Novembro Roxo: audiência pública na Alesp debate desafios na prevenção à prematuridade

audiência pública na Alesp

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, nesta segunda-feira (11), especialistas, entidades e famílias para debater os desafios da prematuridade na vida de mães e crianças paulistas. O evento faz parte da campanha “Novembro Roxo”, mês internacional de sensibilização sobre a causa.

Promovida pela deputada Marina Helou (Rede), em parceria com a Associação Brasileira de Pais de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade), a audiência pública discutiu os pontos de atenção e os números sobre a prematuridade em São Paulo. Foram abordados os caminhos para a garantia do acesso à Saúde e as iniciativas do Poder Público para essas famílias.

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“A prematuridade é a principal causa de óbito em crianças de até cinco anos de idade”, destacou a secretária do Comitê Estadual de Vigilância à Morte Materna e Infantil, Vilma Luz. Além disso, a especialista também alertou para os fatores de risco para o quadro, como o tabagismo, que leva ao aumento da taxa de prematuros nascidos. “Temos dados preliminares de 2023 e 2024, mas, por enquanto, o que a estatística nos mostra é que nós estamos em aumento”, afirmou.

Atualmente, o Brasil está entre os dez países com as maiores taxas de nascimento de bebês prematuros, com cerca de 330 mil bebês nascendo antes da 36ª semana de gestação todos os anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Cuidado

Proponente do evento e mãe de uma criança nascida prematura, a deputada Marina Helou falou sobre sua experiência e sobre a necessidade de campanhas de conscientização. “É muito importante essa rede de proteção para que esses bebês possam se desenvolver da forma mais saudável possível e para que essas mães possam ter seus direitos e seu acolhimento”, afirmou a parlamentar.

Além disso, a parlamentar também é autora da Lei 17.954/2024, que institui o Dia Estadual da Prematuridade, em 17 de novembro.

A necessidade da qualificação da atenção pré-natal e a vacinação foram destacadas durante o encontro. “O cuidado pode ser profundamente transformador para o resto da vida daquela criança”, disse Marina Helou. “A Assembleia está aberta para que a gente possa, juntos, trabalhar para reduzir o número de prematuros e para que cada bebê tenha seus direitos preservados e o melhor tratamento possível”, completou.

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