Marcos Dantas, professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-servidor público em uma secretaria durante o governo Lula, está no centro de uma grande controvérsia nas redes sociais. Em uma publicação feita na plataforma X (antigo Twitter), o professor fez um comentário chocante e ofensivo, sugerindo que Vicky Justus, filha de 5 anos do empresário e apresentador Roberto Justus, deveria ser guilhotinada por exibir uma bolsa avaliada em R$ 14 mil, presente dado pelos pais.
A mensagem gerou uma onda imediata de críticas e indignação, tanto pelo teor violento quanto pela exposição da criança. Após a repercussão negativa, Marcos Dantas apagou o post, mas o estrago já estava feito. A publicação foi amplamente compartilhada e criticada por usuários de diferentes perfis, que condenaram a incitação à violência contra uma criança.
Em resposta, Roberto Justus e sua esposa, Ana Paula Siebert, gravaram um vídeo neste domingo para anunciar que irão processar o professor Marcos Dantas, uma psicóloga e outras pessoas que, segundo eles, usaram as redes sociais para incitar ou estimular a morte da filha do casal. O casal ressaltou que a proteção da criança é prioridade e que não aceitarão ameaças ou ataques de qualquer natureza.
Marcos Dantas é conhecido por suas posições políticas de esquerda e sua atuação acadêmica. No entanto, o episódio gerou debates sobre os limites da liberdade de expressão, o respeito às crianças e o uso das redes sociais para disseminar mensagens de ódio. Muitos questionam o papel de servidores públicos e professores universitários ao fazerem declarações polêmicas que podem incitar violência.
O processo judicial ainda está em fase inicial, mas promete ganhar repercussão nos próximos dias. O caso também reacende discussões sobre o ambiente tóxico nas redes sociais e a responsabilidade dos usuários, especialmente figuras públicas, em suas manifestações online.