Sargento descreve resgate no RS como ‘catastrófico’ após 19 anos de carreira
Notícia publicada em: 13 de maio de 2024
A primeira equipe de bombeiros de São Paulo, enviada ao Rio Grande do Sul para auxiliar no resgate das vítimas das enchentes, retornou a São Paulo nesta segunda-feira (13). Durante dez dias, mais de 800 pessoas e 170 animais foram resgatados, em uma operação descrita pelo sargento Marcel Carvalho como “catastrófica”.
“Nunca vi um cenário tão catastrófico em 19 anos de carreira”, disse o sargento Carvalho, que passou dez dias na linha de frente dos resgates. Ele participou do salvamento de quatro pessoas e dois cachorros que caíram de um barco em Eldorado do Sul.
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Os 33 militares resgataram 814 pessoas e 170 animais, com o apoio de dois cães, oito viaturas e sete embarcações. O grupo médico também prestou mais de 80 atendimentos ambulatoriais à população e aos policiais que atuavam nas ocorrências.
O tenente Felipe Flora, responsável pelo planejamento das operações e organização de dados, destacou a importância do apoio das forças de segurança de São Paulo. “A nossa presença foi um diferencial naquela situação de início”, disse.
O tenente Fábio Spacassassi relatou que o nível da água, que continuava igual mesmo após dez dias, era o que mais intrigava os bombeiros na operação. Ele e o capitão Franco participaram do resgate do cavalo Caramelo, que comoveu o país.
A equipe ficava instalada na base do Comando Geral dos Bombeiros, em Porto Alegre. “Fomos autossuficientes, não incomodamos em nenhum momento o estado que já sofre com essa calamidade”, disse o major Adriano Baruffaldi, comandante das equipes de SP nas missões no Sul.
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