhangaba enfrenta aumento expressivo de casos de dengue em 2024

Pindamonhangaba, uma cidade conhecida por sua rica cultura e história, está enfrentando um desafio de saúde pública. O número de casos de dengue na cidade aumentou drasticamente em 2024, atingindo um total de 6.898, conforme divulgado no Boletim da Dengue na quinta-feira (14). Infelizmente, o número de mortes se mantém em quatro neste ano.

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Os dados, que são resultados positivos registrados até o dia 16 de março deste ano, mostram um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 210 casos. Em todo o ano de 2023, houve 2.507 confirmações da doença.

Os bairros mais afetados são Ipê, centro de Moreira César, Araretama, Vila São Benedito, Mantiqueira, Santana, Pasin e Vila Rica. Juntos, esses bairros somam 2.579 casos, representando 37,39% do total de casos na cidade.

Além da dengue, o boletim também registrou três casos de chikungunya, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Para combater o mosquito transmissor dessas doenças, a Secretaria de Saúde tem intensificado as ações em toda a cidade e alertado a população para eliminar água parada. Recentemente, o município realizou limpeza nas ruas do Distrito de Moreira César e na região do Castolira. Agora, as equipes estão concentradas em áreas específicas da cidade, de acordo com indicações da Secretaria de Saúde sobre quais os locais mais urgentes.

Paralelamente ao serviço de limpeza, agentes do Controle de Vetores estão realizando uma força-tarefa em diversos bairros. “Estamos em uma época de muitas chuvas, registrando volume acima do normal. O grande volume de águas, aliado às elevadas temperaturas, gera condições ideais para a proliferação do mosquito da dengue, especialmente em locais onde existem objetos ou itens que podem acumular água. Desta forma, além do serviço da Prefeitura para limpeza, para posterior nebulização, precisamos da colaboração dos moradores, para que eliminem água parada dos seus quintais”, disse o diretor de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, André Pereira.