O Governo do Estado de São Paulo publicou na última sexta (22), lei º 18.181, que reconhece como de relevante interesse cultural o antigo ‘Caminho do Ouro Paulista’. A rota turística que abrange Taubaté e municípios vizinhos vizinhos: Lagoinha, Cunha, Pindamonhangaba, Tremembé e São Luiz do Paraitinga.
O Antigo Caminho do Ouro Paulista foi uma das principais rotas utilizadas no período colonial para o transporte de ouro, mercadorias e desenvolvimento, ligando o interior paulista ao litoral.
Com o reconhecimento oficial do caminho como patrimônio cultural, a história será preservada, além de fomentar o turismo sustentável, a valorização da cultura local, a geração de empregos e o impulsionamento da economia dos municípios que compõem a rota.
CAMINHO DO OURO EM TAUBATÉ
Em junho deste ano aconteceu a primeira viagem de reconhecimento dos trechos mapeados do Antigo Caminho do Ouro Paulista, com representantes de Taubaté, Lagoinha, Cunha e Tremembé. A iniciativa uniu esforços entre municípios e lideranças regionais para identificar os atuais atrativos, pontos de apoio, acessos e outras potencialidades turísticas e culturais dos caminhos que, há séculos, foram percorridos pelos antigos bandeirantes e tropeiros que contribuíram para a formação e desenvolvimento econômico do Vale do Paraíba e da Serra do Mar.
Outra iniciativa foi o 1º Passeio Ciclístico Caminho do Ouro, que percorreu 70,5 quilômetros de áreas históricas e naturais de Taubaté que integravam a antiga rota colonial do ouro. O percurso passou por capelas, cachoeiras e outros pontos históricos, com largada e chegada em frente ao Convento Santa Clara. A iniciativa ressaltou o trabalho da paleógrafa Lia Mariotto, cujas pesquisas comprovaram que Taubaté integrava a rota colonial entre os séculos XVII e XVIII, por onde o ouro extraído de Minas Gerais seguia em direção ao litoral brasileiro.