Governo brasileiro nega translado do corpo de Juliana Marins enquanto concede asilo e avião a condenada estrangeira

O caso da jovem brasileira Juliana Marins, que morreu após uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, expõe a incoerência e a falta de prioridade do governo brasileiro em proteger seus cidadãos. Enquanto a família de Juliana luta para trazer o corpo da jovem ao Brasil, o governo federal recusou-se a custear o translado, alegando que essa despesa é responsabilidade da família. Em contrapartida, o mesmo governo concedeu asilo político e transporte aéreo oficial para uma mulher estrangeira condenada, gerando revolta entre a população.

A tragédia de Juliana Marins

Juliana, de 26 anos, caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e ficou quatro dias exposta a condições adversas até que seu corpo fosse resgatado. A operação de busca foi marcada por atrasos e falta de estrutura, o que gerou críticas e acusações de negligência das autoridades locais. A família, desesperada, buscava apoio do governo brasileiro para trazer o corpo da jovem de volta ao país, mas recebeu a negativa do Itamaraty.

Governo concede privilégios a condenada e ignora brasileira

Enquanto o governo se recusa a ajudar no translado do corpo de Juliana, a população tomou conhecimento de que a administração federal concedeu asilo político e disponibilizou avião oficial para transportar uma mulher estrangeira condenada, que possui condenações na Operação Lava Jato. O senador Magno Malta criticou duramente essa disparidade, afirmando que o Brasil “abandona os seus e abraça criminosos”, denunciando “dois pesos e duas medidas” na atuação do Itamaraty.

Solidariedade de Alexandre Pato

Diante da omissão do governo, o ex-jogador Alexandre Pato se prontificou a custear integralmente o translado do corpo de Juliana Marins, assumindo uma responsabilidade que deveria ser do Estado. O gesto do atleta foi amplamente elogiado, contrastando com a burocracia e a falta de sensibilidade do governo federal.

Repercussão e indignação popular

Nas redes sociais, brasileiros invadiram perfis oficiais do governo indonésio para cobrar explicações sobre a demora no resgate e expressar revolta com a postura do governo brasileiro, que não agiu com a mesma rapidez e empenho em defender uma cidadã brasileira quanto em proteger uma estrangeira condenada.

Reflexão sobre prioridades do governo

O episódio evidencia a necessidade urgente de revisão das prioridades do governo federal, que parece mais preocupado em proteger aliados políticos estrangeiros do que em amparar seus próprios cidadãos em momentos de crise. A população exige respeito e dignidade para quem representa o Brasil, dentro e fora do país.

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