A Polícia Militar Ambiental de São Paulo, em conjunto com o Ministério Público do estado, deflagrou, nesta quarta-feira, a segunda fase da Operação Cangalha, para coibir a confecção e soltura de balões.
Durante a ação, dez fábricas clandestinas foram fechadas e três homens foram presos em bairros da capital e da Grande São Paulo.
Ao todo, 109 balões foram apreendidos. A soltura de balões representa risco extremo de incêndios florestais, acidentes aeronáuticos e danos ao patrimônio público e privado.
Além de ser perigosa, a prática configura crime. A coordenadora da Defesa Civil do Estado de São Paulo, tenente Ludmyla Alcântara, explica que além do risco de atingir áreas residenciais ou rurais, a soltura de balão provoca riscos à aviação.
A pena para quem solta balões pode chegar a três anos de detenção.
Denúncias em caso de flagrante de balões no ar podem ser feitas pelos telefones 190, da Polícia Militar, ou pelo 199, da Defesa Civil.