Tratoraço contra o aumento dos impostos de Doria ganha rápida adesão no interior de S. Paulo

Notícia publicada em: 5 de janeiro de 2021

Em apenas três dias de organização a adesão se alastrou num movimento impressionante, organizado por lideranças do interior paulista — que se uniram rapidamente através das mídias sociais. As manifestações acontecerão dia 7 (quinta-feira) preferencialmente próximas aos supermercados, para alertar a sociedade que “quem vai pagar a conta é o povo”. Os produtores de praticamente todas as cidades agricolas do Estado estão aderindo em massa ao tratoraço.

Tratoraço contra o aumento dos impostos

O aumento dos impostos (com o fim da isenção de 4,14% sobre o ICMS dos produtos agricolas) incide sobre a cesta básica, e, em cascata, atingirá a economia paulista como um todo. A  parcela da população mais atingida pelos aumentos será a de menor renda, onde o ítem alimentação tem enorme peso em seus rendimentos.

O decreto do governador de S. Paulo, João Dória, já foi seguido por outros aumentos, atingindo até mesmo a importação de remédios contra o tratamento de câncer.

São inumeras atividades atingidas pelo decreto de Doria (veja abaixo). A assembleia legislativa aprovou  o aumento, que passou a vigorar desde o dia 1.o de janeiro, o que causou a revolta o interior de S. Paulo em toda a cadeia produtiva.. O objetivo do tratoraço é reverter a decisão.

O tratoraço do dia 7 tenta fazer com que o governador passe a negociar com a classe produtora, que pede a revogação do decreto.

O comércio também se levanta contra os impostos que atingem vários segmentos economicos (incluindo até a comercialização de carros usados), e  provoca aumento de impostos sobre a comercialização de máquinas e implementos agrícolas.

De modo geral, o decreto de Dória chega, por cascata, a aumentos da ordem de 25 por cento, a partir do fim da isenção do ICMS sobre produtos agricolas (cesta básica).

Veja abaixo a manifestação das lideranças do tratoraço e  o posicionamento de outras entidades com representatividade economica em todo o Estado e no País.

A irritação dos produtores rurais é grande, mas os organizadores garantem a manifestação será pacifica. O chamamento para a desão ao tratoraço continua.