A África enfrenta um aumento alarmante de casos suspeitos de mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos), somando quase 30 mil ocorrências neste ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A maior parte dos casos foi registrada na República Democrática do Congo, onde a falta de testes adequados tornou a situação ainda mais crítica. O relatório, divulgado nesta segunda-feira (23), aponta que mais de 800 pessoas morreram com suspeita da doença no continente.
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Além do Congo, o Burundi, país vizinho na África Central, também está enfrentando um aumento significativo de casos, alimentando preocupações sobre a propagação do vírus na região. Embora a mpox seja geralmente leve e cause sintomas semelhantes aos da gripe, como febre e lesões no corpo, em alguns casos, ela pode ser fatal.
A OMS destacou um aumento de 78,5% no número de novos casos em 2023, comparado a 2022, com 14.957 casos e 739 mortes confirmadas em sete países africanos. No total, foram registrados 29.342 casos suspeitos e 812 mortes no continente até 15 de setembro de 2024.
Globalmente, foram notificados 2.082 casos confirmados de mpox apenas em agosto, o maior número desde novembro de 2022. Para ajudar a combater o surto, o Banco Mundial anunciou no último sábado um financiamento de US$ 128,89 milhões para dez países africanos.
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