Igreja reitera sua posição contrária ao aborto e defende a vida humana

Notícia publicada em: 25 de fevereiro de 2022

Escrito por Talita Galvão

24 FEV 2022 – 16H43 (Atualizada em 24 FEV 2022 – 17H18)

Ivan Kmit

Após a Colômbia descriminalizar o aborto em até 24 semanas, 6 meses, de gravidez, o assunto volta à pauta em uma reflexão feita pelo Bispo de Rio Grande (RS) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers.

“Choramos pelos bebês inocentes da Colômbia que serão impedidos de viver! Choramos também pelas suas mães e famílias pela dor da ausência de um filho morto. Escolhe, pois a vida (Dt 30,19)”, relembrou Dom Ricardo Hoepers.

Em sua missão evangelizadora a Igreja reitera a posição que defende, desde a sua concepção até a morte natural, a integralidade, a inviolabilidade e a dignidade da vida humana, condenando assim todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto.

Igreja sempre assegurou que “o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas”, lembrando que “urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres”.

Colômbia tornou-se o quinto da América Latina a descriminalizar o aborto, que é permitido na Argentina, no Uruguai, na Cuba e na Guiana. No México, é autorizada até 12 semanas em algumas regiões.

Para Dom Ricardo, trata-se de um, verdadeiro, retrocesso para qualquer nação quando não se respeita a vida desde o seu início, quando se mata crianças inocentes.

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“Queremos reiterar como cristãos e cristãs esta defesa: a vida é sagrada, a vida é inalienável e a vida tem uma dignidade que nenhum ser humano, nenhuma nação, nenhuma política podem tirar. Que possamos estar atentos também nós aqui no Brasil e jamais cedermos a esta maldade de excluirmos nossas crianças no ventre materno ou querermos decidir quem pode vir a viver e quem não pode viver. Rezemos pelas crianças inocentes, rezemos pelas mães, rezemos pelas famílias. E que possamos cada vez mais nos unir pela defesa, pelo cuidado e pela salvaguarda de todas as crianças inocentes“.

Fonte: A12