As eleições 2022 serão marcadas pelo fervoroso duelo de narrativas, antes polarizado entre direita e esquerda – (Lula x Bolsonaro), agora conta com a narrativa da terceira via – (Moro).
Em toda a eleição no Brasil, da municipal a Federal, começam com o mesmo discurso sobre acabar com a miséria, investir na educação e melhorar a saúde.
Mas no decorrer do processo eleitoral todos esses discursos caem por terra frente ao poder das narrativas, que dominam o cenário eleitoral devido o seu alto poder de convencimento.
NARRATIVA – exposição de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos mais ou menos encadeados, reais ou imaginários, por meio de palavras ou de imagens.
A narrativa do Bolsonaro vai ser de que o “SISTEMA”, não deixou ele governar, “que ele concretizou obras a décadas abandonadas por governos anteriores”.
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Já o Lula e o bloco progressista, deve vir coma mensagem de que “o Brasil já foi feliz com Lula”, “somente o Lula sabe como reerguer o país”.
Enquanto a 3° via com Sergio Moro, vai buscar base no histórico de combate a corrupção do ex-juiz, quando estava à frente da Operação Lava Jato.
Ainda existe a via suscitada por João Doria, que deve abusar da já desgastada narrativa do “GESTOR”.
Tanto o discurso de Doria, quanto o de Sergio Moro são pobres de conteúdo, com baixo poder de atração.
Mas lembrando que as eleições não são feitas só de flores, existe a possibilidade de Sergio Moro ou Doria irem para um provável 2° turno com Jair Bolsonaro, caso o ex-presidente Lula não suporte os constantes ataques a sua imagem fruto de seu passado recheado de escândalos de corrupção.