O conflito entre Irã e Israel intensificou-se nos últimos dias, com uma série de ataques aéreos e mísseis que já resultaram em mais de 90 mortes e centenas de feridos em ambos os países. A escalada da violência começou na última sexta-feira (13), quando Israel lançou uma ofensiva contra dezenas de alvos militares e instalações nucleares no Irã, incluindo o complexo nuclear de Isfahan, causando pelo menos 78 mortos e mais de 320 feridos, segundo autoridades iranianas.
Em retaliação, o Irã disparou centenas de mísseis balísticos contra cidades israelenses, como Tel Aviv, Haifa e Petach Tikva, onde prédios residenciais foram atingidos, deixando pelo menos cinco mortos e cerca de 80 feridos, conforme o Serviço Nacional de Emergência de Israel. O sistema de defesa antimísseis israelense, conhecido como Domo de Ferro, foi acionado para interceptar os projéteis iranianos, com apoio dos Estados Unidos, segundo fontes governamentais americanas1.
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma resposta severa aos ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e afirmando que Israel enfrentará um “destino amargo e doloroso”. Entre as vítimas iranianas estão militares de alto escalão, como o chefe da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami, e o general Mohammad Bagheri, além de cientistas nucleares ligados ao programa atômico do país. O Irã denomina sua operação de retaliação como “Prom Verdade 3” e continua lançando ofensivas contra alvos militares israelenses.
O conflito tem provocado preocupação internacional, com o G7 mantendo o tema na agenda global e líderes europeus e americanos expressando apoio a Israel, ao mesmo tempo em que alertam para o risco de uma escalada ainda maior na região. A situação segue tensa, com buscas por vítimas e danos em áreas urbanas, enquanto ambos os países prometem continuar a ofensiva até que seus objetivos estratégicos sejam alcançados.
Este confronto representa uma das maiores crises entre Irã e Israel nas últimas décadas, envolvendo questões nucleares, militares e geopolíticas que podem impactar a estabilidade do Oriente Médio e a segurança global.
