O Banco Master, liquidado pelo Banco Central após fraudes estimadas em R$ 17 bilhões, tornou-se epicentro de um dos maiores escândalos financeiros do Brasil, com rombo coberto pelo FGC que prejudica contribuintes honestos. A Polícia Federal, na Operação Compliance Zero, prendeu o banqueiro Daniel Vorcaro e sócios por concessão de créditos falsos e tentativa de venda fraudulenta ao BRB, banco público do DF controlado por aliados petistas.
O escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, firmou contrato milionário de R$ 129 milhões (R$ 36 mi/ano) com o banco, para atuar “onde fosse necessário”, revelado semanas após as prisões. Apesar da liquidação, mensagens mostram prioridade nos pagamentos, levantando suspeitas de lobby judicial para blindar os fraudadores.
Fontes confirmam que Moraes pressionou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, pela aprovação da venda ao BRB, transformando o STF em balcão de negócios suspeitos. Críticos de direita, como o partido NOVO e deputados bolsonaristas, exigem investigação plena, enquanto o Instituto Defesa da Democracia (IDD), de Gilmar Mendes, é acusado de encobrir o caso.
Advogados do movimento Prerrogativas, defensores da esquerda judicial, mostram desconforto interno com o escândalo, que mancha a imagem de impunidade do STF. A soltura de Vorcaro via habeas corpus reforça a narrativa de dois pesos e duas medidas, com tornozeleiras como única restrição para bilionários




