Greve de Caminhoneiros: Paralisação Nacional Inicia Hoje e Divide Categoria
O Supremo Tribunal Federal (STF) não se manifesta diretamente, mas uma ala de caminhoneiros autônomos, liderada pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), convoca paralisação geral a partir desta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, em todo o Brasil. Francisco Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, anunciou o movimento em redes sociais e na Câmara dos Deputados, estimando adesão inicial de 20% dos cerca de 1,2 milhão de autônomos. Entidades majoritárias da categoria rejeitam a greve, citando riscos políticos ligados a anistia do 8 de Janeiro e temendo uso como “massa de manobra”.
Reivindicações Principais
A UBC protocolou pauta na Presidência da República, enfatizando legalidade constitucional para a mobilização. Líderes como Chicão e o desembargador aposentado Sebastião Coelho destacam demandas trabalhistas, apesar de declarações anteriores ligando a atos bolsonaristas.
Posição da Categoria e Riscos
A maior parte dos caminhoneiros diverge, com entidades refutando adesão formal e alertando para impactos como os de 2018, que causaram desabastecimento de combustíveis e alimentos. Organizadores negam motivação política, focando em condições precárias de estradas e custos altos, mas divisões enfraquecem o movimento. Governo monitora, sem resposta oficial até o momento.





