Competidor de MS fisga peixe de quase 30 kg em torneio paulista

Notícia publicada em: 7 de fevereiro de 2021

 

Praticante da pesca esportiva há dois anos, Adeilton foi competir em Agudos, SP.
Por Nyelder Rodrigues | 26/01/2021 19:03
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Na cultura popular a ‘conversa de pescador’ ganhou tons de brincadeira, mas nesse caso em específico a reportagem do Campo Grande News garante: o pescador está falando a verdade! O peixe fisgado pesou quase 30 kg. A façanha aconteceu na cidade de Agudos,  interior de São Paulo.

“Já rodamos vários lugares, fomos para Dourados, Cabreúva (SP), Primavera do Leste (MT), e agora Agudos (SP) no supercampeonato do Pexe Loko [mesmo nome do pesqueiro onde é realizado o torneio]. Lá enfrentamos gente de todo o Brasil. Tem campeão brasileiro, paulista, goiano”, lembra Adeilton Ribeiro, de 45 anos.

Corretor de imóveis, Adeilton diz que é criado na beira do rio e a pescaria faz parte de sua vida. Porém, a pesca esportiva em pesqueiros, na modalidade pesque e solte, entrou em sua trajetória há apenas dois anos, e desde então não parou.

No torneio em Agudos, fez dupla com “Gabigol”, apelido do garoto de 14 anos que ele chama de ligeiro. “Na pesca meu apelido é Polaco ou Vem Monstro, por que toda vez que pesco um peixe, eu grito ‘vem, monstro’, e aí pegou”, conta, completando.

Para se ter noção do tamanho do peixe, Adeilton tem 1,96 m de altura (Foto: Reprodução)
“Batemos o recorde dos campeões brasileiros e eles mesmo nos disseram que fazia um tempo já que ninguém os venciam. Conseguimos só no primeiro dia 155 kg de pesca. Os goianos conseguiram pescar um peixe de 24,4 kg, e a gente pescou um maior, de 24,44 kg. Em seguida eles pegaram um de 26 kg, mas a gente bateu eles também”, comemora.


O peixe fisgado por Adeilton – ou Vem Monstro como preferir, a escolha é sua! – tem 28 quilos e 810 gramas e foi ajudou o pescador esportivo chegar à final da competição em Agudos, que acontece no próximo dia 21 de fevereiro, com a presença de aproximadamente outras 50 duplas. Todos os peixes são devolvidos para a água.

“No pesqueiro é diferente do rio, pois você não pode usar anzol com fibra. Se tiver, você perde o peixe. E os peixes são muito loucos mesmo, por isso o nome do pesqueiro”, comenta Adailton, explicando ainda que precisou usar uma linha mais forte (050) para não ser arrebentada. Cada competidor fica em sua raia e tem 7 metros para a pescaria. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS